MENSAGEM ATUAL

 

 

AS PROPAGANDAS EVENTUALMENTE EXISTENTES NO INICIO E FINAL DESTA PAGINA SÃO DE RESPONSABILIDADE DO PROVEDOR QUE NOS CONCEDE GENTILMENTE ESTE ESPAÇO.

TODAVIA, PODEM  NÃO REPRESENTAR O ENTENDIMENTO DA DIREÇÃO DESTE SITE. 

 

IR PARA A PÁGINA INICIAL

 

POR VEZES ENCONTRAMOS ASSUNTOS DE DIFICIL COMPREENSÃO NÃO É MESMO ?

NESTA PÁGINA DISPONIBILIZAMOS VISÕES SOBRE ALGUNS DESTES ASSUNTOS.

 CONVIDAMOS VOCE A ANALISAR TAIS TEXTOS E TECER SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES.   

 

 

 

É CHEGADO O REINO DOS CÉUS

 

 

 

 

O VERDADEIRO ALTÍSSIMO

 VERDADEIRO ALTÍSSIMO DA BÍBLIA

 

ESTE ESTUDO É DE VITAL IMPORTÂNCIA. EMBORA HAJA MUITAS DOUTRINAS CONTRADITÓRIAS SOBRE QUEM É O ALTÍSSIMO, MUITOS ESTÃO CONVICTOS SOBRE O QUE ACREDITAM. ALGUMAS DESTAS CRENÇAS FORAM ESTABELECIDAS HÁ CENTENAS DE ANOS, MAS SÓ FORAM ACEITAS AMPLAMENTE NO DECORRER DO TEMPO.

HÁ MUITOS QUE REJEITAM TUDO QUE VÁ CONTRA AS TRADIÇÕES RECEBIDAS DE SUAS IGREJAS, OU DOS SEUS ANTEPASSADOS. NÃO MENCIONAREMOS TRADIÇÕES OU DE COSTUMES, MAS UMA MENSAGEM CLARA E SIMPLES DA BÍBLIA.

ANALISANDO OS VERSOS CITADOS NA CONTINUIDADE DO ASSUNTO, OBSERVAMOS QUE REVELAM A VERDADE, E QUE PODEMOS NOS SURPREENDER, DIANTE DE TANTAS FALSAS IDÉIAS, ATÉ MESMO ORIUNDAS DE  CRISTÃOS.

MUITOS CRISTÃOS CRÊEM QUE “O ALTÍSSIMO É UMA TRINDADE”. ISTO É ACEITO FACILMENTE PELA MAIORIA DAS PESSOAS QUE SE DIZEM CRISTÃS E MUITOS ATÉ PENSAM QUE É UMA BLASFÊMIA ENSINAR ALGO DIFERENTE OU TENTAR ARGUMENTAR QUE TAL DOUTRINA NÃO É BÍBLICA.

 

 

O QUE É A TRINDADE?

 

PARA MAIOR PARTE DOS CRISTÃOS, É A DECLARAÇÃO DE QUE O ALTÍSSIMO É COMPOSTO DE TRÊS PESSOAS QUE FORMAM UM SÓ, SENDO ESTE UM, CHAMADO DE DEUS.

OUTROS DIZEM QUE ELE REALMENTE É UMA PESSOA, MAS QUE AGE COMO PAI, E EM OUTRAS OCASIÕES COMO UM FILHO OU COMO UM ESPÍRITO SANTO.

EXISTEM AQUELES QUE DIZEM QUE HÁ TRÊS SERES ETERNOS E TODOS ELES SÃO DEUS E PORQUE ESTÃO UNIDOS E DE ACORDO EM TUDO, SÃO CHAMADOS UM DEUS.

ESTAS CRENÇAS SE RESUMEM NUM SÓ PENSAMENTO E SÃO CHAMADAS DE DOUTRINA DA TRINDADE, E DIFUNDEM A IDÉIA DE UM TRIÚNO DEUS. ESTAS IDÉIAS EXISTEM HÁ MUITOS SÉCULOS E FORAM SENDO DEFINIDAS E REDEFINIDAS POR VÁRIOS ESTUDIOSOS. CONTUDO, ESTES CONCEITOS MENCIONADOS SOBRE O ALTÍSSIMO, NÃO ESTÃO CORRETOS! ESTAS CRENÇAS NÃO SÃO CORRETAS PORQUE A BÍBLIA APRESENTA UMA SÓ MENSAGEM.

 

 

A BÍBLIA DIZ QUE O ALTÍSSIMO É UMA TRINDADE?

 

NÃO. NÃO HÁ UM SÓ VERSO NA BÍBLIA QUE DIGA ISSO. ELA FALA DO ALTÍSSIMO, DO SEU FILHO O MESSIAS E DO ESPÍRITO SANTO(DO ALTÍSSIMO) QUE É A PRESENÇA INVISÍVEL DELE. A BÍBLIA NÃO DIZ QUE ESTES FORMAM UMA TRINDADE E ESTA PALAVRA NEM MESMO EXISTE NELA.

 

 

QUEM É O ALTÍSSIMO?

 

ESTA PERGUNTA É EXTREMAMENTE IMPORTANTE PORQUE O MESSIAS ENSINOU QUE AQUELES QUE ADORAM AO ALTÍSSIMO, DEVEM FAZÊ-LO EM ESPÍRITO E EM VERDADE. (JOÃO 4:24). SE A BÍBLIA DECLARA QUE SERÃO CONDENADOS, AQUELES QUE DÃO CRÉDITO A MENTIRAS. (CF. II TES. 2:10-12), COMO PODEREMOS SER SALVOS, SE NÃO O ADORAMOS EM VERDADE?

 

 

A BÍBLIA NOS DIZ QUEM É O ALTÍSSIMO?

 

SIM. “TODAVIA, PARA NÓS HÁ UM SÓ DEUS, O PAI, DE QUEM É TUDO E PARA QUEM NÓS VIVEMOS; E UM SÓ SENHOR, JESUS CRISTO, PELO QUAL SÃO TODAS AS COISAS, E NÓS POR ELE”. (I COR. 8:6) O ALTÍSSIMO É O PAI, ASSIM É DITO CLARAMENTE. ELE É O ÚNICO SER SUPREMO EM TODO O UNIVERSO. (VEJA TAMBÉM I COR.11:3; JOÃO 17:3; EFÉS.4:6;  MAR.12:29-34; I TIM.6:16 E I COR.15:28)

 

 

QUEM É O MESSIAS?

 

O MESSIAS É O FILHO DE DEUS. “QUALQUER QUE CONFESSAR QUE JESUS É O FILHO DE DEUS, DEUS ESTÁ NELE E ELE EM DEUS”.  (I JOÃO 4:15). “PORQUE DEUS AMOU O MUNDO QUE DEU O SEU FILHO UNIGÊNITO...“(JOÃO 3:16).

 

 

O MESSIAS  FOI CRIADO PELO ALTÍSSIMO?

 

NÃO. ELE NÃO FOI CRIADO. ELE NASCEU DO ALTÍSSIMO. “TODO AQUELE QUE CRÊ QUE JESUS É O CRISTO É NASCIDO DE DEUS; E TODO AQUELE QUE AMA AO QUE O GEROU TAMBÉM AMA AO QUE DELE É NASCIDO”. “NISTO SE MANIFESTOU A {OU O AMOR} CARIDADE DE DEUS PARA CONOSCO: QUE DEUS ENVIOU SEU FILHO UNIGÊNITO AO MUNDO, PARA QUE POR ELE VIVAMOS. (I JOÃO 5:1; I JOÃO 4:9)

 

 

A BÍBLIA NOS DIZ QUANDO O MESSIAS NASCEU?

 

SIM. ELA DIZ QUE O MESSIAS FOI GERADO NO ALTÍSSIMO ANTES DO UNIVERSO SER CRIADO. O LIVRO DE PROVÉRBIOS NOS CONTA SOBRE ISTO RELATANDO QUE ELE SE ALEGROU COM O ALTÍSSIMO NOS DIAS QUE ANTECEDERAM A CRIAÇÃO DO MUNDO. EMBORA O TEXTO DE PROVÉRBIOS 8:1-36 SE REFIRA A SABEDORIA, CONTUDO ESTÁ CLARO QUE A PASSAGEM ESTÁ FALANDO DO MESSIAS O FILHO DO ALTÍSSIMO.

 

COMPREENDEMOS CLARAMENTE ASSIM AO COMPARAR COM OS SEGUINTES TEXTOS: (I COR.1:24 E 30; I COR. 2:6-8 E COL. 2:2-3) ONDE O MESSIAS É CHAMADO E APRESENTADO COMO, “A SABEDORIA DE DEUS”. O PRÓPRIO MESSIAS NOS DISSE QUE ELE É O FILHO DO ALTÍSSIMO(LEIAMOS JOÃO 10:36), E O ALTÍSSIMO O PAI CONFIRMA ESTA DECLARAÇÃO ATRAVÉS DO PRÓPRIO FILHO QUANDO DISSE: “PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU O SEU FILHO UNIGÊNITO, PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA”. (JOÃO 3:16).

 

 

PORQUE O MESSIAS ALGUMAS VEZES É CHAMADO DE ALTÍSSIMO?

 

PORQUE ELE TEM A MESMA NATUREZA DELE. ELE NASCEU DO ALTÍSSIMO, ASSIM ELE É POR NATUREZA ALTÍSSIMO, MAS NÃO É O SER MAIOR E SUPREMO NO UNIVERSO. HÁ UM QUE É MAIOR DO QUE ELE (LEIA JOÃO 14:28; VEJA TAMBÉM I COR. 11:3; JOÃO 17:3; EFÉS.4:6;  MAR.12:29-34; I TIM.6:16 E I COR.15:28). É SOBRE ESSE QUE A BÍBLIA ESTÁ FALANDO QUANDO DIZ QUE HÁ UM SÓ ALTÍSSIMO. ESTE POR SUA VEZ É O PAI DO MESSIAS.

 

QUANTOS SERES HÁ, QUE POR NATUREZA SÃO DIVINOS OU QUE PODEM SER CONSIDERADOS COMO O ALTÍSSIMO?

DE ACORDO COM A BÍBLIA HÁ SOMENTE DOIS QUE SÃO POR NATUREZA DIVINOS OU CHAMADOS DE DEUS. ELES SÃO: O ALTÍSSIMO(O PAI), CUJO NOME REAL É DESCONHECIDO (YHWH), PORÉM CHAMADO DE YAHAWEH, JAVÉ OU JEOVÁ E O SEU ÚNICO E PRIMOGÊNITO FILHO (YEHOSHUA) CONHECIDO EM NOSSO IDIOMA COMO JESUS CRISTO. (LEIAMOS JOÃO 1:1-2) OBS. A PALAVRA “DEUS” NÃO É UM NOME DE PESSOA, MAS UM ATRIBUTO QUE ELA POSSUI. VÁRIOS SERES, OBJETOS E ATÉ PESSOAS SÃO CHAMADAS DE DEUS, MAS SOMENTE O PAI(YHWH) E SEU FILHO VERDADEIRAMENTE TEM ESTE ATRIBUTO.

 

 

QUEM CRIOU TODAS AS COISAS?

 

O ALTÍSSIMO O PAI E SEU FILHO O MESSIAS ATUARAM JUNTOS NA CRIAÇÃO. TUDO FOI FEITO PELO PAI, MAS POR INTERMÉDIO DO SEU FILHO. (CONFORME COLOSSENSES 1:13-19) DIGNO ÉS, SENHOR, DE RECEBER GLÓRIA, E HONRA, E PODER, PORQUE TU CRIASTE TODAS AS COISAS, E POR TUA VONTADE SÃO E FORAM CRIADAS.  (APOCALIPSE 4:11) O ALTÍSSIMO O PAI É A FONTE E ORIGEM DE TODAS AS COISAS, PORÉM AO FILHO DEU TODO PODER. AMBOS CRIARAM O MUNDO E TUDO O QUE NELE HÁ. (LEIA JOÃO 1:1-3)  É POR ISSO  QUE A BÍBLIA, TAMBÉM DIZ QUE O MESSIAS É CRIADOR, PORQUE O ALTÍSSIMO CRIOU TODAS AS COISAS POR MEIO DE SEU FILHO E LHE DEU PODER SOBRE DE TODAS AS COISAS. “HAVENDO DEUS, OUTRORA, FALADO, MUITAS VEZES E DE MUITAS MANEIRAS, AOS PAIS, PELOS PROFETAS, NESTES ÚLTIMOS DIAS, NOS FALOU PELO FILHO, A QUEM CONSTITUIU HERDEIRO DE TODAS AS COISAS, PELO QUAL TAMBÉM FEZ O UNIVERSO”. (HEBREUS 1:1,2)

 

 

MAS A BÍBLIA NÃO DIZ QUE O ALTÍSSIMO E O MESSIAS SÃO UM?

 

SIM, MAS DO MESMO MODO, TAMBÉM DIZ QUE OS CRISTÃOS DEVERIAM SER UM. OS CRISTÃOS NÃO SE TORNAM EM UMA SÓ PESSOA, DA MESMA FORMA QUE O PAI E SEU FILHO NÃO SE TORNAM EM UM SÓ ALTÍSSIMO. ISTO, SIGNIFICA APENAS QUE ELES ESTÃO EM UNIDADE ASSIM COMO NÓS TAMBÉM DEVEMOS ESTAR EM UNIDADE. “...A FIM DE QUE TODOS SEJAM UM; E COMO ÉS TU, Ó PAI, EM MIM E EU EM TI, TAMBÉM SEJAM ELES EM NÓS; PARA QUE O MUNDO CREIA QUE TU ME ENVIASTE. EU LHES TENHO TRANSMITIDO A GLÓRIA QUE ME TENS DADO, PARA QUE SEJAM UM, COMO NÓS O SOMOS; EU NELES, E TU EM MIM, A FIM DE QUE SEJAM APERFEIÇOADOS NA UNIDADE, PARA QUE O MUNDO CONHEÇA QUE TU ME ENVIASTE E OS AMASTE, COMO TAMBÉM AMASTE A MIM.  (JOÃO 17:21-23)

 

O QUE HÁ DE ERRADO COM A DOUTRINA DA TRINDADE?

 

A TRINDADE ENSINA QUE O MESSIAS É OUTRO DEUS CO-IGUAL AO PAI, IGUAL EM PODER E AUTORIDADE, E QUE ELE NÃO FOI DE FATO O FILHO GERADO DELE. PERCEBA O QUE ISTO SIGNIFICA, QUANDO NÃO ACREDITAMOS QUE O MESSIAS É LITERALMENTE SEU FILHO. POR EXEMPLO: COMO APRECIAR O AMOR DO ALTÍSSIMO POR ENTREGAR O MESSIAS, PARA MORRER EM NOSSO LUGAR AFIM DE NOS DAR A SALVAÇÃO? OBSERVE QUE SE O MESSIAS NÃO É VERDADEIRAMENTE O FILHO DO ALTÍSSIMO, ENTÃO ELE NÃO NOS DEU NADA E SE O MESSIAS ERA IGUAL AO ALTÍSSIMO QUANDO VEIO, ENTÃO NÃO FEZ NENHUM SACRIFÍCIO, POIS COMO PODE DEUS MORRER OU SOFRER?(LEIA ROM.5:6-8) POR ISSO, CRER NA TRINDADE É O MESMO QUE NEGAR O PAI E O FILHO, E EM TODO SACRIFÍCIO QUE AMBOS FIZERAM EM NOSSO FAVOR. (CONF. I JOÃO 2:18-26) “NISTO SE MANIFESTOU O AMOR DE DEUS EM NÓS: EM HAVER DEUS ENVIADO O SEU FILHO UNIGÊNITO AO MUNDO, PARA VIVERMOS POR MEIO DELE”. (I JOÃO 4:9).

