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                                                                                                      Marte - da exploração à colonização...

                                                                                                                Por Ronaldo Rogério de Freitas Mourão

 Marte é o astro que mais impressionou as mentes primitivas em virtude de sua coloração avermelhada que    fez   que fez com que fosse associado às divindades guerreiras em quase todas as mitologias. O seu símbolo   é   a    união da lança com o escudo. Os caldeus lhe deram o nome de Nergal - deus dos infernos   - em    alusão    ao  mestre     das batalhas e campeão dos deuses, entidade de grande poder destruidor, na mitologia babilônica.

 No     Egito    antigo, o     planeta    foi conhecido pela designação de Hardaquer, ou  seja,   Horus    Vermelho,    em virtude de sua cor encarnada, segundo o historiador francês G. Maspero (1846-1916)  em   Histoire     ancienne    des peuples de I´Orient (1894-99). Horus - deus e  falcão - foi muito popular no   Egito.    Era    considerado    a      grande divindade  do céu e dos astros, assim como o falcão é o rei dos espaços aéreos.

  Na Índia, com o nome de Anguaraguem (de anguara, carvão ardente), era adorado como uma   divindade. De acordo com o astrônomo francês F. Arago (179-1853), em  Astronomie    Populaire    (1894), os    indianos    o     nomeavam também de Labitangua, isto é, astro    vermelho (de lobita, vermelho, e angua, astro). Sua influência era  considerada maléfica.

  Os gregos o designavam de Ares (de Aro, matar) - nome da divindade da guerra - que correspondia   a    Marte    na mitologia romana. Deu origem aos vocábulos areografia, descrição da superfície de Marte, e  areógrafo,   aquele   que estuda os aspectos físicos do planeta.

   Em    geral, o   planeta de dois em dois anos, por ocasião de sua oposição, brilha como um  astro     de    primeira magnitude.

   Não    foi  o   seu   brilho   que impressionou o homem ao longo da história, mas, sim, a  sua    tonalidade     muito avermelhada. Até recentemente, desconhecendo a  sua natureza, esta coloração, quando associada às    épocas de máximo brilho, provocou pânico em um grande número de pessoas, como ocorreu em Nova York e na     cidade    do México durante a oposição de 1924. Por ocasião da máxima aproximação de 2003,  recebi  telefonemas de pessoas preocupadas com a possível presença de um objeto não-identificado, de um astro novo ou mesmo   de um sinal    de natureza extraterrestre.

   A mais antiga observação do planeta foi realizada há pelo menos dezessete séculos antes de   Cristo. São       as observações de Bel, escritas em caracteres cuneiformes encontrados em tábuas nas ruínas de Nínive,   capital    da Assíria, que contêm um livro totalmente dedicado ao planeta Marte.

   Foi a observação do movimento de Marte, realizada a olho    nu     pelo   astrônomo    dinamarquês    Tycho-Brahe (1546-1601), durante 21 anos, que conduziu o seu colega alemão    Johannes Kepler (1571-1630) à  descoberta  das leis que regem o movimento dos planetas ao redor do Sol. Assim, substituiu-se o círculo pela elipse.

   Com   o    emprego  da luneta por Galileu Galilei, em 1610, surgiu uma nova época. Já era possível    observar     a superfície   dos    corpos celestes. Galileu registrou o contorno de Marte. No entanto, só em    1659, o     astrônomo holandês Christian Huygens (1629-1675) observou e desenhou Sytis Maior - Golfo     Maior - a   mais      proeminente mancha escura do planeta. Em 1676, o astrônomo francês Dominique Cassini descobriu  as  calotas   polares. Mais tarde, em 1783, o astrônomo inglês Sir William Herschel (1738-1822) registrou a     mudança  de   tonalidade      nas manchas escuras, e anotou, pela primeira vez, as tão faladas alterações sazonais das    calotas   polares, sugerindo mesmo que elas fossem constituídas de gelo.

    Um    dos   mais   sistemáticos observadores de Marte foi o astrônomo alemão Johann     Hieronymus     Schröter (1745-1816), que    o    observou    por   mais de 18 anos em  seu    observatório     de Lilienthal. Schröter. Concedeu especial atenção às manchas escuras, às calotas polares, às deformações aparentes e   acidentais     de    Marte, à direção do eixo, às particularidades do movimento, à posição de Marte na elíptica  e     ao     diâmetro   aparente   do planeta. Convém ressaltar que foi Schröter o primeiro astrônomo que      observou     e    estudou    as    nuvens    da atmosfera marciana.

