BUDISMO Introdução ao Budismo
Sistema ético, religioso e filosófico
fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por
volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e
lendas, as quais são difíceis de serem distinguidas historicamente entre
si.
Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e
chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de
uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e
passou seis anos jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única
refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos
ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava,
separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma
figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro
Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado,
em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos
aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os
da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos
os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus
discípulos, após sua morte com 80 anos.
O Budismo consiste no ensinamento de como
superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e
plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de
vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma
pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas
Quatro Grandes Verdades de Buda: Pensamento correto: A pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentidos e o pensamento mal. Linguagem correta: A pessoa não deve mentir, enganar ou abusar de ninguém. Comportamento correto: A pessoa não deve destruir nenhuma criatura, ou cometer atos ilegais. Modo de vida correto: O modo de vida não deve trazer prejuízo a nada ou a ninguém. Esforço correto: A pessoa deve evitar qualquer mal hábito e desfazer de qualquer um que o possua. Desígnio correto: A pessoa deve observar, estar alerta, livre de desejo e da dor.
Meditação correta: Ao
abandonar todos os prazeres sensuais, as más qualidades, alegrias e
dores, a pessoa deve entrar nos quatro gráus da meditação, que são
produzidos pela concentração.
Um dos grandes generais hindus, Asoka,
depois do ano 273 a.C., ficou tão impressionado com os ensinos de Buda,
que enviou missionários para todo o subcontinente indiano, espalhando
essa religião também na China, Afeganistão, Tibete, Nepal, Coréia, Japão
e até a Síria. Essa facção do Budismo tornou-se popular e conhecida como
Mahayana. A tradicional, ensinado na India, é chamado de Teravada. · O primeiro, Vinaya Pitaka (Cesto da Disciplina), contêm regras para a alta classe. · O segundo, Sutta Pitaka (Cesto do Ensino), contêm os ensinos de Buda. · O terceiro, Abidhamma Pitaka (Cesto da Metafísica), contêm a Teologia Budista.
O Budismo cpmeçou a ter menos
predominância na Índia desde a invasão muçulmana no século XIII. Hoje,
existem mais de 300 milhões de adeptos em todo o mundo, principalmente
no Sri Lanka, Mianmá, Laos, Tailândia, Camboja, Tibete, Nepal, Japão e
China. Ramifica-se em várias escolas, sendo as mais antigas o Budismo
Tibetano e o Zen-Budismo. O maior templo budista se encontra na cidade
de Rangoon, em Burma, o qual possui 3,500 imagens de Buda.
A divindade: não
existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência do mal e do
sofrimento é uma refutação da crença em Deus. Os que querem ser
iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos espirituais e
transcendentais.
No Budismo a pessoa pode meditar em sua respiração, nas suas atitudes ou em um objeto qualquer. Em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência do seu interior. A Bíblia desabona a doutrina Budista, uma vez que:
Pecado: A Biblia Sagrada apresenta a pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9. (Extraído da Internet)
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