 

PODERIA O ALTÍSSIMO O PAI, MORRER?

 

NÃO. ISTO SERIA IMPOSSÍVEL. ELE NÃO PODE MORRER DE FORMA ALGUMA, POIS ELE É ORIGEM E FONTE DE TUDO E DE TODA VIDA. ISSO REPRESENTARIA O FIM DE TODO UNIVERSO, POR ISSO ELE JAMAIS PODERIA SE TORNAR EM UM SER MORTAL. VEJA O QUE DIZ A BÍBLIA: ”... O ÚNICO QUE POSSUI IMORTALIDADE, QUE HABITA EM LUZ INACESSÍVEL, A QUEM HOMEM ALGUM JAMAIS VIU, NEM É CAPAZ DE VER. A ELE HONRA E PODER ETERNO. AMÉM!”. (I TIMÓTEO 6:16)

 

PODERIA O MESSIAS, O FILHO DO ALTÍSSIMO MORRER?

 

A BÍBLIA DIZ QUE SIM. O MESSIAS FOI GERADO COMO UM HOMEM, IGUAL A QUALQUER UM. NASCEU COM A MESMA NATUREZA HUMANA QUE ADÃO TEVE ANTES DO PECADO, SENDO POR ISSO CHAMADO DE O SEGUNDO ADÃO. ( CONFORME I COR.15:45 E HEB.1:5-6) ELE TORNOU-SE EM UM SER MORTAL, DE FORMA QUE ELE PODE MORRER E DEPOIS RESSUSCITAR PELO PODER DE SEU PAI. (CONF. ATOS 2:24 E 32, 4:10, 13:30,34 E 37; ROM.10:9; COL. 2:12; I COR.6:14; I COR.15:12-16; ETC.) ELE MORREU VERDADEIRAMENTE, PARA QUE, PELA SUA MORTE PUDÉSSEMOS TER VIDA  ETERNA NOVAMENTE. ISTO NÃO FOI NENHUMA FARSA, FOI A PURA REALIDADE. “VEMOS, TODAVIA, AQUELE QUE, POR UM POUCO, TENDO SIDO FEITO MENOR QUE OS ANJOS, JESUS, POR CAUSA DO SOFRIMENTO DA MORTE, FOI COROADO DE GLÓRIA E DE HONRA, PARA QUE, PELA GRAÇA DE DEUS, PROVASSE A MORTE POR TODO HOMEM”.(HEB.2:9)O ALTÍSSIMO NÃO PODE MORRER E SE O MESSIAS FOSSE DEUS, ENQUANTO HOMEM OU IGUAL AO ALTÍSSIMO O PAI, ENTÃO, ELE NÃO EXPERIMENTOU VERDADEIRAMENTE A MORTE QUE TODO PECADOR IRÁ EXPERIMENTAR, E QUE SEGUNDO A BÍBLIA É A TOTAL INEXISTÊNCIA DA ALMA OU DO SER.(CONF. ROM. 6:23; EZE.18:4) MAS A BÍBLIA DIZ CLARAMENTE QUE O MESSIAS “PROVOU A MORTE POR TODO HOMEM.” (CF. ISAÍAS 53:9-12).

 

O ALTÍSSIMO TEM UM ESPÍRITO?

 

SIM. O ESPÍRITO DO ALTÍSSIMO É A PERSONALIDADE DELE OU A MENTE DELE, O SEU PENSAMENTO QUE ESTÁ PRESENTE E ATUANTE EM TODO LUGAR. A PRESENÇA CORPORAL DELE, ESTÁ SENTADA EM UM TRONO NO CÉU, MAS A MENTE DELE OU O ESPÍRITO ESTÁ EM TODOS OS LUGARES. “OCULTAR-SE-IA ALGUÉM EM ESCONDERIJOS, DE MODO QUE EU NÃO O VEJA? DIZ O SENHOR; PORVENTURA, NÃO ENCHO EU OS CÉUS E A TERRA? DIZ O SENHOR”. (JEREMIAS 23:24). “PARA ONDE ME AUSENTAREI DO TEU ESPÍRITO? PARA ONDE FUGIREI DA TUA FACE? SE SUBO AOS CÉUS, LÁ ESTÁS; SE FAÇO A MINHA CAMA NO MAIS PROFUNDO ABISMO, LÁ ESTÁS TAMBÉM”.     (SALMOS 139:7) “VISTO QUE NÃO SOIS VÓS OS QUE FALAIS, MAS O ESPÍRITO DE VOSSO PAI É QUEM FALA EM VÓS”.(MATEUS 10:20)

 

O HOMEM TEM UM ESPÍRITO?

 

SIM. A BÍBLIA DIZ QUE O HOMEM TEM UM ESPÍRITO. O ESPÍRITO RESIDE NA MENTE, LOGO A MENTE É O ESPIRITO. NELA É FORMADO A PERSONALIDADE E CARÁTER DO SER HUMANO. O HOMEM EXPRESSA OU FAZ AQUILO QUE ELE PENSA OU SENTE. QUANDO UM HOMEM MORRE O CORPO PERECE,(OBS. MORTE É A TOTAL AUSÊNCIA DE ATIVIDADE CEREBRAL, IMPOSSIBILITANDO QUALQUER TIPO DE FUNCIONAMENTO ORGÂNICO NO SER HUMANO) MAS O ESPÍRITO VOLTA AO ALTÍSSIMO QUE O DEU E PERMANECE EM UM ESTADO DE INCONSCIÊNCIA ATÉ QUE OCORRA A RESSURREIÇÃO, QUANDO ELE DARÁ UM NOVO CORPO IMORTAL E DE VOLTA O SOPRO DA VIDA (FÔLEGO) QUE É O SEU PODER, O ESPÍRITO. “ENTÃO, FORMOU O SENHOR DEUS AO HOMEM DO PÓ DA TERRA E LHE SOPROU NAS NARINAS O FÔLEGO (ESPIRITO) DE VIDA, E O HOMEM PASSOU A SER ALMA VIVENTE”. (GEN. 1:7)  E O PÓ VOLTE À TERRA, COMO O ERA, E O ESPÍRITO VOLTE A DEUS, QUE O DEU”. (CF. ECLES. 12:7)

 

 

 

O MESSIAS TEM UM ESPÍRITO?

 

SIM, A BÍBLIA TAMBÉM AFIRMA ISSO. (LEIA FILIP.1:19)

 

 

O ESPIRITO SANTO TEM UM ESPIRITO?

 

ALGUNS CHEGAM A AFIRMAR QUE SIM, MAS NÃO HÁ UM SÓ VERSO NA BÍBLIA QUE AFIRME ISSO.

 

EXISTE ALGUMA SEMELHANÇA ENTRE O ESPÍRITO DO HOMEM  E O ESPÍRITO DO ALTÍSSIMO?

 

SIM. ENCONTRAMOS NA BÍBLIA ESTA COMPARAÇÃO FEITA PELO SÁBIO APÓSTOLO PAULO AO ESCREVER SOBRE ISTO AOS CORÍNTIOS.

 

PORQUE QUAL DOS HOMENS SABE AS COISAS DO HOMEM, SENÃO O SEU PRÓPRIO ESPÍRITO, QUE NELE ESTÁ? ASSIM, TAMBÉM AS COISAS DE DEUS, NINGUÉM AS CONHECE, SENÃO O ESPÍRITO DE DEUS”.  (CF. I COR. 2:11)

 

 

QUEM É DIGNO DE RECEBER LOUVOR E ADORAÇÃO?

 

“OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS PROSTRAR-SE-ÃO DIANTE DAQUELE QUE SE ENCONTRA SENTADO NO TRONO, ADORARÃO O QUE VIVE PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS E DEPOSITARÃO AS SUAS COROAS DIANTE DO TRONO, PROCLAMANDO: TU ÉS DIGNO, SENHOR E DEUS NOSSO , DE RECEBER A GLÓRIA, A HONRA E O PODER, PORQUE TODAS AS COISAS TU CRIASTE, SIM, POR CAUSA DA TUA VONTADE VIERAM A EXISTIR E FORAM CRIADAS.. (APOCALIPSE 4:10-11)

 

“ENTÃO OUVI QUE TODA CRIATURA QUE HÁ NO CÉU E SOBRE A TERRA, DEBAIXO DA TERRA E SOBRE O MAR, E TUDO O QUE NELES HÁ, ESTAVA DIZENDO: AQUELE QUE ESTÁ SENTADO NO TRONO E AO CORDEIRO, SEJA O LOUVOR, E A HONRA, E A GLÓRIA, E O DOMÍNIO PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS”. (APOCALIPSE 5:13)

 

LEMBREMOS QUE NA BÍBLIA A VERDADEIRA ADORAÇÃO ESTÁ RELACIONADA COM A OBEDIÊNCIA TOTAL AO ALTÍSSIMO, NA EXECUÇÃO DE SUA VONTADE E NA FIDELIDADE PARA COM A OBSERVÂNCIA DOS SEUS MANDAMENTOS E DAS SUAS LEIS. CITAREMOS APENAS ALGUNS TEXTOS PARA UMA ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE O ASSUNTO POIS NESTE ESTUDO NÃO HÁ ESPAÇO SUFICIENTE PARA COMENTARMOS SOBRE ISTO.(LEIA GEN.4:1-7; I SAM.15:22; MAT.7:21-23; JOÃO 16:2-3; LUC.9:35; JOÃO 4:19-24; HEB.1:5-6; JOÃO 5:22-23; JOÃO 14:13; FIL.2:10-11; ROM.16:27 E ROM.12:1)  

 

 

PORQUE A BÍBLIA NÃO CITA UM SÓ VERSO ONDE O ESPÍRITO SANTO É ADORADO?

 

PORQUE NÃO EXISTE ESTE VERSO, POIS, O ESPÍRITO SANTO É A PRESENÇA DO PAI E DO FILHO; NÃO A DE UMA TERCEIRA PESSOA OU, A DE UM OUTRO SER. (CONF. JOÃO 14:19-23; JOÃO 17:21,23; I JOÃO 1:3) SOMENTE O PAI E O FILHO DEVEM SER ADORADOS CONFORME A BÍBLIA, MAS SE OS HOMENS ADORAM TAMBÉM O ESPÍRITO SANTO, ELES ESTÃO ADORANDO UM DEUS QUE NÃO EXISTE. NO LIVRO DO APOCALIPSE JOÃO DECLARA QUE VIU APENAS DOIS TRONOS NO CÉU, LOGO NÃO EXISTE UM TERCEIRO TRONO PARA UMA TERCEIRA PESSOA OU SER.

 

ENTÃO, ME MOSTROU O RIO DA ÁGUA DA VIDA, BRILHANTE COMO CRISTAL, QUE SAIA DO TRONO DE DEUS E DO CORDEIRO. (CONFORME APOC. 3:21 E APOC. 22:1 ). NOTE QUE A BÍBLIA DIZ QUE FOI SATANÁS QUE DESEJOU EM SEU CORAÇÃO FORMAR UMA TRINDADE NO CÉU, POIS DESEJOU ESTABELECER SEU TRONO AO LADO DO TRONO  DE DEUS E DO SEU FILHO. (LEIA ISAÍAS 14:12-14; EZEQ.28:2,6 E 11-19).

 

 

O QUE DEVEMOS SABER PARA  CONQUISTARMOS A VIDA ETERNA?

 

“E A VIDA ETERNA É ESTA: QUE TE CONHEÇAM A TI, O ÚNICO DEUS VERDADEIRO, E A JESUS CRISTO, A QUEM ENVIASTE”. (JOÃO 17:3) 

 

 

 

 

O Que Dizer Sobre Mateus 28:19?

1. Se  Cristo realmente proferiu a fórmula batismal trinitariana como a encontramos neste texto, os discípulos, mesmo depois do Pentecostes, não a entenderam corretamente e batizaram unicamente em nome do Messias, pois não há nenhum relato de batismo trinitário na Bíblia. (Atos 2:38; 8:16; 10:48; Gálatas 1:12; etc.)

 

2. Se Ele realmente a proferiu, os relatos correspondentes nos outros Evangelhos sinóticos deveriam contê-la. Todavia que Marcos 16:15-17 e Lucas 24:46-47 referem-se apenas ao Seu nome.

 

 

3. Observemos o contexto de S. Mateus 28:19:

 

v. 16 -- Discípulos vão para a Galiléia, para o monte designado.

v. 17 -- Surge o Messias. Alguns O adoram, outros se recusam.

 

v. 18 -- Cristo fala então aos que duvidavam: "Toda a autoridade ME foi dada no Céu e na Terra." Quer dizer, não tenham dúvida de que posso ser adorado, porque meu sacrifício foi aceito e o Pai me concedeu outra vez toda a autoridade como Filho do ETERNO.

 

v. 19 -- Cristo diz que todos eles poderiam, portanto, ir e fazer discípulos em Seu nome. (Não teria porque referir-se à trindade, uma vez que não era isso o que estava em discussão. O que os discípulos queriam saber é se Ele estava autorizado a ser adorado.)

 

4. Observemos também o contexto dos Evangelhos, O Messias nunca ordenou que fizessem milagres nem se reunissem, em nome da trindade. Pelo contrário, diz que estará presente entre os que reúnem em Seu nome; atenderá aos que pedem em Seu nome; que os discípulos fariam milagres em Seu nome, etc. 

 

5. O historiador Eusébio de Cesaréia, que conheceu manuscritos mais próximos do original de Mateus, escrito provavelmente em hebraico, dezessete vezes afirma que a ordem evangélica era ir a todas as nações e fazer discípulos em Seu nome. Somente depois do Concílio de Nicéia, incluiu-se a fórmula trinitariana -- "batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" -- em suas referências a Mateus 28:19.

 

6. Homens doutos modificaram o texto bíblico, quando havia poucos exemplares das Escrituras, e incluíram nelas expressões que favoreceram a tradição humana. Um exemplo inegável disso é João 5:7-8. Ora, não haveria necessidade de favorecem a trindade se ela realmente fosse uma doutrina bíblica! O mesmo deve ter acontecido com Mateus 28:19 (diante dos argumentos que já apresentamos acima).

 

7.  A nova Bíblia de Jerusalém, totalmente revisada e atualizada,  admite quanto a Mateus 28:19: "É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico POSTERIORMENTE fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro de Atos fala em batizar 'NO NOME DO MESSIAS'. MAIS TARDE deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da trindade."