     Os   primeiros mapas da superfície marciana são os de J.D. Cassini (1666), Maralde  (1719), Herschel (em 1777 e 1779), Schröter (1798), Dawes (1864) e Kaiser (1864), todos   ótimos    observadores, mas     péssimos   desenhistas. Só a partir de R.A. Proctor, em 1869, é que surgiu o  primeiro    mapa    de    real    valor. Cumpre    assinalar, porém, que os  mapas de Beer e de Madler, em 1830 a 1841, se bem que    imprecisos, representam para a areografia, como salientou  o pesquisador italiano Giovanni Schiaparelli, o que a carta de Eratóstenes  foi para a geografia terrestre   há 2.000 anos.

      A  bela carta areográfica de Proctor reúne todos os conhecimentos sobre a superfície de Marte até aquela época. É nessa carta que ele dá o nome de "mares" às regiões escuras e   de "terras", "continentes", "ilhas"   e     "rios" às regiões claras, por analogia com os acidentes terrestres, e que, posteriormente, se revelou falsa.

      Houve um momento na História da Astronomia em que a imaginação e a   criação     do    cientista    muito     se aproximaram da do escritor de ficção     científica. Nessa    época, fins   do    século     XIX     e     início     deste, as interpretações das observações realizadas pelos astrônomos constituíram o elemento principal das motivações  para as histórias de marcianos. Tudo começou durante a posição periélica de 1877, em    três    países: Brasil,    Estados Unidos e Itália. De fato, quase que simultaneamente os estímulos surgiram, inclusive no Brasil, talvez para    espanto daqueles que pouco conhecem a memória nacional. Em nosso país, enquanto     o     astrônomo brasileiro de origem belga Louis Cruls (1848-1908) observava e determinava o período de rotação   do    planeta Marte, o      seu     colega francês, Emmanuel Liais (1826-1900), na época diretor do Imperial Observatório do Rio  de Janeiro, emitia a hipótese de que as variações de coloração das manchas escuras  da     superfície    marciana   estavam      associadas     às mudanças climáticas (períodos de seca e umidade) reinante na   atmosfera do planeta ao longo das quatro diferentes estações do ano marciano.Na Itália, o astrônomo milanês Giovanni Schiaparelli (1835-1910),no Observatório de Milão desenhava uma rede de canais na superfície do planeta    vermelho, que os astrônomos logo em seguida iriam,  com entusiasmo, supor serem canais artificiais de irrigação num planeta árido. Por outro lado, nos   EUA, o     astrônomo norte-americano Asaph Hall (1829-1907), ao lado de sua    esposa Angelina, no Observatório Naval, em Washington, descobriu os satélites Fobos e Deimos.A descoberta desses satélites,previstos anteriormente por Kepler em carta a Galileu,pelo escritor inglês Jonathan Swift (1667-1745) e,pelo filósofo e escritor Voltaire (1694-1778),serviu de grande estímulo para os que desconheciam as  razões científicas destas previsões, não só entre o povo,mas também  entre os escritores de ficção-científica.

       Assim, constituía-se a primeira cena que os anos seguintes iriam teatralizar na forma de um planeta com    uma civilização ultra-avançada e povoado por marcianos belicosos, talvez em     razão     de   Marte, desde a Antigüidade, estar associado à guerra.

       As observações de Marte passaram a ser cada vez mais ricas     em     detalhes     sobre     os     canais     de Schiaparelli e as vegetações de Liais. Elas evidenciaram, de modo eloqüente para a época,     que     os  marcianos existiam de fato. Lá estariam os canais artificiais de irrigação, capazes de levar a água proveniente do   degelo   das calotas polares ao equador, provocando as alterações cromáticas  da     vegetação. Para     confirmar, era suficiente ler os livros dos mais importantes astrônomos da época, dentre  eles     os     norte-americanos    Percival     Lowell (1855-1916) e William Pickering (1858-1938).