 

 NOTA: Trocamos as palavras Jesus e Deus, por Messias, Cristo e ETERNO, pois as duas primeiras são de origem pagã principalmente usadas na tradução da maioria das Biblias Atuais por João Ferreira de Almeida.

 

Robson Ramos.

 

 

 

 

 

 I João 5:6-8  ?

 

Vejamos  três diferentes traduções da Bíblia, que são conhecidas como confiáveis:

 

João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada no Brasil, da Sociedade Bíblica do Brasil, publicada no ano de 1969;

 

João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida (Com referências e algumas variantes), da Sociedade Bíblica do Brasil, publicada no ano de 1995 (que é diferente da anterior);

 

A Bíblia de Jerusalém, Nova edição, revista, da Editora Paulus, publicada no ano de 2000.

 

Embora esta última  Bíblia seja editada pela Igreja Católica, e contenha todos os livros deuterocanônicos, que não são reconhecidos pelo mundo cristão não-católico, bem como, apresente anotações e referências explicativas que orientam o leitor pela fé católica, é considerada uma das melhores traduções da Bíblia para a língua portuguesa, por conservar   fiel semelhança com os escritos originais, tendo inclusive reconhecimento de  pastores cristãos com doutorado no assunto.

 

Pois bem, considerando estas três fontes bíblicas, iniciamos nossa análise citando I João, cap. 5, versos 6-8, que assim dizem:

 

1) Bíblia de Jerusalém: “Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo, não com a água somente, mas com a água e o sangue. E é o Espírito que testemunha, porque o Espírito é a verdade.” (v. 6) “Porque três são os que testemunham:” (v. 7) “o Espírito, a Água e o Sangue, e os três tendem ao mesmo fim.” (v. 8).

 

Interessante é notarmos que logo após o término do verso 7, existe nesta versão uma citação transcrita no rodapé da página que diz: “O texto dos vv. 7-8 está escrito na Vulg.(Vulgata) De um inciso (aqui abaixo entre parênteses) ausente dos antigos mss(manuscritos) gregos, das antigas versões e dos melhores mss da Vulg., o qual parece ser uma glosa marginal introduzida posteriormente no texto: “Porque há três que testemunham (no céu: o Pai, o Verbo e o Espírito Santo, e esses três são um só; e há três que testemunham na terra: o Espírito, a água e o sangue, e esses três são um só”. ”

 

Não estamos aqui comentando o que está escrito, apenas citando, repitimos, uma versão das escrituras que embora católica é considerada com respeito nos meios cristãos/teológicos.

 

Caso esta versão não seja a mais fiel aos escritos originais, ou contenha incorreções, enfim, não seja confiável, gostaria que argumentassem em contrário.

2) Após transcrever esta versão, observamos que a Almeida, Edição Revista e atualizada no Brasil, de 1969,  diz: “Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade.” (v. 6)

 

“Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.” (v. 7) “E três são os que testificam na terra] : o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito”.(v. 8).

 

Observemos que esta versão João Ferreira de Almeida introduz no final do verso 7 e início do verso 8, ENTRE COLCHETES [ ] exatamente o que a Bíblia de Jerusalém faz referência em seu comentário. Almeida simplesmente coloca ENTRE COLCHETES [ ], nesta versão, talvez para deixar claro que trata-se de um acréscimo, não oriundo dos escritos originais.

3) Porém, na Edição Revista e Corrigida do mesmo autor,  edição de 1995, verficamos que há uma mudança no texto e a supressão dos COLCHETES [ ], estando escrito com estas palavras: “Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.” (v. 6) “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.” (v. 7) “E estes três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três concordam num.” (v. 8)

 

O que causa curiosidade é que em muitas edições católicas da Bíblia existem diferenças de traduções que são favoráveis para a doutrina católica, como, por exemplo, Apocalipse 1:10 (em Bíblias Católicas, está escrita a palavra “Domingo”, quando nas não-católicas está escrito “dia do Senhor”.

 

A Bíblia de Jerusalém é a única que eu tenha conhecimento  que tem escrito em tal versículo “dia do Senhor” ao invés de “Domingo”, trazendo, repita-se, alguma credibilidade a mais para esta versão. Assim sendo, seria de interesse católico que o acréscimo feito na Bíblia Almeida fosse também acrescentado em uma Bíblia Católica, pois tal trecho supostamente acrescentado na Almeida corrobora em uma das principais doutrinas católicas, que é a existência da Trindade! Porém, isto não ocorre na versão de Jesusalém.

 

 

A Sociedade Bíblica do Brasil:

 

 

Recebemos mensagem eletrônica do irmão argüindo-nos acerca do motivo por que algumas palavras de 1 João 5.7-8 aparecem entre colchetes na tradução de Almeida Revista e Atualizada.

 

Sobre esta questão, precisamos compreender o significado dos colchetes na RA. Isto aprendemos ao ler no artigo "Explicação de Formas Gráficas Especiais, Títulos, Referências e Notas", adendo ao "Prefácio à 2a. Edição": algumas passagens do Novo Testamento aparecem entre colchetes. Estas passagens não se encontram no texto grego adotado pela Comissão Revisora, mas haviam sido incluídas por Almeida com base no texto grego disponível na época (Mt 6.13).

 

Almeida traduziu a Bíblia para a Língua Portuguesa no século XVII. O Novo Testamento em português ficou pronto em 1681. Almeida traduziu-o a partir de um texto grego denominado Textus Receptus ("o texto recebido"), que fora compilado pelo famoso humanista holandês Erasmo de Roterdã no início do século XVI. A tradução de Almeida a partir dos manuscritos que ele possuía em sua época cristalizou-se na chamada Edição Revista e Corrigida (RC), publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil e adotada por inúmeras denominações evangélicas em países de fala portuguesa, destacando-se Portugal e Brasil. A RC espelha bem o teor do Textus Receptus utilizado por Almeida.

 

Quando a tradução de Almeida já estava concluída, Deus permitiu que arqueólogos, historiadores e teólogos verificassem um considerável avanço no achado, recuperação e decifração de manuscritos bíblicos, alguns dos quais indisponíveis a Almeida na época em que traduziu a Bíblia. A Edição Revista e Atualizada (RA)surgiu em 1956 em decorrência dessas novas descobertas, quando a Comissão Revisora da Sociedade Bíblica do Brasil achou por bem confrontar o texto de Almeida com os novos manuscritos encontrados. A RA passou por uma segunda revisão em 1993, afinando ainda mais o texto bíblico aos textos originais em hebraico, aramaico e grego, pelo que é uma das mais amadas e adotadas traduções da Bíblia Sagrada no Brasil e no exterior.

 

Dito isto, fica um pouco mais simples compreender a diferença de tratamento dado àquelas palavras de 1 João 5.7-8 na RC e na RA. Na primeira - que corresponde à tradução mais antiga de Almeida - as palavras "no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra" constavam do texto original grego utilizado pelo tradutor. Já na RA, confrontando-se a tradução de Almeida com os manuscritos encontrados (mais antigo e, portanto, mais próximos do tempo em que João escreveu sua primeira carta) e desde que as referidas palavras não contradizem nem ofendem a mensagem bíblica da salvação em Cristo Jesus, estas palavras foram colocadas entre colchetes. Com isto, a RA respeitou o trabalho valioso de João Ferreira de Almeida, sem, contudo, ter aberto mão da fidelidade ao melhor texto original grego a que se tem acesso nos dias atuais.

(Nas traduções desenvolvidas pela própria Comissão de Tradução da Sociedade Bíblica do Brasil, todavia, como é o caso da Bíblia na Linguagem de Hoje, as palavras questionadas de 1Jo 5.7-9 foram eliminadas por completo do texto bíblico).

Por fim, acerca da procedência da palavras questionadas de 1 Jo 5.7-8, convém mencionar a opinião do Dr. Bruce Metzger, uma das maiores autoridades atuais sobre os manuscritos gregos do Novo Testamento, que coopera com as Sociedades Bíblicas Unidas, a fraternidade da qual a Sociedade Bíblica do Brasil faz parte. Conforme o Dr. Metzger, todos os manuscritos gregos mais antigos do Novo Testamento (datados dos séculos II e III) omitem as palavras "no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra" em 1Jo 5.7-8. Estas palavras só começaram a aparecer em comentários e sermões sobre o texto de 1 João no final do século IV e, muito posteriormente, em um manuscrito latino do século XIII.

Segundo o Dr. Metzger, as palavras aqui em questão podem ter sido o comentário que um copista (pessoa encarregada de copiar a Bíblia na Idade Média) fez na margem do pergaminho em que trabalhava; um copista posterior, ao tomar o manuscrito mencionado como texto base para sua cópia, incorporou o comentário marginal do seu outro colega ao texto bíblico, erro que mais recentemente foi descoberto sem grandes dificuldades pela comparação dos manuscritos mais recentes com os mais antigos.

Sendo isto para o momento, agradecemos muitíssimo sua paciência e atenção. A Sociedade Bíblica do Brasil faz votos de que o irmão continue sendo um leitor fiel e dedicado da Palavra do Senhor, fonte de orientação e consolo eternos.

 

NOTA: Apenas mantivemos a palavra Jesus neste texto pelo fato de ser como está escrito/traduzido no texto bíblico em questão, mas sabendo que esse nome é pagão sempre preferimos utilizar os nomes Cristo e Messias cujos significados são mais respeitosos para com o nosso Salvador.

 

Cordialmente em Cristo,

 

p/ Comissão de Tradução Sociedade Bíblica do Brasil (traducao@sbb.org.br).

 

Fonte Base: http://www.adventistas-bereanos.com.br/sbb.htm

 

 

 

 

A Natureza de Cristo 

 

Em Hb 2:11 lemos: "Tanto o que santifica, como os que são santificados, vêm todos de um só. Por esta causa Cristo não se envergonha de lhes chamar irmãos." Irmãos são de uma mesma carne e natureza familiar. Cristo é o único que santifica, e nós estamos sendo santificados; e todos somos de uma única carne, de modo que Ele pode nos chamar de Seus irmãos. Isto estabelece o ponto além de qualquer dúvida.

 

"Pois na verdade Ele não tomou sobre si a natureza de anjos, mas Ele tomou sobre si a semente de Abraão" (Hb 2:16, KJV). Como poderia Ele participar da semente de Abraão se Ele tomasse sobre Si a natureza do Adão não-caído? A ênfase aqui é que Ele não tomou sobre Si alguma natureza exótica, sem pecado, tal como a que os anjos ou  Adão pudessem ter tido, mas a mesma natureza que os filhos de Abraão possuíam. Eles tinham corpos e mentes enfraquecidas pelo pecado. Assim também Ele. Isto não envolve culpa. Estar sujeito ao pecado não é ser culpado dele. Ele foi tentado da mesma forma que nós somos, todavia Ele nunca, nem mesmo uma única vez, entreteceu ou cedeu ao pecado. Ele nunca desenvolveu qualquer propensão em direção ao pecado por dar-lhe caminho. Ele permaneceu imaculado(não atingido) pelo pecado .

"Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus" (Hb 2:17).

 

POR QUE A NATUREZA HUMANA?

 

Por que Ele nasceu na mesma carne e natureza que temos? Para que Ele pudesse ter entendimento de nossas fraquezas e inclinações para o pecado, e ser um Sumo Sacerdote misericordioso por nós. As palavras "em todas as coisas" realmente significam "em todas as coisas"? É claro.

 

Paulo declarou que Cristo "nasceu da descendência de Davi segundo a carne" (Rm 1:3). Seria contrário à razão interpretar estas palavras como significando que Cristo herdou uma natureza santa, não-caída de Maria. Qualquer que fosse a semente de Davi segundo a carne, nosso Salvador participou da mesma. Todos os descendentes de Davi, exceto um, cedeu a suas inclinações hereditárias e cometeram pecados pessoais. Cristo, como todos os outros, herdou a natureza de Davi segundo a carne, mas Ele não cedeu à fraqueza inerente daquela natureza. Embora tentado em todos os pontos como nós somos, Ele não respondeu com um único grau de indulgência a qualquer dessas tentações. Sua vida foi uma constante fortaleza de invencível poder espiritual contra o tentador.

 

Ao contar completamente apenas com a força sempre presente de SEU PAI, Ele demonstrou a vitória que é possível para toda a semente de Davi, segundo a carne, experimentar.

 

Novamente lemos: "Portanto, visto que os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas" (Hb 2:14) Aqui o escritor inspirado enfatiza a semelhança do corpo de Cristo com o do homem. ELE MESMO TAMBÉM PARTICIPOU DAS MESMAS COISAS (no inglês, HE ALSO HIMSELF LIKEWISE, significando ELE TAMBÉM ELE MESMO DA MESMA FORMA). Essas palavras são usadas consecutivamente, mesmo sendo repetitivas e redundantes. POR QUÊ? De forma a impressionar-nos de que O Messias realmente entrou na MESMA natureza que o homem possuía. Exatamente como os filhos participam da mesma carne e sangue, ELE MESMO TAMBÉM DA MESMA FORMA tomou a MESMA! Como alguém pode ser confundido por esta linguagem não-ambígua?

 

CRISTO VENCEU EM NOSSA PRÓPRIA NATUREZA

 

Não tivesse Ele obtido a vitória sobre Satanás na mesma natureza que temos, que encorajamento poderia ser tirado de Sua vitória? Não é necessário me mostrar que era possível para Adão não ceder ao pecado. Eu já sabia disso. O que eu preciso saber é se eu posso superar o pecado, sendo minha natureza o que é.

 

Satanás acusou O PAI ETERNO de requerer algo que não podia ser feito. A razão pela qual o homem caído não podia produzir obediência é claramente descrita em Rm 8:3-4: "Pois o que era impossível à lei, visto que estava enferma pela carne, Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito."

 

Estes versos são simplificados quando fazemos algumas perguntas: O que a lei não poderia fazer por nós porque éramos muito fracos na carne para guardá-la? Ela não podia salvar-nos.

 

Uma vez que a Lei não podia salvar-nos o que fez O PAI ETERNO? Ele enviou Cristo para obedecer à lei perfeitamente na carne. Ele condenou o pecado na carne pela total vitória sobre ele.

 

O que a Sua vitória na carne tornou possível para nós? "Para que a justiça (os justos requisitos) da lei se cumprisse em nós". Ela habilitou-nos a obedecer.

 

Como Sua vitória na carne tornou-nos possível obedecer? Pelo milagre da conversão, que muda nossa caminhada, da carne para o Espírito. Então Cristo em nós, através do Espírito, comunica vitória sobre o pecado para nossas vidas.

 

Estas verdades óbvias apontam um dos grandes problemas em se acreditar na natureza humana pré-lapsária de Cristo (isto é, a natureza de Adão antes da queda). Se Sua vitória sobre Satanás, na carne, foi com o propósito de habilitar-me a cumprir os requisitos da lei, como poderia Sua vitória ajudar-me de alguma forma, se ela foi obtida em alguma outra carne que não a minha? Aqui é onde esta falsa doutrina ataca o belo princípio da justificação pela fé.