       Em 14 de julho de 1965, a primeira sonda - Mariner 4 - sobrevoou o planeta, enviando    as      fotografias    que mostraram uma superfície craterizada, sem canais ou água corrente. Detectou muito    dióxido     de   carbono    na atmosfera e uma pressão estimada em 1% da existente ao nível do mar na Terra. Estava    desfeito  o   sonho     da civilização marciana tecnologicamente superior à terrestre. Após uma série de outras sondas   terem     sobrevoado Marte, com o objetivo de cartografar a superfície do planeta, realizando-o    com     sucesso, os     norte-americanos lançaram duas sondas-robôs Viking 1 e 2, capazes de aterrizar no planeta. Uma delas efetuou uma  série de testes biológicos no solo marciano, com a finalidade de detectar sinais de   vida. Alguns     resultados     foram positivos e outros negativos, não concluindo coisa alguma. Até hoje, no entanto, a    possibilidade    de  vida rudimentar parece pouco provável.

       Embora tudo indique que as condições atuais de Marte sejam hostis à vida, as fotografias   obtidas     pela  nave Mariner 9, em 1972, revelaram a existência na superfície do planeta de uma intensa erosão pela água  num   passado muito remoto, idéia confirmada pela Mars Express, em 20 de janeiro    de     2004. Tal    interpretação  pressupõe que a atmosfera marciana tenha sido muito mais densa do que é     atualmente, assim     como      as     condições     de pressão, temperatura e umidade se mostrassem  mais     toleráveis      à      vida. Assim     sendo, apenas      alguns microorganismos e outras formas semelhantes seriam adaptáveis    ao     clima   marciano. Apesar da desolação das primeiras paisagens transmitidas pelos robôs Spirit e Opportunity nos   últimos     dias, e     dos resultados negativos das sondas Viking, em 1976, acerca da existência de vida em Marte, evemos convir  que esta conclusão, em termos definitivos,é absurda, pois as sondas pesquisaram apenas três pequenas áreas do planeta. Estamos, portanto,diante do difícil e complicado problema da demonstração de uma    negação. Para saber se existe ou existiu vida em Marte, teremos que esperar por novas pesquisas.

       De uma coisa, porém, podemos estar certos: a vida não é uma exceção no   nosso     universo       de    planetas, estrelas e nebulosas, mas uma parte integrante de sua estrutura geral, e a inteligência, uma   propriedade   da matéria orgânica, como tenho divulgado nas últimas três décadas. A vida surgirá naturalmente, do     substrato inorgânico, nos lugares e nos momentos em que as condições tornem possível o seu  desenvolvimento. Assim como a inteligência  se desenvolverá do substrato orgânico se encontrar condições favoráveis.É impossível fixar um limite  nítido     entre     os mundos orgânico e inorgânico. Não se pode tampouco situar o ponto onde se inicia a     inteligência     na     evolução biológica. Existe uma única unidade na natureza, uma única realidade que     engloba tudo.

       O atual estágio do conhecimento acumulado ao longo dos anos sobre     Marte, através     dos     programas   de exploração do planeta pelas sondas robôs que sobrevoaram e desceram na superfície marciana, visa  levar   o homem a Marte, a grande meta espacial do início do século XXI .

A terraformação de Marte

       A idéia dos novos pioneiros, dentre eles Robert  Zubrin, não     é    somente    ir     a     Marte;     eles     desejam transformá-lo num planeta habitável e, deste modo, duplicar a superfície que a humanidade poderá  dispor   no sistema solar. Sua concepção é transformar o planeta vermelho  numa     segunda     Terra. Para     isto,     será     necessário terraformar (terraforming), o planeta, ou seja, utilizar os recursos do próprio     astro    para     criar    uma     atmosfera respirável, com rios, mares, florestas, bosques, etc. Tal operação é o mais audacioso   projeto    de "engenharia   civil" jamais concebido pela mente humana.

       Aliás, convém assinalar que a própria atmosfera terrestre atualmente rica em oxigênio, não o     foi  no    início. A nossa atmosfera foi transformada pela ação de bactérias primitivas nas épocas iniciais da    sua   história. A proposta dos defensores da terraformação é a de introduzir estes organismos simples capazes  de     produzir uma biosfera na superfície de Marte ou de outros quaisquer corpos celestes. Na realidade, o planeta vermelho tem todas as condições para que a terraformação seja possível. Por um lado, os estudos científicos   sugerem que existem  indícios, segundo os quais o subsolo do planeta vermelho contém     uma     enorme   quantidade  de gelo, no  interior    de   seu    solo congelado, como o permafrost siberiano. Por outro lado, se o   gás   carbônico congelado das suas calotas    polares fosse liberado na atmosfera marciana, ocorreria um efeito   estufa    e, em conseqüência, um reaquecimento do clima do planeta. Uma vez iniciado este processo   de     aquecimento, a temperatura mais elevada aceleraria o degelo  das calotas polares e do permafrost subterrâneo. A partir   desse momento, o planeta vermelho teria    um    clima    mais ameno, em sua superfície surgiriam rios     e    lagos, assim como uma vegetação que poderia ser levada da Terra.

        Para dar início a este processo, Robert Zubrin propôs que se  colocassem     ao    redor    do   planeta    grandes espelhos capazes de focalizar a luz solar sobre os pólos marcianos. Outra solução seria  cobrir    as    calotas polares com uma camada de poeira que absorvesse o calor solar, com o objetivo    de     acelerar    o     degelo. Os      menos otimistas questionam que seriam necessários séculos para que a atmosfera de Marte se tornasse mais densa e  mais quente, para que a água começasse a fluir em sua superfície. No entanto, convém notar que  não seria preciso  atingir os últimos estágios de terraformação para que se iniciasse o seu povoamento.

       Na atualidade, um dos grandes defensores dos ciclos ecológicos fechados e    da     exploração     dos  recursos extraterrestres é o  engenheiro      norte-americano     Robert   Zubrin, principal    líder     do     movimento     espacial norte-americano, depois   do  desaparecimento de Gerard O?Neill, e um dos fundadores da Mars Society,  criada com objetivo de promover   uma      conquista rápida de Marte. Para Robert Zubrin, será possível enviar  astronautas para o planeta Marte nos próximos dez anos, com um custo de 50 bilhões de dólares, despesa     inferior   à   da     Estação Espacial Internacional.

       Zubrin planejou uma reduzida expedição a Marte com um modesto  veículo    espacial     que    utilizasse   quase somente recursos recicláveis. Uma das propostas mais avançadas é     a     exploração     das     fontes     marcianas capazes de produzir os combustíveis necessários às naves de regresso à superfície terrestre.

       Imagina-se que esta técnica poderá ser rapidamente desenvolvida, podendo servir, desde    os    primeiros    anos do século XXI, para as próximas missões automáticas de reconhecimento  da    superfície    do    planeta vermelho.

       Zubrin não é um mero visionário: as suas exposições vêm sendo confirmadas por experiências realizadas em seu laboratório do Colorado, onde testou um aparelho capaz de fabricar propergóis a   partir    dos    gases existentes    na atmosfera marciana. Tal sistema poderá ser colocado na superfície do planeta    Marte e,  deste modo, reabastecer as sondas que deverão trazer as amostras para a Terra nos próximos  anos. Uma    versão maior deverá    ser     utilizada mais tarde pelos veículos que transportarão os primeiros exploradores humanos   do solo   de    Marte     à    superfície terrestre. Para reduzir os gastos durante essas viagens, será possível também fazer uma escala de ida-e-volta a Fobos - um dos dois pequenos satélites de Marte - de onde serão extraídas   água e matérias orgânicas, importantes para   a vida dos eventuais astronautas assim como para a    produção    dos combustíveis no próprio local.


         
Ronaldo      Rogério     de     Freitas     Mourão - Doutor   pela Universidade de Paris (Sorbonne), é membro   titular    do 

Instituto Histórico e Geográfico   Brasileiro      (IHGB); astrônomo      e      pesquisador titular do Museu   de     Astronomia      e 

Ciências Afins    do      Rio      de      Janeiro, do qual foi o criador e    primeiro     diretor. Primeiro    Prêmio    José     Reis     do

CNPq (1979)      é    autor    de     mais    de     70      livros,      dentre eles o   Dicionário    Enciclopédico     de     Astronomia     e 

Astronáutica      - 2ª      edição      revista     e  ampliada -, o único dessa especialidade     no     mundo    com mais    de    30.000 

verbetes.                         

                                                                                            O Sistema Solar


      Mergulhei no futuro, tão longe quanto os olhos humanos conseguem ver; vi a visão do mundo, e toda a maravilha que podia ser. -Alfred Lord Tennyson, 1842.