 

Justificação pela fé é a comunicação e a atribuição dos resultados de Sua vida sem pecado e morte expiatória. Inclui tanto justificação quando santificação. Ela atribui, ou credita, a nós os méritos de Sua experiência sem pecado para libertar-nos da penalidade do pecado. Isto é justificação. Para libertar-nos do poder do pecado Ele não apenas e meramente nos conta como justos, mas Ele realmente comunica sua força para superar o pecado. Em ambos os casos, Ele pode apenas conceder-nos o que Ele conseguiu através de Sua própria experiência encarnada como o Salvador do mundo.

 

Alguém pode afirmar que desde que a justificação apenas envolve uma atribuição do registro sem pecado de Cristo em nossa conta, isto poderia ter sido feito em qualquer tipo de corpo. Mas é isto verdade? O propósito da encarnação foi redimir o homem caído e não o homem que não pecou. Para fazer isto Ele tinha que "condenar o pecado na carne" (Rm 8:3). Nossos pecados, que procedem da carne, deveriam ser condenados por Ele, e a única maneira que isto poderia ser feito era conquistar aquela carne pecaminosa e submetê-la à morte da cruz.

 

Cristo veio tirar o pecado do mundo, como declarou João. Como Ele poderia tirar o pecado que não estivesse mesmo na carne que Ele assumiu? Para ser mais preciso, como Ele poderia "condenar o pecado na carne" em uma carne sem pecado?

 

Paulo disse: "Estou crucificado com Cristo" (Gl 2:20). Por que ele posteriormente declara que nós "fomos batizados na Sua morte" (Rm 6:3)? Todo pecador deve passar, pela fé, através da experiência da crucificação e ressurreição com Cristo. De modo a passar da morte para a vida, cada um de nós deve identificar-se com Aquele que nos representou como o segundo Adão. Nossos pecados estavam nEle. Quando Ele morreu, nós morremos; e a penalidade pelos nossos pecados foi satisfeita e exaurida.

 

Você pode ver que Ele teve que carregar nossa natureza caída até àquela cruz, de modo a tornar possível que nossa natureza pecaminosa fosse colocada para morrer? Qualquer coisa a menos teria falhado em satisfazer a justiça DO ETERNO. Cristo teve que render a humanidade condenada ao salário completo do pecado naquela cruz, de modo a tornar a expiação possível por nós. De outra forma, não poderíamos nos identificar com Ele ou sermos crucificados com Ele. Obviamente, a redenção requer que Cristo  viva e morra com a natureza do homem caído( de cada um de nós), de forma a fornecer a ligação vital da justificação.

 

Agora vamos olhar para os requisitos da santificação.

 

 

PARTICIPANDO NA VITÓRIA DE CRISTO

 

A santificação não é um mero crédito ou contabilidade. É a comunicação de algo a nós. Assim como Ele atribui justificação para nos libertar da culpa do pecado, Ele agora comunica santificação para nos libertar do poder do pecado. O que é a santificação que Ele comunica? É a nossa real participação na vitória de Cristo sobre o pecado. Pela fé entramos dentro e nos apropriamos da força da vitória que Ele experimentou na carne. Em outras palavras, ele é capaz e desejoso de viver em nós a mesma vida de superação que Ele viveu como um homem nesta terra. Ele reproduzirá em nós Sua própria experiência sem pecado. Isto é santificação.

 

Se Cristo veio ao mundo com a natureza não-caída de Adão para manifestar uma vida sem pecado, como poderia aquela natureza não-caída ser reproduzida em mim? Homens caídos não são santificados por participar da experiência não-caída de Adão. Eles são santificados ao vencer o pecado em sua natureza caída, através do mesmo poder que o Messias  utilizou para vencer o pecado. Não há nenhuma forma de nós participarmos da experiência não-caída de Adão. Se este foi o meio pelo qual Cristo superou Satanás, não há nenhum modo para Ele comunicá-lo a mim. Mas se Ele obteve a vitória sobre Satanás na natureza caída dos descendentes de Adão, então eu posso participar nela com Ele. Este tipo de vitória pode ser superposta sobre minha própria vida, porque ela foi obtida na mesma natureza que eu possuo.

 

Uma experiência sem pecado, vivida em alguma natureza alienígena não-caída, não poderia ser creditada a mim, nem jamais poderia ser possuída por mim. A natureza caída nunca pode, nesta vida, ser restaurada ao estado do homem não-caído. Mas nós podemos receber a vitória sobre o pecado, a qual Cristo obteve na carne com um de nós.


 

VIVENDO SEM PECADO

 

É difícil para nós crermos que o Messias , em Sua humanidade, pudesse manter uma mente absolutamente pura, impecável, durante seus 33 anos e meio neste mundo? É possível para qualquer um em carne humana, mesmo sob o poder do ETERNO, alcançar um tal ponto de vitória sobre o pecado? A resposta da Bíblia é clara: "Pois embora andando na carne, não militamos segundo a carne. As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus... Derrubamos raciocínios e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2Co 10:3-5).

 

Esta promessa é feita com relação aos pecadores na carne, os quais voltam-se para o poder libertador do Evangelho. Quanto mais nosso abençoado Salvador, sem nenhuma propensão adquirida para o pecado, seria capaz de clamar a força capacitadora de Seu PAI  para guardá-Lo de pecar! A Palavra so ETERNO assegura-nos que podemos participar da natureza divina de  Cristo e ter a "mente de Cristo." Sua experiência sem pecado na carne é uma garantia de que qualquer um de nós pode ter a mesma vitória se dependermos do PAI como Ele fez.

 

Isto significa que ao vencer o pecado Ele não possuía nenhuma vantagem sobre nós. Ele lutou contra o inimigo na mesma natureza e com as mesmas armas espirituais que estão disponíveis para nós. Se Ele possuiu qualquer vantagem sobre outros homens foi simplesmente que Sua natureza humana inerente nunca foi posteriormente debilitada pela indulgência pessoal no pecado.

 

Podemos igualar o padrão perfeito da vida sem pecado de Cristo? Não. Todos nós temos degradado a natureza humana também, ao rendermo-nos à carne. Não apenas trouxemos a maldição da morte sobre nós mesmos ao quebrar a lei do ETERNO, mas tornamo-nos a nós mesmos mais vulneráveis a Satanás ao cooperarmos com ele. O Messias nunca respondeu a um único estímulo, e Satanás não podia achar nada nEle. Ele viveu toda a Sua vida como a mente rendida e a vontade do inteiramente santificado. Ele não cometeu nenhum pecado pelo qual ser expiado.

 

Mas mesmo embora não possamos igualar o padrão, devemos procurar ardentemente refletir aquela vida fiel  de  Cristo tão completamente quanto possível. Pela graça do ETERNO, podemos colocar de lado cada pecado conhecido e ser perfeito em nossa esfera, com nenhuma consciência de acariciado mal proceder.

 

Isto significa que estaremos nos gabando de viver sem pecado? Pelo contrário, quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais sentiremos nossa indignidade. Aqueles que alcançam o padrão de Cristo serão os últimos a reconhecer isto, quanto mais gabar-se disto. É importante que O ETERNO tenha um povo obediente no final dos tempos, para que Ele possa apontar como uma prova de Seu caráter? A Bíblia revela que todo o conflito cósmico entre O ETERNO e o mal pode ser traçado ao desejo original de Satanás em tomar o lugar DEKE e governar o universo. Foi o seu programa de falsa acusação que provocou a rebelião no céu e alienou um terço dos anjos. Satanás apresentou de forma inapropriada o caráter DO ETERNO e acusou o Criador de fazer exigências não razoáveis e impossíveis.

 

Como se poderia provar que o diabo estava errado? O ETERNO tinha que fornecer uma demonstração que silenciaria o adversário para sempre. Foi uma longa e dolorosa demonstração, que levou o poderoso SALVADOR a descer em um corpo humano de homem caído e, dentro dos limites desta natureza, superar tudo o que Satanás pudesse atirar contra Ele. Tivesse Ele utilizado qualquer poder divino para vencer o pecado, que não estivesse disponível a outros na carne, Satanás teria usado isto para sustentar suas reclamações de que ninguém poderia guardar a lei do ETERNO.

 

Na cruz, Cristo demonstrou ao universo inteiro que Satanás estava errado. Ele provou que era possível, na carne, ser obediente através da dependência ao PAI. O passo final da prova terá lugar quando o caráter de Cristo tiver sido reproduzido naquele pequeno remanescente perseguido, que permanecer fiel através da tempestade de fogo do Armagedon e além. Muito tempo depois que os joelhos de Satanás tiverem se dobrado em reconhecimento à justiça do ETERNO, e anos após ele e seus seguidores tiverem provado as conseqüências eternas de seu pecado, os 144.000 continuarão ainda dando testemunho da honra e integridade do governo do ETERNO. Ao seu novo cântico de vitória e libertação ser escutado por anjos, e pela inumerável multidão de santos, todos unir-se-ão em um oratório de louvor, dizendo: "Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força, ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém." (Ap 7:12).

 

É fácil entender porque aquele pequeno grupo que canta o cântico de Moisés e do Cordeiro será tão assinaladamente honrado ao permanecerem o mais perto do trono do ETERNO. É através da experiência deles que o caráter DELE será vindicado, afinal.

 

Em resumo, podemos ver como o antigo erro da culpa atribuída de Adão levou a uma cadeia de enganos relacionados. As verdades mais significativas da salvação foram habilmente falsificadas. A humanidade de Cristo foi negada, a justiça comunicada de Cristo foi desafiada, e a possibilidade de vitória sobre o pecado foi ridicularizada. É apenas ao reconhecermos a falsidade básica que podemos evitar as perversões que a seguem. Que o ETERNO nos dê a sabedoria para permanecermos firmemente sobre a palavra apenas, e rejeitar toda doutrina que não estiver enraizada nEle.

 

Fonte Base:  Ministério HINEH-ZEH BA

 

 

 

 

 

 

O Que é o Espírito Santo e Como Ele Atua em Nossa Vida

 

1 - O que é o Espírito Santo?

 

Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” João 4:24

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!

É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.” II Coríntios 1:3, 4

Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.” João 15:26

O ETERNO, o Pai, é a fonte da glória (Espírito). Por isso, Cristo, referindo-se a ELE, disse “O ETERNO é espírito”.

 

 

 

3 - Para quem Deus ETERNO confere a Sua glória, que é o Espírito Santo que procede DELE?

 

 

Por ser o resplendor da glória (Espírito) do PAI e ser de mesma natureza que ELE,  Cristo também é chamado de Espírito na Bíblia:

 

Eu e o Pai somos um.” João 10:30

 

O PAI e o Filho são um; ELE é a fonte da glória (Espírito) e o Filho é o resplendor desta. Por isto, o Filho também é Espírito:

 

Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” II Coríntios 3:15-17

 

Tendo pecado, os seres humanos não poderiam receber a glória (o Espírito) proveniente de um ETERNO santo. Assim, o PAI enviou Seu Filho, O Espírito, conforme afirma o texto acima, para que este pudesse comunicar aos seres humanos caídos a Sua glória, que é o Seu Espírito:

 

todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformadosde glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” II Coríntios 3:18

 

 

4 - Como Cristo, que recebe a glória do PAI, comunica esta glória, o espírito, para os homens?

 

Identificamos aqui duas formas. A primeira é diretamente, pelo contato direto com os seres humanos, conforme a Bíblia nos declara:

 

Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.” João 20:22

 

Cristo soprou Sua glória, esta que recebera do PAI, sobre os discípulos.

 

E, ali, esteve com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras. Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele.” Êxodo 34:28

 

Cristo utiliza seu anjos como espelhos para trazer esta glória para os seres humanos. Eles a recebem de Cristo e a comunicam a nós.

 

Por isso, o apóstolo Paulo declara, inspirado por Deus:

 

todos nós, com o rosto desvendado, contemplandocomo por espelhoa glória do Senhor, somos transformadosde glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” II Coríntios 3:18

 

O trabalho dos anjos do Céu é organizado. Existem dois querubins que são proeminentes entre os anjos neste trabalho e estão diante de Cristo recebendo esta glória:

 

"Falei mais e disse-lhe: Que são as duas oliveiras à direita do castiçal e à sua esquerda? E, falando-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro e que vertem de si ouro? E ele me respondeu: ... São os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a Terra." Zac. 4:11-14.

 

Embora dois anjos sejam mais proeminentes no trabalho de comunicar o espírito de Cristo, todos os anjos cooperam neste trabalho, conforme a Bíblia nos revela:

 

Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” Hebreus 1:13, 14

 

Algumas vezes, em ocasiões especiais e para missões mais importantes, os dois querubins cobridores são utilizados pelo ETERNO para ministrar diretamente aos homens, comunicando-lhes o espírito que recebem de Cristo. Todavia, na maioria das vezes, são os outros anjos que nos comunicam a glória (espírito) de Cristo.

 

 

5 - Porque são os anjos e os homens por vezes chamados de “Espírito” na Bíblia?

 

Através de uma ilustração simples podemos compreender porque os anjos e os homens são chamados de “espírito” na Bíblia. Imagine você uma vasilha plástica que possa ser utilizada para se armazenar leite. Você está sem uma leiteira em casa e deseja armazenar uma quantidade de leite para distribuí-la entre os copos. Pegas então a vasilha plástica e sobre ela derrama o leite para que possa transmití-lo aos copos. Nesta ocasião, embora aquela seja uma vasilha comum, não uma leiteira, estaria correto dizer que esta vasilha é agora uma vasilha leiteira e continuará a ser enquanto for utilizada para armazenar e distribuir leite. Podemos aplicar o mesmo princípio relativamente à glória do ETERNO, o Seu espírito. Cada criatura que existe no universo, somente subsiste porque ELE comunica a ela Seu Espírito (sua glória).

 

Então, não é errado chamar, como a Bíblia o faz, homens e anjos, estes que são recipientes que recebem a glória (espírito) do ETERNO, de espírito:

 

denominando anjos como espíritos:

 

Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” Hebreus 1:13, 14

 

denominando homens como espíritos:

 

Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;” I João 4:1, 2

 

 

 

6 – Cristo habita em nós pelo Espírito

 

 

Quando a glória (espírito) de Cristo chega até nós, seja vinda diretamente dEle, seja pelo ministério dos anjos ministradores, Cristo passa a habitar em nós pelo Seu Espírito:

 

para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interiore, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé” Efésios 3:16, 17.

 

Quando a glória (espírito) que Cristo recebeu do Pai e enviou é por nós recebida, Cristo habita em nós pelo Seu Espírito e revela-se em nós o mistério do evangelho:

 

para dar pleno cumprimento à palavra de Deus:  o mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória;” Colossensses 1:25-27

 

É importante compreendermos também o que afirmam duas passagens bíblicas que trazem o germo "Espirito":

 

Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” - João 4:24

 

Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdadeE todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” - II Coríntios 3:17,18

 

No evangelho de João, vimos a afirmação: Deus é Espírito. E o apóstolo Paulo, em sua segunda carta aos Coríntios afirma: O Senhor é Espírito. Qual é o Espírito ao qual estas passagens se referem?

 

Um outro texto bíblico aclara isto:

 

Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.” - I Coríntios 8:6

 

Paulo afirma expressamente que há um só ETERNO, o PAI e que há um só Senhor, Cristo.

 

 

Sabemos que um texto da Bíblia não pode contradizer outro. Temos então que:

 

- Há um só PAI ETERNO (I Cor. 8:6), que é Espírito (João 4:24);

 

- Há um só Senhor, Jesus Cristo (I Cor. 8:6), que é Espírito (II Cor. 3:17,18).

 

Portanto, o termo “Espírito” nestes casos, só pode estar sendo usado para designar O PAI ETERNO ou  Cristo. Não podemos negar que tanto DEUS (o Pai) quanto o SENHOR ( Cristo) são santos. Assim, temos base bíblica para entender o termo “Espírito Santo”, como estando correto e apropriado para denominar O PAI ETERNO ou  Cristo.

 

Portanto pela Bíblia o Espírito Santo é O PAI ETERNO ou Cristo em Espirito.

 

O ETERNO ALTÍSSIMO o(a) abençoe em tudo !

 

Fontes Base :

Ministério 4 anjos.

http://www.adventistas.com/trindade/livro_online/capitulo_1.htm

 

  

 

 

Dízimo: Superstição ou Obrigação?

 Malaquias 3:8-11 nas mãos dos defensores do dízimo, é uma enorme fraude exegética. Toma-se o texto fora do contexto criando-se um pretexto financista

 

Criar uma nova doutrina bíblica utilizando textos fora do contexto é muito fácil. Se tomarmos, por exemplo, Atos 16:30 e 31 isoladamente, poderemos ensinar que basta um dos membros de uma determinada família se converter para que todos os demais estejam salvos, afinal não é isto que Paulo está dizendo? “Crê (crê tu. Paulo não está dizendo creiam vocês. Ou crede vós) no Senhor Jesus Cristo,  e serás salvo, tu e a tua casa”.  

 

Que alívio não traria esta doce mensagem ao coração amargurado de uma mãe que há mais de 10 anos vem orando pela conversão de um filho desviado! Agora ela está feliz pois basta que ela, somente ela, creia e aceite a Cristo como seu Salvador pessoal e automaticamente todos da sua casa estarão igualmente salvos.

 

 

 

Certo ou errado? Que erros grosseiros foram praticados no exemplo acima?

 

a) A doutrina de salvação não pode ser ensinada tendo por base um só versículo bíblico. (Nenhuma doutrina pode ser consolidada desta forma).

 

b) Todos os demais versos bíblicos que falam sobre o mesmo tema (salvação) devem ter coerência entre si.

 

c) Deve-se conhecer o contexto do texto antes de se criar um pretexto.

 

 

É exatamente isto que acontece com o famoso texto de Malaquias 3:8-10: 

 

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, por que me roubais, vós a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”.  

 

Talvez seja este o texto mais distorcido da Bíblia. Embora quase que universalmente aceito, contém muitos erros de interpretação. Vejamos:

 

DÍZIMO É LEI CERIMONIAL

O povo de Israel era governado por vários tipos de leis:  

TIPOS  

INSTRUÇÕES  

TEXTOS  

Lei Moral  

Proibido matar, roubar, adulterar  

Êxodo 20

Lei de Saúde

Proibido comer carne com sangue

Levítico 17

Lei Social 

Proibido colher bagos caídos. Deixar para os pobres  

Levítico 19: 9,10

Lei Civil  

Permitido repudiar uma esposa estrangeira

Deut 21:10-14  

Lei Cerimonial  

Regulamentava toda a prática do culto e da adoração. 

Levítico 16

 

Depois de analisarms cuidadosamente o quadro acima,  reflitamos e respondamos sinceramente. A que lei pertencia a instrução do dízimo? À lei de saúde? À lei social? À lei civil?

 

Óbvio que não! O dízimo se enquadra unicamente na lei cerimonial. A lei que caducou na cruz. A lei que não tem mais nenhuma validade para todos nós que vivemos sob o novo concerto pois mandamentos cerimoniais são para os judeus do velho testamento.

 

Tome cada passagem bíblica sobre dízimo e observe que os contextos sempre contêm instruções cerimoniais. Agregados aos dízimos lá estão as ofertas alçadas, os bodes, os sacerdotes, os levitas, o templo, etc.

 

Mas, alguém poderia argumentar que o termo “roubará o homem a Deus?” faz Malaquias 3:8-10 se enquadrar no oitavo mandamento da lei moral,  “não furtarás”.

 

 

Entretanto, cada vez que um judeu quebrava algum mandamento cerimonial também pecava contra a lei moral. A ligação é intrínseca. Veja alguns exemplos:

 

a) Se um sacerdote rapasse os cantos da barba ou fizesse incisões no corpo estaria pecando contra a lei cerimonial pois eles deveriam ser santos ao Senhor e não profanar o Seu nome (Levítico 21:5). Estaria também automaticamente pecando contra a lei moral, terceiro mandamento,  “não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão” (Êxodo 20:7)

 

b) Se a filha de um sacerdote se casasse com um estrangeiro e comesse das ofertas das coisas sagradas estaria pecando contra a lei cerimonial (Levítico 22:12 em ligação com Malaquias 2:11)) e ao mesmo tempo pecando também contra o quinto mandamento da lei moral, “honra a teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá” (Êxodo 20:12) Não era esta desobediência um vexame e uma desonra para um pai sacerdote, líder religioso dos judeus?

 

c) Se um judeu, ao invés de sacrificar animais ao ETERNO erigisse um altar a Baal, estaria pecando contra a lei cerimonial e a lei moral. Os animais da lei cerimonial sacrificados a um outro  deus implicaria também em pecado contra o primeiro mandamento da lei moral que diz “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:7).

 

d) Se um israelita furtasse alguma coisa de alguém que já tivesse morrido e não encontrasse um parente próximo para pagar uma compensação estaria sob o rigor da lei cerimonial. Deveria fazer plena restituição com acréscimo de vinte por cento diretamente ao sacerdote trazendo um carneiro para fazer expiação deste pecado. (Números 5:6-8). Um procedimento cerimonial para um pecado contra o oitavo mandamento da lei moral: “Não furtarás”. (Êxodo 20:15)

 

e) Quando um judeu cometia um homicídio culposo pecava contra o sexto mandamento da lei moral que diz “não matarás”. Mas tinha que cumprir um ritual do código civil fugindo para alguma cidade de refúgio onde o vingador do sangue não o poderia atacar. Os vários tipos de leis interligados.

 

f) Quando uma mulher casada adulterava ou estava sob suspeita de adultério (pecado contra a lei moral) o marido a trazia ao sacerdote para um longo ritual. (lei cerimonial). Oferta de farinha de cevada, oferta de cereais de ciúmes, água santa num vaso de barro misturada com pó do chão do tabernáculo. A mulher então soltava o cabelo, punha a mão sobre a farinha e bebia a água amarga fazendo juramentos perante o Senhor. (Levítico 5:11 a 31 – principalmente o verso 29). Novamente a lei moral e a lei cerimonial andando juntas até a cruz.

 

Quando Cristo morreu no calvário o véu do Templo se rasgou de cima em baixo. Neste instante a lei cerimonial foi cravada na cruz. Caducava o velho concerto. Daquele momento em diante todos os cristãos passariam a viver sob a nova aliança.

 

Dízimo é lei cerimonial, tema do velho concerto. Você conhece algum texto bíblico que instrua o povo do ETERNO pagar dízimos após a ressurreição de Cristo?

 

 

Tome sua Bíblia e leia atentamente os três primeiros capítulos de Malaquias e veja que o contexto inteiro está fundamentado na lei cerimonial.

 

CAPÍTULO 1 VERSO 7: Pães imundos sobre o altar.

CAPÍTULO 1 VERSO 8: Animais cegos, coxos e doentes sobre o altar.

CAPÍTULO 1 VERSO 10: Fogo debalde no altar do ETERNO.

CAPITULO 1 VERSO 11: Incenso e oblação pura.

CAPÍTULO 1 VERSO 12: Mesa impura e comida desprezível.

CAPÍTULO 2 VERSO 3: Esterco do sacrifício.

CAPÍTULO 2 VERSOS 4 e 8: Aliança com Levi.

CAPÍTULO 2 VERSO 13: Altar do ETERNO com lágrimas e choro.

CAPÍTULO 3 VERSO 4: Ofertas de Judá como nos dias antigos.

CAPÍTULO 3 VERSO 8: Dízimos e ofertas alçadas.

CAPÍTULO 3 VERSO 14: Andar em luto.

 

Como podemos agora tomar o texto de Malaquias, extrair a porção contida nos versos 8-10 do capítulo 3 e fazer uma aplicação de roubo de dinheiro para os cristãos de nossa época? Os ladrões do livro de Malaquias são outros e eles não estão roubando dinheiro!

 

 

MALAQUIAS 3:8-10 NÃO É PARA VOCÊ!

 

O leitor atento notará que Malaquias 3:8-10 pertence a um grande texto com início no capítulo 2 verso 1 estendendo-se até o verso 18 do capítulo 3. (Faz-se necessário ler todo o texto para se captar o contexto).

 

Atente para o primeiro verso do capítulo 2. Para quem é a dura mensagem? Para os sacerdotes, é claro! “Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós”. A mensagem é para os sacerdotes e não para nós. Eles é que estavam roubando O ETERNO, e ainda eram bem hipócritas. Veja as ligações do contexto:

a) Em que nos amaste? (1:1)

b) Em que desprezamos? (1:6)

c) Em que te havemos profanado? (1:7)

d) Em que o enfadamos? (2:17)

e) Em que havemos de tornar? (3:7)

f) Em que te roubamos? (3:8)

 

Mesmo o trecho “vós a nação toda” (Mal. 3:9) é dirigida a eles. É uma hipérbole, uma figura de linguagem que Malaquias usou querendo dizer: “Tá todo mundo roubando”.

 

Entretanto, mesmo que toda a nação estivesse roubando O ETERNO, a responsabilidade ainda era dos sacerdotes conforme declarado no verso 8 do capítulo 2: “Mas vós vos desviastes do caminho, a muitos fizestes tropeçar na lei.

 

A Bíblia contém mensagens específicas para determinadas pessoas. Não podemos tomá-las e sair por aí aplicando-as às nossas vidas.

 

Imaginemos um cristão sincero chegando em casa aflito depois de um sermão. Então veementemente conclama a esposa e aos filhos para arrumarem as malas pois terão que mudar daquela casa, daquele bairro, daquela cidade já! Para onde irão? Para onde O ETERNO mostrar! Por quê? Ordem bíblica:  Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” (Gênesis 12:1). Isto não seria uma loucura? É bom que fique bem claro que esta ordem foi dada pelo ETERNO especificamente ao patriarca Abraão. Ele deveria se mudar de casa, de cidade, de país. Ele e não nós.

 

Se aplicarmos o mesmo raciocínio para a ordem que O ETERNO deu a Moisés veremos alguns cristãos loucos conversando com pedras pois ELE lhe disse: “Fala à Rocha” (Números 20:8). É para nós este mandamento? Devemos sair por aí dialogando com os rochedos? Ou deveria alguém começar a construir uma arca só porque a Bíblia ordenou a Noé  “Faze para ti uma arca de madeira” (Gênesis 6:14)?

 

Quando O ETERNO fala com Abraão é com Abraão. Quando Ele fala com Moisés é com Moisés. Com Noé,  Noé. Com sacerdotes, sacerdotes. É claro que a Bíblia está repleta de grandes conselhos que podemos e devemos tomar para nós, mas precisamos submetê-los aos princípios hermenêuticos adequados.

 

Dizer que Malaquias 3:8-10 é uma mensagem para os cristãos do século XXI é uma fralde exegética. O ETERNO estava dizendo que os judeus do velho concerto eram ladrões! Mas afinal, o que eles estavam roubando?  

 

 

OS DÍZIMOS DE MALAQUIAS SÃO ALIMENTOS

 

O dízimo citado em Malaquias 3:8-10 não é dinheiro. É alimento. . Em coerência com todos os demais textos bíblicos sobre o assunto, dízimo aqui é MANTIMENTO.

 

O povo trazia animais perfeitos para a casa do tesouro e, provavelmente os sacerdotes corruptos estivessem roubando os animais sãos e oferecendo em seu lugar animais defeituosos. Malaquias afirma categoricamente que os animais eram roubados(Mal. 1:8 e 13).

 

Como o dízimo tinha três utilidades básicas: ser consumido pelo próprio dizimista perante o Senhor (Deut. 14:23), sustentar o clero (Num. 18:24) e socorrer os necessitados (Deut. 14:28,29), todos saíam perdendo. Os sacerdotes estavam roubando a adoração ao ETERNO. Impediam ao povo cultua-LO conforme as instruções contidas na Lei de Moisés . Eles estavam roubando a glória do ETERNO. (Mal.2:7-9).

 

O ritual dos dízimos estava diretamente ligado à liturgia, aos procedimentos de culto e à adoração. No momento em que os sacerdotes desqualificaram o culto, eles e a nação toda mergulharam no obscurantismo religioso. Sem luz os outros pecados eram uma questão de tempo. Desonestidade (2:10); hipocrisia (2:13); adultério (2:14,15 e 16); roubo (1:13).

 

Advertências ao clero aparecem em outros trechos da Bíblia. Em Ezequiel 34:1-10 lemos: “Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel... Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos. Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura e vestis-vos de lã.  Degolais o cevado, mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes... a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes, mas dominais sobre elas com rigor e dureza... As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes... Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor...”

 

Precisamos compreender que clero corrupto sempre existiu! As mais duras mensagens da Bíblia são para eles e não para nós. Até o texto de Apocalipse 3:14-22 é mal interpretado. O endereçamento da advertência é claro: “Ao anjo da igreja de Laodicéia”. Ao anjo da igreja. Aos administradores da igreja de Laodicéia.

 

Tome uma Bíblia na linguagem de hoje e confira.

 

A Bíblia Viva traz: “Ao líder da igreja de Laodicéia”. Portanto, especialmente os líderes religiosos correm o risco de serem vomitados da boca do Senhor. Eles são os principais mornos. São eles os grandes “nem quentes e nem frios”. Os “coitados, miseráveis, pobres, cegos e nus”. Precisam urgentemente comprar ouro puro, vestes brancas e colírio. Mas, infelizmente suas atitudes são do tipo “rico somos e estamos enriquecidos, e de nada temos falta”!

 

Roubará o homem ao ETERNO? Dinheiro não! Ninguém está roubando o dinheiro DELE quando se abstém de dar para a igreja dez por cento de seus salários. Os que adoram O adoram hoje o fazem em espírito e em verdade. Quem deixa de entregar à igreja dez por cento de sua renda não está cometendo nenhum furto. Não existe esta possibilidade! O texto de Malaquias 3:8-10 foi completamente distorcido para se chegar a uma teologia tão esdrúxula.  

 

A casa do tesouro estava sem mantimento porque era administrada por sacerdotes desonestos. A casa do tesouro, um enorme compartimento do Templo destinado à armazenagem da comida santa, passava por problemas administrativos. Malaquias então se levanta e envia uma dura mensagem ao clero judaico.