 

O nosso sistema solar  consiste de uma estrela média, a que chamamos o Sol, os planetas Mercúrio, Venus, Terra, Marte,    Júpiter, Saturno, Urano, Netunoptuno e Plutão. Inclui: os satélites  dos   planetas; numerosos     cometas, asteróides, e    meteoróides; e   o espaço interplanetário. O Sol é a fonte    mais    rica de energia electromagnética (principalmente sob a forma de calor   e luz) do sistema solar. A estrela conhecida    mais    próxima  do Sol é uma estrela anã vermelha chamada   Proxima    Centauri, à distância de 4.3 anos-luz. O sistema    solar    completo, em conjunto com as estrelas locais   visíveis numa noite clara, orbitam em volta do    centro da nossa galáxia, um disco em espiral com 200 biliões de  estrelas a que chamamos Via Láctea. A    Via Láctea tem duas pequenas   galáxias orbitando na proximidade, que são   visíveis  do hemisfério sul. Têm os nomes de Grande Nuvem de Magalhães  e Pequena Nuvem de Magalhães. A galáxia grande mais próxima é a  Galáxia    de    Andromeda. É uma galáxia em espiral, tal como a Via Láctea, mas é 4    vezes    mais    massiva  e    está a  2 milhões de anos-luz de distância. A nossa galáxia, uma de biliões de galáxias conhecidas, viaja pelo espaço intergaláctico.

Os planetas, a maior parte dos satélites dos planetas e os asteróides giram em volta do Sol na mesma direcção, em órbitas   aproximadamente    circulares. Se  olharmos de cima do polo norte solar, os planetas orbitam num sentido anti-horário. Os planetas orbitam o    Sol    num mesmo plano, ou próximo, chamado a eclíptica. Plutão é um caso especial, porque a sua órbita é a mais  inclinada (18 graus) e a mais elíptica de todos os planetas. Por isso, durante uma parte   da    sua  órbita, Plutão está mais perto do Sol do que Neptuno. O eixo de rotação da maior parte dos planetas é aproximadamente    perpendicular    à  eclíptica. As excepções são Urano e Plutão, que estão inclinados para um lado.

                                                                                                     Composição do Sistema Solar

O Sol contém 99.85% de toda  a   matéria do Sistema Solar. Os planetas, que se condensaram a partir do mesmo disco de matéria de onde se formou o Sol, contêm apenas 0.135% da massa do sistema solar. Júpiter contém mais do    dobro    da     matéria    de    todos  os outros planetas juntos. Os satélites dos planetas, cometas, asteróides, meteoróides e o meio interplanetário  constituem os restantes 0.015%. A tabela seguinte é uma lista da distribuição de massa no nosso Sistema Solar.

      - Sol: 99.85%    - Planetas: 0.135%   - Cometas: 0.01% ?   - Satélites: 0.00005%   

                                                                                               - Planetas Menores: 0.0000002% ?       -Meteoróides: 0.0000001% ?   

                                                                                                                            -Meio Interplanetário: 0.0000001%?

                                                                                                Espaço Interplanetário

Quase todo o sistema solar, em volume, parece    ser    um  vazio completo. Longe de ser um nada absoluto, este "espaço" vácuo compõe o meio interplanetário. Inclui diversas formas de energia e pelo menos dois componentes materiais: poeira interplanetária e    gás    interplanetário. A    poeira    interplanetária consiste de partículas sólidas microscópicas. O gás interplanetário  é um ténue fluxo de gás e de partículas carregadas, principalmente protões e electrões -- plasma -- que flui do Sol, chamado o vento solar.

O    vento  solar pode ser medido de uma nave espacial, e tem um efeito importante sobre as caudas dos cometas. Também tem um efeito mensurável no movimento das naves espaciais.A velocidade do vento solar é cerca de 400 quilómetros (250 milhas) por segundo nas proximidades da órbita da Terra.O ponto em que o vento solar atinge o meio interestelar,    que    é    o   vento "solar" de outras estrelas, é denominado heliopausa. É uma fronteira teórica aproximadamente circular ou em forma de lágrima, que marca o limite da influência solar, talvez a 100 UA do Sol. O espaço entre os limites da heliopausa, que contém o Sol e os planetas solares, é denominado heliosfera.

O campo magnético solar estende-se   para além do espaço interplanetário; pode ser medido na Terra e por naves espaciais. O campo magnético solar é   o   campo    magnético   dominante em todas as regiões interplanetárias do sistema solar, excepto nas imediações dos planetas que têm os seus próprios campos magnéticos.