 

Roubar O ETERNO é deixar os órfãos, as viúvas e os pobres sem comida. Malaquias coloca estes criminosos no mesmo patamar dos feiticeiros e adúlteros. (Mal. 3:5). Os dízimos do ETERNO estavam sendo desviados das bocas destes excluídos para as “contas bancárias” dos sacerdotes corruptos. Por isso a ordem: Trazei todos os dízimos”. Uma boa parte não estava chegando ao Templo e o Senhor dos Exércitos enviaria as maldições.

 

 

A IGREJA NÃO É A CASA DO TESOURO

 

Os defensores da doutrina do dízimo interpretam muito mal o texto de Malaquias 3:10 afirmando que Casa do Tesouro corresponde à Igreja (Associação) e que os dízimos são dez por cento de nossas rendas. A contextualização é feita da seguinte forma:

DÍZIMO = DEZ POR CENTO DOS SALÁRIOS.

CASA DO TESOURO = IGREJA (ASSOCIAÇÃO)

MINHA CASA = IGREJA (ORGANIZAÇÃO)

MANTIMENTO = COMIDA (DINHEIRO)

 

Mas, não se pode tomar um versículo bíblico  e aplicar técnicas de contextualização  em apenas parte dele. Se DÍZIMO, CASA DO TESOURO e MINHA CASA foram contextualizados logo MANTIMENTO também precisa sofrer a mesma regra..

 

Ou deixamos o texto inteiro na sua forma literal ou contextualizamos tudo. É por isso que MANTIMENTO em Malaquias 3:10 contextualizado significará  A PALAVRA DO ETERNO o pão espiritual, e nunca o pão literal, o sustento do clero, o arroz e o feijão que os pastores compram no supermercado!

 

Vejamos um outro exemplo:

 

O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos. Guia-me mansamente às águas tranqüilas” Salmo 23:1,2.

 

 

Contextualização:

 

PASTOR = Líder espiritual. Aquele que nos conduz com segurança pelos caminhos da vida.

DEITAR = Descansar pela fé. Depor nossos fardos.

VERDES PASTOS =  A Palavra do ETERNO. A alimentação providenciada pelo Pastor.

ÁGUAS TRANQUILAS =  A água viva que acaba com a sede do espírito. (João 4:13,14)

 

 Imaginemos agora alguém dizer que Cristo é o nosso líder espiritual (PASTOR), aquele que nos faz descansar pela fé (DEITAR) e nos alimenta com a Palavra (VERDES PASTOS). É ele também o ETERNO maravilhoso que nos concede um litro de água mineral bem gelada para mitigar a nossa sede. Que contextualização descabida é esta que se aplica apenas à uma parte do verso? A expressão “águas tranqüilas” não pode ter aplicação literal isolada. Não é H2O.

 

Desta forma, Malaquias 3:10 contextualizado na versão da Bíblia na Linguagem do Dinheiro ficaria assim: “Trazei DEZ POR CENTO DE VOSSOS SALÁRIOS à ASSOCIAÇÃO para que haja A PALAVRA DE DEUS na IGREJA.

 

Ora, a Palavra do ETERNO pode ser comprada? Se sim, em que termos? Por hora, por dia, por capítulo ou versículo? A vista ou a prazo? Com cheque, dinheiro ou cartão de crédito? E as igrejas que não têm dinheiro? Ficarão sem a Palavra do ETERNO? E aqueles que têm muito dinheiro? Poderão adquirir mais “Palavra do ETERNO” que os seus irmãos mais pobres? A quem será paga esta Palavra? Bancando o salário do clero estaremos automaticamente pagando a “Palavra do ETERNO”? E as igrejas sem pastores como serão? Ficarão sem a Palavra?

 

 

“EU O SENHOR NÃO MUDO” (Mal. 3:6)

 

Os homens tentaram modificar a palavra do ETERNO, mas note que inserido no próprio texto do profeta Malaquias, antes das instruções dizimistas dos versos 8 a 10 do capítulo 3,  ELE declara que não muda. Uma importante advertência aos que pretendem modificar o sentido da mensagem adaptando-a a interesses financeiros.

 

ETERNO não muda porque os dízimos em Malaquias continuam tendo ligação com à agricultura, com os frutos da vide, com o mantimento.

 

Mas, para os obedientes, a benção. Benção detalhada no verso 11 do capítulo 3. Observe bem a descrição bíblica. A benção é prometida àqueles que trouxessem os dízimos à casa do tesouro (e a quem deixasse de roubá-los). Toda a bênção é de conseqüência  agrícola.

 

Repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra. A vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos”.

 

O que fazem os dizimistas? Tomam a última parte do verso 10 que antecede o texto acima e mudam o sentido da benção. “E depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”.

 

Ora, abrir as janelas dos céus é oferecer boas condições climáticas, chuvas, para que a colheita fosse farta. Era um assunto especificamente destinado aos dizimistas agricultores. Pessoas ligadas à terra! Os outros profissionais judeus, pescadores, carpinteiros, padeiros, guardas, nada tinham a ver com esta briga!

 

Como então dizer que o devorador aqui é o diabo? Que o fruto da terra são nossos empregos? Que a abastança é dinheiro, prosperidade?

 

É triste a situação daqueles que sempre dão dez por cento de seus salários para a igreja e ficam aguardando indefinidamente pela benção da abastança. Quando ela não vem eles re-interpretam o texto dizendo que a abastança citada por Malaquias é saúde, paz, amor e esperança.

 

Uma cadeia de equívocos interpretativos pois quando lemos estes quatro versos com a devida atenção fica claro que o contexto é de bênçãos materiais e não espirituais. Abastança! Colheita farta! Frutos na vide! Sem devorador! Sem gafanhotos destruindo as lavouras. O tema é benção material e não saúde, paz, amor e esperança!

 

O ETERNO não muda e uma desilusão hermenêutica poderá levar a outros erros em série. O fim será uma forte decepção com a religião e com ELE que nenhuma culpa tem neste processo. Mudaram o texto. Distorceram as palavras de Malaquias! Mas o nosso ETERNO continua sempre o mesmo!

 

 

ADVERTÊNCIA FINAL

 

 

Já que os nossos líderes religiosos querem tomar para si a aplicação do texto de Malaquias, sugerimos que absorvam primeiramente a grande mensagem contida no capítulo 2 verso 7: “Pois os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos”.

 

O clero tem a responsabilidade de guardar e de manter o conhecimento. Pastores e líderes devem passar para o povo a instrução correta pois deveriam ser os depositários da verdade. Precisam parar de ensinar  heresias, distorcendo textos aqui e acolá. Os "sacerdotes" modernos precisam assumir o papel de mensageiros do ETERNO dos Exércitos. Não podem enganar os filhos do ETERNO. Onde está a coragem sacerdotal para dizer à igreja toda a verdade do livro de Malaquias? “Mas vós desviastes do caminho e a muitos fizestes tropeçar...” Mal 2:8

 

Quanto a nós cristãos membros comuns da igreja, não somos ladrões. Não estamos furtando O ETERNO. Estamos livres em Cristo vivendo felizes sob o novo concerto. A graça de Cristo já nos libertou destes dogmas. Altar de incenso, circuncisão, dízimos são temas do velho concerto. Nós vivemos numa outra época. “Cada um contribua segundo o seu coração. Não com tristeza ou por necessidade, pois O ETERNO ama o que dá com alegria”. (II Cor. 9:7).

 

A superstição criada pela doutrina do dízimo não condiz com a mensagem de liberdade do novo concerto. A crença de que seremos amaldiçoados se não dermos dez por cento de nossos salários à igreja é um engodo e tanto. Superstição. Simplesmente superstição. Não importa qual seja o ritual.

 

Algumas pessoas usam ferraduras atrás da porta, outros andam com folhas de arruda sobre a orelha e os cristãos dão dízimos de seus salários para afastar as maldições de Malaquias.

 

A superstição é uma ferramenta perfeita nas mãos de líderes religiosos. Sempre foi assim. Na idade média as pessoas acreditavam que comprando indulgências escapariam do purgatório indo diretamente para o céu. Quanto dinheiro o clero medieval não amealhou durante séculos explorando a crendice supersticiosa de milhões de sinceros!

 

Hoje líderes religiosos árabes enganam jovens humildes com a “Doutrina da Guerra Santa”. Eles criaram a superstição que garante o Céu aos muçulmanos que morrerem em combate. Ser um homem bomba suicida é lucro. É passaporte garantido para o paraíso eterno.

 

Também foi uma tola superstição como esta que fez aquele pobre paralítico “mofar” 38 anos às margens do tanque de Betesda. Ele e os demais acreditavam que um anjo de vez em quando aparecia por ali e mexia a água. O primeiro doente a pular dentro do tanque ficava curado. Superstições! Superstições!

 

Hoje, cristãos sinceros deixam de comprar gêneros de primeira necessidade para pagar dízimos às suas igrejas. Põe dez por cento de seus salários num envelope, lançam-no na salva de ofertas e saem aliviados. “Agora o ETERNO vai me abençoar. Já cumpri minha parte”. A superstição é tão forte que alguns chegam a pagar dízimos com cheques pré-datados afim de se livrarem da maldição de Malaquias.

 

A SUPERSTIÇÃO é a contramão da GRAÇA. A superstição manda cumprir exigências a fim de se livrar das conseqüências. A graça já nos fez conseqüências. Somos a conseqüência do amor do ETERNO. Ele tomou a iniciativa e cravou a lei cerimonial na cruz declarando que somos livres!

 

 O único discípulo de Cristo a ganhar dinheiro da “Obra” (do Templo) foi Judas Iscariotes. Os sacerdotes pagaram-lhe trinta moedas pela traição fatal. Coincidência ou não,  era ele também um grande ladrão!

 

Roubará o homem ao ETERNO hoje? Não nos dízimos! Com certeza, não! 

 

-- Paulo Gomes do Nascimento, Formado em Teologia pelo IAE-SP.

 

 

 

 

 

Os Dez Mandamentos foram abolidos?

É possível que a Graça anule a Lei?

 

 

A Lei do Criador existe para identificar o pecado para revelar seus transgressores. A nossa fé não anula a Lei, antes a confirma. Como nós cremos que existe o pecado e pecadores, automaticamente confirmamos a vigência da Lei do Criador (Rm. 3:31). Sem o pecado, para que a Graça?

 

Os inimigos da Lei do Criador concordam e aplicam os nove mandamentos do Decálogo e certamente o defenderiam não fosse o quarto, que ordena a observancia do dia de sábado.

 

 Numa tentativa de derribar o shabbos e todos os Dez Mandamentos, alegam que a Lei do Criador foi dada por Moisés/Mehushua.

 

 

 

 

Existe distinção entre a Lei do Criador e as outras leis?

 

 

Sim. A Lei do Criador foi escrita pelo próprio  Criador em duas tábuas de pedra e dura eternamente.

 

Nada lhe foi acrescentada além das Dez  Palavras (Dt 5:22; Ex 31:18).

 

Foi colocada dentro da Arca do concerto e hoje está escrita nas tábuas de nosso coração (Dt 10:2; II Co 3:3; Jr 31:33; Hb 8:10). 


As outra leis, conhecidas como cerimoniais eram transitórias (embora nem todas); foram escritas por Moisés/Mehushua num livro, acrescentadas por causa da transgressão do Decálogo e colocadas ao lado da arca (Dt 31:24-26; Gl.3:19).

 

Muitas cessaram na cruz (Ef 2:15; Cl 2:14).

 

 

 

Por que Paulo/Sha’ul considerou a Lei do Criador como Ministério de morte?

 

No Decálogo não existe nenhum mandamento que manda matar; pelo contrário, há um que proíbe.

 

O fato é que uma outra lei, do livro, punia com morte os transgressores da Lei do Criador:

Ter outros deuses (Dt 13:6,9);

Idolatria (Dt 17:3,5);

Desrespeito ao nome do Criador (Lv 24:16);

Transgressão do shabbos (Nm 15:32-36);

Filhos desobedientes (Dt 21:18-21);

Assassinato (Lv 24:17);

Adultério (Dt 22:23,24);

Falso testemunho (Dt 19:18,19).

 

Em Cristo, o pecador não sofre a morte de imediato e tem a chance de se arrepender e ser salvo. Isto é a Graça!. Todavia não deve seguir pecando, ou seja, transgredindo. No N.T., a mesma Lei do Criador está em vigor e não é ministério de morte, pois ninguém é punido pelos homens com a morte, pelo pecado praticado.

 

OBS: Não com a morte física (1ª morte) mas sim com a 2ª morte que é a Morte Eterna, de que se fala nos mandamentos…

 

 

 

 

Que é o pecado?

 

 

Segundo as Escrituras o pecado:

 

 

É transgressão da Lei (I Jo 3:4);

 

Se conhece, pela Lei (Rm 3:20; 7:7);

 

Não é imputado, sem a Lei: (Rm 4:13; 15);

 

Está morto, sem a lei (Rm 7:8; I Co 15:56);

 

 

 

 

Que aconteceria se a Lei do Criador tivesse sido abolida?

 

– O pecado não mais existiria, a partir do fim da vigência da Lei.

 

– Cristo teria morrido em vão, pois se não há pecado não seria necessária Sua morte.

 

– Não haveria necessidade da Graça, pois não existiria pecador.

 

– Desnecessário seria se pregar o Evangelho, pois ninguém é pecador e não há de que se arrepender.

 

 

 

 

Guardando os dois ensinados por Cristo não é o suficiente?

 

Mt 22:37-40; Rm 13:10. Se realmente alguém estiver guardando os dois, é claro que está cumprindo tudo. Mas, veja bem:

 

Quem ama a o Criador de todo o coração:

1) Não tem outros deuses 
2) Não faz ou adora ídolos 
3) Não toma seu nome em vão 
4) Santifica Seu dia de repouso 

Quem ama o próximo como a si mesmo:

1) Honra a pai e mãe 
2) Não mata seu próximo 
3) Não pratica adultério 
4) Não furta 
5) Não mente ou dá falso testemunho 
6) Não cobiça os pertences dos outros 



A que conclusão chegamos? Só guardam os dois, quem guarda os dez! Tg 2:10.



Não seja cúmplice daqueles que conscientemente violam a Lei do Criador, e ensinam você a fazer o mesmo.

 

 

 

O Sábados

 

 

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” (Dn 7:25). Assim descreve o profeta aquele futuro poder que mudaria os tempos e a Lei do Criador! Isso se cumpriu aproximadamente mil anos depois!

 

Os líderes do “cristianismo” para ficarem desobrigados de observar os sábados, insistem em dizer que o quarto mandamento da Lei do Criador foi abolido! Entretanto, esses mesmos, apegam-se ferrasmente à observância do dízimo que desde a cruz, foi abolido, tornando-se o meio do sustento da Igreja as ofertas(donativos) – II Co 9:7!

 

Quando o mandamento serve para engordar as contas bancárias desses líderes, aí sim, tem validade, e os fiéis  são obrigados a obedecer!

 

 

 

A MAIOR DIVINDADE DO PLANETA!

 

 

Entre os astros divinizados pelos povos pagãos, o sol destacou-se e tornou-se a maior deidade reverenciada, o mais popular “deus” do planeta.

 

Um dia da semana foi-lhe separado para o culto, o primeiro dia da semana [domingo].