                                                                                                Os Planetas Terrestres

Os planetas terrestres são os   quatro    planetas mais interiores no sistema solar, Mercúrio, Venus, Terra e Marte. São denominados de terrestres,    porque    têm   uma superfície compacta rochosa tal como a Terra. Os planetas Vénus, Terra e Marte têm atmosferas significativas    enquanto    Mercúrio a tem quase nula.. 

                                                                                               Os Planetas Jupiterianos

Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno, são conhecidos por planetas   Jupiterianos, ou Jovianos (semelhantes a Júpiter, ou Jove), porque são todos gigantescos comparados com a Terra, e têm uma natureza gasosa tal como Júpiter. Os planetas Jovianos também são referidos como os gigantes gasosos,    apesar de alguns ou todos poderem possuir pequenos núcleos sólidos. O diagrama seguinte mostra    a    distância    aproximada dos planetas Jovianos ao Sol.

                                                                                                                   A Galáxia de Andrómeda, M31

   A Galáxia de Andrómeda, M31, está a uma distância de 2.3 milhões de anos-luz, sendo por isso a galáxia grande mais próxima da nossa    Via     Láctea. M31 domina  o    pequeno grupo de galáxias (de que a nossa Via Láctea também faz parte), e pode ser vista a olho nu como uma "nuvem" alongada com o comprimento de uma Lua cheia. Tal como a Via Láctea, M31 é    um    disco    de     estrelas      gigante     em     forma     de     espiral, com   uma concentração de estrelas mais velhas no centro em forma de bolbo. Sabe-se de há muito tempo que a M31 tem no centro um grupo brilhante e extremamente denso com alguns milhões de estrelas aglomeradas.     (Cortesia  Jason Ware)
 

                                                                                                                Obliquidade dos Nove Planetas


. Obliquidade é o  ângulo entre o plano equatorial de um planeta e     o   seu plano orbital . Pela convenção da União Astronómica Internacional (UAI), o polo norte de um planeta está   acima do plano da elíptica. Por esta convenção, Vénus, Úrano e Plutão têm uma rotação retrógrada, ou uma rotação  na direcção oposta em relação aos outros planetas. (Copyright 1999 por Calvin J. Hamilton)
                                                                            
                                                                                                         Os Planetas Jovianos ou Jupiterianos

São conhecidos como  planetas jovianos Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão ,que têm   o nome de jovianos    pela    sua aparência gigantesca como a de Júpiter. (Copyright Calvin J. Hamilton)

                                                                                                         As Maiores luas e os Menores Planetas

  . Os maiores satélites  são: Ganímedes  (5262 km), Titan(5150 km), Calisto (4806 km), Io (3642 km), a  Lua (3476 km),     Europa    (3138 km),    Tritão (2706 km), e Titänia (1580 km). Ganímedes e Titan são  maiores do que o planeta Mercúrio seguidos por Io, a Lua, Europa e Tritão que são maiores que o planeta Plutão. (Copyright Calvin J. Hamilton)
                                                

     Resumo sobre o Sol e os Planetas
  Distância
(UA)
Raio
(Terra)
Massa
(Terra)
Rotação
(Terra)
# Luas Inclinação
Orbital
Excentricidade
Orbital
Obliquidade Densidade
(g/cm3)
Sol 0 109 332,800 25-36* 9 --- --- --- 1.410
Mercúrio 0.39 0.38 0.05 58.8 0 7 0.2056 0.1° 5.43
Venus 0.72 0.95 0.89 244 0 3.394 0.0068 177.4° 5.25
Terra 1.0 1.00 1.00 1.00 1 0.000 0.0167 23.45° 5.52
Marte 1.5 0.53 0.11 1.029 2 1.850 0.0934 25.19° 3.95
Júpiter 5.2 11 318 0.411 16 1.308 0.0483 3.12° 1.33
Saturno 9.5 9 95 0.428 18 2.488 0.0560 26.73° 0.69
Urano 19.2 4 17 0.748 15 0.774 0.0461 97.86° 1.29
Neptuno 30.1 4 17 0.802 8 1.774 0.0097 29.56° 1.64
Plutão 39.5 0.18 0.002 0.267 1 17.15 0.2482 119.6° 2.03

                                  A tabela seguinte lista informações estatísticas do Sol e dos planetas:

* O   período de rotação do Sol à superfície varia de aproximadamente 25 dias no equador até 36 dias nos polos. No interior, abaixo da zona de convecção, parece rodar com um período de 27 dias.

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