 

Tal idolatria atingiu seu clímax dentro do Império Romano pagão, e posteriormente dentro da religião católica.

 

Hoje, no atual “cristianismo”, essa crença é totalmente aceita!

 

 

De que maneira a adoração do sol foi introduzida no “cristianismo”? 


Constantino foi imperador de Roma entre os anos 306 a 337 d.C. No ano 321 d.C. promulgou a seguinte lei: “Devem os magistrados e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas ser fechadas no venerável dia do sol” (History of de Christian Church – vol. III, pág. 380).

 

Nota: O “venerável dia do sol”, mencionado pelo imperador, é o primeiro dia da semana, popularmente conhecido nas línguas de origem latina como “domingo”. Constantino sempre foi um profundo adorador do sol e, continuou sendo, mesmo depois de se considerar um seguidor de Cristo. Ele mesclou o costume dos dois povos (pagãos e cristãos) com o objetivo de agradar a ambos e fortalecer o seu império.

 

A Enciclopédia Britânica – 11º edição, falando do “domingo” declara o seguinte: 


“O mais antigo reconhecimento da observância do domingo como uma obrigação legal é uma constituição de Constantino, de 321 d.C, decretando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no dia do sol (Venerábilis dies solis), exceção feita apenas àqueles que estivessem ocupados em trabalhos de agricultura”.

 

Posteriormente, a religião católica apoiou tal atitude e assume a autoria da mudança do dia do repouso do sábado [o sétimo dia da semana] para o domingo [o primeiro dia], fato que é confirmado pelo padre Júlio Maria, num ataque rechaçando a hipocrisia dos protestantes; ele diz:

“O Boletim Protestante diz: Guardamos o domingo’. Mas, como é isto caro protestante? Isto é romano! Mostre-me onde está na Bíblia o preceito de guardar o domingo?… Aqui os sabatistas têm razão contra as outras seitas: o sábado é o dia do Messias! (Ex 20:10; Jr 17:22; Ex 31:14; Jo 9:16). Eis o que é bem claro e positivo. Em parte nenhuma figura o domingo como dia do Messias. Como é que um protestante zeloso, cioso em observar todos os preceitos da Bíblia, desobedece tão formalmente? Olhe, caro amigo, isso faz duvidar do seu protestantismo!”

 

E continua o padre: Nós católicos, romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe da nossa Igreja, que preceituou tal ordem do sábado ser do Antigo Testamento, e não ser mais obrigado no Novo Testamento. E conclui então o padre: “O amigo está se afastando do protestantismo e virando católico, meus parabéns”!

 

Vemos que a guarda do domingo, guardado como suposto dia da ressurreição de Cristo, é uma imposição vinda, não através da Palavra, mas por meio daqueles que se apostataram, abraçando o mandamento pagão! Fica ainda uma incômoda questão para  os teólogos dominguistas responderem: precisava mudar a guarda do sábado para o domingo se este não era observado?

 

 

QUAL A FINALIDADE DA LEI?

 

“Por isso ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei; antes, pela lei vem o conhecimento do pecado… (Rm 3:20).

 

O objetivo da Lei é mostrar o pecado e não nos justificar. Pois, se não existir a Lei para mostrar o pecado, este também não existiria!

 

 Portanto, não estão corretos os que insistem em dizer que a Lei foi abolida, tentando se justificar e com isso invalidar a observância do mandamento do Messias, o sabado!

 

Fonte Base: https://overboyaohushua.com/index.php/lei_moral/

 

 

 

 

A BÍBLIA E A SAÚDE

 

Após terminar a criação da Terra em 6 dias e santificar o sétimo dia da semana, O ETERNO disse a Adão e Eva que eles poderiam comer de todas as sementes e frutos do solo. (Gênesis 1:29). Naquela época os animais não morriam porque o homem ainda não havia pecado (Romanos 6:23). Depois que eles pecaram toda a criação ficou sujeita  à morte e O ETERNO instituiu o sacrifício de cordeirinhos, simbolizando a morte expiatória do messias na cruz (Gênesis 4:4 e João 1:29). Todas as vezes que se cometia um pecado, devia-se sacrificar um cordeiro como símbolo da remissão de pecados e da morte do Filho do ETERNO que aconteceria no futuro. No entanto, não passava pela cabeça de ninguém matar os animaizinhos e utilizá-los como alimento.

 

No entanto, 1656 anos depois da criação[1], após o dilúvio, quando Noé e sua família saíram da arca o solo estava encharcado e não era possível plantar. Então O ETERNO permitiu pela primeira vez que se comesse carne. (Gênesis 9:2-5). Apesar disso esse não era o plano DELE para a raça humana, da mesma forma que a rebelião ou o pecado não eram. Entretanto O ETERNO não liberou que se comessem todos os tipos de carne porque sabia que poderia prejudicar a nossa saúde. Então Cristo entregou nas mãos de Moisés as divinas leis alimentares, que podem ser lidas em Levítico capítulo 11 e Deuteronômio capítulo 14

 

Resumo das Leis Alimentares

 

Animais Limpos: Conforme Lev. 11:3 são limpos todos os animais que tem unhas fendidas, o casco divide em dois e rumina sendo apto para a alimentação. Deuteronômio 14:4-5  cita como exemplos o boi, a ovelha, a cabra e a gazela. Em relação às aves, apenas as imundas ou inaptas para a alimentação são citadas, portanto se utiliza o método eliminativo e comparativo para se chegar as limpas. Dos animais aquáticos são limpos todos os que tem barbatanas e escamas (Lev.11:9). Dos insetos são permitidos apenas o gafanhoto devorador, o grilo e a locustra (Lev. 11:22).

 

Animais Imundos e que fazem mal a saúde: a Bíblia declara que todos os animais terrestres que não tem as características citadas acima são considerados imundos. Ela cita o porco, o coelho e o camelo como exemplos (Lev. 11:4-7). Dos animais aquáticos todos os que não tem barbatanas e escamas são imundos ( Lev.11:10). Como exemplo podemos citar os frutos do mar, o camarão, os peixes de couro, o golfinho e a baleia. Todos os insetos, exceto as exceções citadas acima são inaptos para a alimentação humana ( Lev.11:23 e Deut.14:19). Em relação as aves a Bíblia utiliza o método eliminativo citando as aves imundas e não especificando as limpas. De acordo com o ETERNO são imundas a águia, o falcão, a águia marinha, o corvo, o avestruz, a coruja, a gaivota, o gavião, a gralha, o pelicano, o abutre, a garça, a cegonha e o morcego (Deut.14:11-20). Também não se deve comer animais que andam pelo ventre como a cobra, os que tem vários pés como a centopéia e todos os tipos de enxames ( Lev. 11:41-43).

 

O PAI ETERNO  termina as leis alimentares dizendo: "Eu Sou o Senhor vosso Deus, portanto vós vos consagrareis, e sereis santos porque Eu Sou santo...Essa é a lei dos animais e das aves e de toda a alma vivente que se move nas águas e de toda criatura que povoa a terra, para fazer a diferença entre o imundo e o limpo, ente os animais que podem comer e os que não podem comer". Levítico 11:44-47.

 

Pode surgir a perguntamas não existem certas coisas óbvias nessa lei alimentar? Não. Por exemplo: na Coréia do Sul e na China são comuns se comerem ratos, cobra e cachorro que  a Bíblia condena como imundos. No ocidente uma alimentação comum é a carne de porco presente em vários produtos derivados como a mortadela. O Evangelho não se adapta as culturas, ele segue a vontade do ETERNO, sendo, portanto o caminho estreito.

 

Veja essa terrível repreensão em Isaías 66:15-18:

 

"Porque eis que o Senhor virá com fogo, para tornar a sua ira em furor e a sua repreensão em chamas de fogo...entrará em juízo contra toda a carne e serão muitos os mortos da parte do Senhor...os que comem carne de porco, coisas abomináveis e rato serão consumidos, diz o Senhor...porque venho para ajuntar todas as nações e elas contemplarão a minha glória".

 

De fato, logo em Isaías 66:22-24 o profeta termina o livro dizendo que os filhos do ETERNO o adorarão na Nova Terra no santo dia de Sábado. As verdades bíblicas são como Paulo declarou, uma espada que atravessa a mente e o coração. Importa aceitar a vontade do  ETERNO  ou quebrar as leis alimentares e estarmos sujeitos a doenças?

 

 

Revelações de Saúde da Era Cristã

 

A Saúde e o Novo Testamento (33 d.C. até Hoje)

 

A maioria das pessoas acredita que O ETERNO tenha abolido as leis alimentares no Novo Testamento e citam passagens bíblicas sem nem fazer uma leitura de seu contexto, dentro de determinado capítulo ou livro. A principal passagem citada é Atos capítulo 10 na qual Pedro tem uma visão de um lençol baixando do céu com vários animais imundos como répteis e aves (versículo 12). Então O ETERNO dá a ordem: "Levanta Pedro, mata e come". Pedro ficou admirado e por conhecer e obedecer as leis alimentares respondeu: "De modo nenhum Senhor, porque jamais comi coisa alguma imunda". Então ELE respondeu: "Ao que O ETERNO purificou não consideres imundo"

 

Ao terminar a leitura desse texto a maioria das pessoas fecha sua Bíblia e realizada pensa que agora está liberada e pode comer de tudo. No entanto ao ler  o desenrolar da história em Atos capítulo 10:17-48 e a explicação de Pedro em Atos 11:1-18 vemos que o assunto da visão não era alimentação!! A visão era uma parábola que devia ensinar a Pedro que ele deveria levar o evangelho aos gentios e que a salvação não era exclusividade dos judeus. Isto fica explícito em Atos 10:28: " Vós mesmos sabeis que é proibido a um judeu se aproximar ou juntar com alguém de outra raça, mas O ETERNO me demonstrou que a nenhum homem considere comum ou imundo".

 

Pedro teve essa visão porque se recusava a levar o evangelho a não judeus. Em relação a suas leis, certamente O ETERNO não pode voltar atrás em sua palavra pois seu caráter é eterno e não sofre variação ao longo do tempo. A Bíblia diz que Cristo é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre. (Hebreus 13:8).

 

De acordo com os estudiosos, para termos saúde devemos nos alimentar conforme essa tabela alimentar:

 

 

1 Grãos integrais, pães, cereais, arroz e massas

 

Este primeiro grupo de alimentos são os energéticos, e recomenda-se de 6 a 11 porções diárias. A variação da quantidade de porções sugeridas ocorre devido às diferenças de tamanho, sexo, atividade física entre outros fatores.

 

 

 

2 Verduras

 

Deve-se consumir de 3 a 5 porções de hortaliças(verduras) por dia, sendo estes alimentos reguladores. Este grupo é maior que o das frutas pois seus alimentos contém quantidades maiores de minerais e vitaminas.

 

 

3 Frutas

 

Sendo um grupo um pouco menor que o das verduras, recomenda-se consumir de 2 a 4 porções por dia. Estes alimentos são também reguladores.

 

 

4 Leite semi desnatado, iogurte, queijo fresco e produtos de soja

 

Recomenda-se consumir 2 ou 3 porções diariamente. Estes alimentos construtores são uma excelente fonte protéica e, apesar de não serem os únicos, são ricos em cálcio.

 

 

5 Feijões, nozes e sementes

 

Diariamente devemos ingerir 2 ou 3 porções destes alimentos construtores. São substitutos da carne e importantes fontes de proteína e ferro.

 

 

6 Gorduras, óleos e doces

 

Este último grupo de alimentos energéticos deve ser consumido em pequena quantidade.

 

Obs: Estudos realizados pelo governo americano e norueguês demonstram que os que seguem os conselhos bíblicos de alimentação vivem 7 anos a mais do que a média da população

 

 

 

 

 

 

  1. O NOME DO ETERNO – Jeová, Javé ou Yahweh? Ex 3:15.

[Atenção: aqui não pretendemos nos aprofundar no hebraico; tão somente informar]

Até agora nada pedistes em Meu Nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo seja completo.

Jo 16:24

 

 E não há salvação em nenhum outro, porque debaixo dos céus nenhum outro NOME nos foi dado, pelo qual importa que sejamos salvos. Atos 4:12.

 

 

INTRODUÇÃO: O que é um nome?

 

Um nome é um conjunto de sons, ou fonemas, os quais pronunciamos. Estes sons, ou fonemas, podem ser representados graficamente por diferentes caracteres, dependendo do idioma em que os representemos, desde que tais sons ou fonemas, não sofram alteração de um idioma para outro. O processo de transpor som a som de um idioma para outro chama-se transliteração. Como nomes próprios não possuem tradução, o correto a se fazer é transliterá-los, e não traduzi-los.

 

Assim, jamais devemos buscar uma tradução para o Nome do Ungido, e nem mesmo supostos nomes correspondentes em outros idiomas. A única atitude correta é transliterá-lo, de modo a que possamos saber sua pronúncia original.

 

  1. O Nome do Ungido é único para a salvação.

O Verso anterior nos ensina: E não há salvação em nenhum outro, porque debaixo dos céus nenhum outro nome nos foi dado, pelo qual importa que sejamos salvos. Nenhum outro nome significa exatamente o que as palavras dizem: Nenhum outro nome! Portanto vemos que o Nome do Ungido para a nossa salvação é único, e de extrema relevância que o conheçamos e creiamos, porque somente neste Nome há salvação, porquanto este único Nome identifica o Ungido com exatidão. É muito claro que, sendo a identificação única do verdadeiro Ungido, o seu Nome, nenhum outro nome o poderia identificar corretamente e como não há salvação em nenhum outro, torna-se impossível a salvação de quem não o identificar corretamente pelo seu único Nome…

 

Jo 1:12 nos diz: Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos do Altíssimo, sabendo: aos que crêem no seu Nome. Este verso da Preciosa Mensagem de Yao’khanan (corrompido ou traduzido como ‘João’) nos ensina que aqueles que O receberam lhes foi dado o poder de serem feitos filhos do ETERNO, e diz mais: o verso especifica quem são estes que são feitos filhos do Criador. São aqueles que crêem no Seu Nome. Crer no único e verdadeiro Nome do Ungido é crer nEle, pois o Seu Nome é a única e exata identificação de sua Pessoa.

 

Jo 3:18 nos fala: Quem crê não é julgado; quem, porém, não crê, já está julgado, porquanto não crê no Nome do Unigênito Filho do Altíssimo ETERNO. Aqui, do mesmo modo, vemos que não crer no único e verdadeiro Nome do Ungido é o mesmo que não crer nEle; em Sua Pessoa, porque o Seu Nome é a única forma de O identificarmos entre muitos falsos ungidos e impostores. Há um único salvador da humanidade, e este único salvador possui um Nome que O identifica. Outros nomes identificam outras pessoas ou outros espíritos, mas, não o verdadeiro Ungido.

 

Pv 30:4 nos faz algumas, perguntas para as quais devemos ter respostas. Certamente as Escrituras não nos fariam perguntas para apenas deixarmos de lado e não nos tornássemos aptos a respondê-las. As perguntas feitas neste verso são extremamente importantes para a questão que estamos tratando e demonstram com clareza a importância e prioridade que o assunto possui.

Vejamos: Quem subiu aos céus e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu Nome, e qual é o Nome de Seu Filho, se é que o sabes? Este verso escritural é talvez o maior desafio a que identifiquemos, não somente o Ungido por seu Nome, mas, também ao ETERNO Pai, igualmente por Seu Nome.

 

  1. Bem, agora são dois Nomes que precisamos conhecer…

Existe uma íntima relação, como não poderia deixar de ser, entre o Nome do ETERNO PAI e o Nome do Seu Filho, o Ungido. O Nome do ETERNO PAI (ABI) faz parte do Nome do Filho, o Ungido. Assim, é melhor começarmos pelo Nome do ETERNO para em seguida chegarmos ao Nome do Filho, o Ungido.

Senão vejamos:

Jo 17:11 nos ensina: Pai Santo, guarda-os em Teu Nome que Me deste…. O Nome do ETERNO foi dado ao Ungido como parte integrante do Nome do Ungido. Este é um sinal de filiação e de vínculo familiar. O Filho recebe em Seu Nome o próprio Nome do ETERNO PAI [Ex 23:21].

  1. Então falemos primeiramente sobre o Nome do ETERNO PAI (Abi).

A primeira ocorrência escritural do Nome do ETERNO PAI está no capítulo 2 de Bereshyit (Gênesis). Este preciosíssimo, maravilhoso e soberano Nome é representado por quatro letras consoantes hebraicas chamadas:

 

Tente localizar na figura a seguir, o Nome do ETERNO em sua primeira ocorrência no capítulo 2 verso 4 de Bereshyit (Gênesis):

 

Gênesis/Bereshyit 2:4 – Esta é a história dos céus e da terra na criação, no dia em que O ALTISSIMO ordenou que se fizesse…

Aqui, pela primeira vez, o ETERNO é mencionado nominalmente nas escrituras. Antes desse verso, somente o título ULHIM foi utilizado. A partir de 2:4 o ETERNO passa a ser mencionado pelo Seu Nome. Em todo o Antigo Testamento, o Tanakh, o Nome do ETERNO aparece quase 7000 vezes. Se você não conhece hebraico, certamente ficará difícil reconhecer numa frase onde se encontra o Nome do ETERNO. Afinal, você só sabe até agora que este maravilhoso Nome é composto de quatro letras consoantes, e é denominado Tetragrama. Contudo, você já pode tentar localizar este precioso Nome na frase acima, já sabendo que a leitura é da direita para a esquerda, e que a segunda letra é igual à quarta. Tente localizá-lo!!!

 

Bem, se você não conseguiu, não tem importância, porque talvez este seja seu primeiro contato com o idioma hebraico, que é o idioma original das Escrituras Sagradas. Por isso, atente para a figura abaixo para poder reconhecer este precioso Nome com mais facilidade.

 

A primeira letra (na direita) parece uma apóstrofe, mas é a letra YOD que corresponde à letra Y em nosso alfabeto ocidental. Ela tem o som de I. A segunda e a quarta letras são iguais, e se chamam HÊ (se pronuncia RÊ). Esta letra corresponde ao H ocidental; quando no meio de uma palavra é gutural, ou seja, é pronunciada com a garganta, tendo assim um som de duplo R, como na palavra carro, ou como na palavra house em inglês. No final da palavra esta letra não tem som e é considerada como a letra H ocidental sem nenhum som, como em homem… A terceira letra chama-se VAV. Esta letra, em hebraico, pode ter som de V, de O ou de U, dependendo da palavra em que se encontra. No Nome do ETERNO, e também no do Ungido, como falaremos adiante, esta letra tem o som de U. Assim até agora, temos YHUH, mas, ainda não chegamos ao Nome do ETERNO, só estamos chegando perto.

  1. Por quê?

Porque no idioma hebraico não há vogais, mas, somente consoantes. Na escrita hebraica somente consoantes são escritas, e as vogais das palavras são inseridas na hora da leitura de cada palavra. Como a escrita hebraica não registrava nenhuma vogal, mas, apenas as consoantes, algumas, pessoas temeram que o idioma, depois de muitos anos, pudesse perder suas pronúncias originais, devido à ausência das vogais na escrita. Por isso, reuniu-se um grupo de pessoas que foram denominadas, massoretas, os quais criaram uma série de sinais gráficos para representar as vogais inexistentes na escrita original. Estes sinais passaram então a ser chamados de sinais, massoréticos, embora não façam parte da escrita original hebraica. Nos manuscritos mais antigos, ninguém encontrará sinais, massoréticos, mas, apenas nos documentos e escrituras mais recentes.

 

Acima nós já vimos que a letra VAV pode ter som de V, de O ou de U. A ausência de um sinal, massorético nesta letra indicará que ela deve ter som de V mesmo. Há dois sinais, massoréticos para indicar os sons de O e de U. Isso veremos adiante ao apresentarmos o Nome do ETERNO com os sinais, massoréticos corretos para a sua pronúncia.

 

Na figura ao lado vemos as mesmas, quatro letras da figura anterior, porém com dois sinais, massoréticos para indicar a pronúncia correta.

 

O primeiro, massorético que percebemos, que tem a forma de um pequeno T, chama-se qametz qaton, e seu som é de AO. Na realidade ele corresponde ao som de duas vogais juntas em português. O outro sinal, massorético que observamos é um pontinho que fica na linha média do VAV. Esse massorético chama-se shureq e é ele que determina que o VAV deve ser pronunciado como U. Então agora temos: o Y que corresponde ao YOD, o AO que corresponde ao qametz qaton, já formando a primeira sílaba YAO. Temos o HÊ que possui som de duplo R no meio da palavra, e que é transliterado como H para o alfabeto ocidental. Este HÊ, seguido do VAV com shureq faz HU que deve ser pronunciado RU, como na palavra RUA. Juntando a primeira sílaba com a segunda, ficamos com YAOHU, e não esquecendo o H final que não tem som ficaria completo assim: YAOHUH. A pronúncia correta para este preciosíssimo Nome é YAOHUH (leia como se estivesse escrito assim: IAORRÚ). Atente para a tônica na sílaba final…

 

Assim, a transliteração literal do Nome do ETERNO PAI é YAOHUH, enquanto a transliteração fonética desse maravilhoso Nome é IAORRÚ. Sempre que houver necessidade de nos referirmos ao ETERNO PAI em nossos textos, seu Nome será representado desta forma: YAOHUH (IAORRÚ), com a transliteração literal seguida pela transliteração fonética entre parêntesis, quando necessário. Note que o H final da transliteração literal não é necessário na transliteração fonética em português, uma vez que ele não possui som a ser pronunciado.

 

A importância de identificação com relação ao Ungido não é em nada diferente da necessidade que temos de identificar o ETERNO, o Pai, o que por semelhante modo o fazemos, por meio do Seu Nome. Esta importância está muito bem definida escrituralmente e podemos observar que isso partiu do próprio ETERNO. O ETERNO mesmo nos passou escrituralmente tal importância, e que muito bem podemos perceber no texto escritural que se segue.

 

O termo ULHIM (Corrompido para Elohim – que também pode ser usado no singular UL) significa originalmente em hebraico O Ser Soberano ETERNO CRIADOR. Como ao longo destes estudos poderemos compreender que é incorreto o uso do termo DEUS, genericamente, fica aqui a explicação para a utilização do título original quando citando algum texto escritural. Vejamos:

  1. Êxodo 3:15 nos ensina: Sim, diz-lhes: YAOHUH, o ULHIM dos nossos antepassados Abrul’han, Yah’tzkaq e Yaohu’kaf mandou-me ter convosco. Porque este é o Shuam (Nome), a ser lembrado através de todas as gerações!

Não é difícil percebermos o quão sérias são as palavras do CRIADOR ao apresentar nominalmente a Mehu’shua (corrompido como ‘Moisés’) o Nome do Seu Pai.

 

Ele não só afirmou que o Nome é eterno, como também determinou que assim seria lembrado de geração a geração. Não somente para aquela geração, mas, para todas as futuras gerações, eternamente. Note que a quinta palavra desse texto hebraico – acima –  original (da direita para a esquerda) é, explicitamente, o Nome do ETERNO, o qual simplesmente desapareceu nas traduções das Escrituras.

 

Veja como está em nossas traduções corrompidas pela doutrina da trindade: Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é o meu memorial de geração em geração. Jo 1:18 já nos mostra que esta tradução [mostrando que Quem fala com Moisés/Mehu’shua é o Pai] não deve estar correta…

 

Aqui devemos parar um pouco para meditar e compreender fatos de grande importância quanto ao assunto. Se lermos as escrituras desde o verso 13, anterior a este acima citado, veremos que Mehu’shua (corrompido como ‘Moisés’) foi quem perguntou ao Criador sobre o Nome que deveria ser usado para consolidificar suas palavras. Seria esta uma pergunta relevante, ou seria algo sem importância? Ora, o Criador não responde a perguntas tolas e que não sejam relevantes, uma vez que tudo o que Ele faz, o faz com exatidão e com um propósito muito bem definido e sábio.

 

Só o fato do Criador ter respondido à pergunta de Mehu’shua, respondendo inclusive de uma forma bem completa e objetiva, já nos mostra que o assunto é muito relevante, tendo nele incluída a determinação do próprio Criador acerca de como o Nome deveria ser lembrado de geração a geração. Aqui não houve algo como ‘O chamem como quiserem’ ou ‘como O chamarem estará bom’; ou ainda, ‘do modo como O chamarem Ele aceita e ouve’!

 

O que houve aqui foi uma clara e simples revelação do Nome do ETERNO, acompanhada de uma séria determinação acerca de como nos referirmos a ele, eternamente. Não uma sugestão, nem uma possibilidade entre muitas, mas, apenas uma clara determinação objetiva e sem margem a desvios de interpretação.

 

Até aqui vimos como é importante identificar o Ungido adequadamente pelo Seu Nome. Sabemos também que o Nome do ETERNO está contido no Nome do Ungido [Jo 17:11-12], e como tal, foi preciso igualmente identificar o ETERNO pelo Seu Nome. Aprendemos a escrita e a pronúncia do Nome do ETERNO; e, o mais importante, vimos que o CRIADOR determinou que ele [o Nome] fosse lembrado, eternamente, de geração a geração.

 

A figura a cima mostra o Nome YAOHUH (IAORRÚ) em caracteres hebraicos modernos, com os respectivos sinais massoréticos de modo a representar a correta pronúncia do Nome do ETERNO.

  1. Corrupções acerca do Nome do ETERNO

Alguns pontos são de extrema importância quanto ao cuidado que devemos ter para não cairmos em enganos ou sermos levados por falsas teorias acerca do Nome do ETERNO, uma vez que há muita corrupção envolvida nesse assunto. Existe muita falta de conhecimento sobre o assunto, de modo geral, do mesmo modo que existe muita ação voluntária e involuntária para ocultar a Verdade sobre o Nome. Há os que, não tendo conhecimento, fazem suposições e as divulgam como se verdadeiras fossem. Há também os que pensam alcançar a verdade por meio de lógicas humanas e deduções pouco fundamentadas. Aqui nós procuramos mostrar alguns destes pontos, de modo que o leitor possa conhecer, fundamentar-se e concluir de forma sólida acerca do assunto.

  1. Primeiro ponto – O comportamento judaico em relação ao Nome.

Muitas conversas já foram ouvidas acerca da pronúncia do Nome ter sido totalmente esquecida, a ponto de ninguém mais o conhecer nos dias atuais. Para estes que assim pensam e falam, é certo mesmo que o Nome do ETERNO seja completamente desconhecido. Como eles não conhecem, eles generalizam, afirmando que ninguém conhece. Esta afirmativa é, em primeiro lugar, uma séria acusação contra o próprio Criador, chamando-o de mentiroso, pois Ele próprio afirmou: Assim será lembrado de geração a geração. Como o Criador não mente nunca, é certo que o Nome não foi esquecido, como é certo que de geração a geração ele [o Nome] é lembrado…

 

Existem, sim, duas situações que influenciaram muito o comportamento judaico em relação ao Nome do ETERNO. A primeira delas é o aspecto legal no qual deveria ser apedrejado aquele que pronunciasse o Nome do ETERNO, YAOHUH (IAORRÚ), desrespeitosamente ou com blasfêmia (confirmado nas Dez Palavras – Ex 20:7). Este aspecto legal judaico certamente os levou a um temor muito grande; e a nem sequer pronunciarem mais o Nome, uma vez que as interpretações de suas palavras poderiam facilmente conduzi-los à morte por apedrejamento. A segunda situação que os yaohu’dins (judaicos) enfrentaram foi o desejo de ocultar o Nome do ETERNO para que os de outras nações (estrangeiros), não O conhecendo, não fossem capazes de blasfemar do Nome. O que é fato, contudo, é que nos dias atuais existem muitos yaohu’dins (judaicos) que não sendo muito fiéis à sua própria religião e tradição, realmente não conhecem o Nome do ETERNO, enquanto outros, mais tradicionais em sua religião, conhecem perfeitamente bem o Nome, embora não o divulguem.

 

Note que não estamos aqui, de forma alguma, atribuindo qualquer espécie de culpa ao povo judaico, uma vez que ser zeloso do Nome do ETERNO é uma qualidade louvável; e, além disso, quem realmente considerar o Nome do ETERNO com verdadeira adoração e honra, com determinação de conhecê-lo, irá conhecê-lo, independente de qualquer ocultação. Nossa intenção aqui é explicar os fatos, e não julgá-los

.

Destas duas situações surgiram várias artimanhas que acabaram por provocar versões falsas do Nome do ETERNO, embora tenham se tornado muito popular. Vejamos:

  1. Segundo ponto – O uso errado dos massoréticos.

Duas principais artimanhas foram utilizadas para evitar que o Nome do ETERNO fosse pronunciado durante a leitura de textos das Sagradas Escrituras. Uma delas foi a transposição dos, massoréticos da palavra adonay [advindo da palavra Adonis (baal, para os siríacos) e traduzido como senhor] para as consoantes do Tetragrama. Fazendo isso, eles estariam lembrando ao leitor que em lugar de pronunciar o Nome ele deveria pronunciar adonay, e não o Nome. Outra artimanha semelhante foi usada com a expressão ha’shem, que no hebraico moderno significa o nome.

 

Transpuseram os massoréticos da expressão ha’shem para as consoantes do Tetragrama, de modo a que o leitor dissesse ha’shem, em vez de pronunciar o próprio Nome do ETERNO. Ao transpor os massoréticos da palavra adonay, qualquer um que não conhecesse o Nome do ETERNO pensaria que o Nome era yehovah (popularmente chamado hoje de Jeová). Essa é a leitura resultante das consoantes do Tetragrama com os massoréticos da palavra adonay. Os próprios jeovistas reconhecem isto…

 

Do mesmo modo, ao transpor os massoréticos da expressão ha’shem, qualquer um que não conhecesse o Nome do ETERNO pensaria que o Nome era yahweh (popularmente chamado de Javé). Essa é a leitura resultante das consoantes do Tetragrama com os, massoréticos da expressão ha’shem. É importante notar também que ao transpor o massorético chamado shevau-patakh, formado por um tracinho horizontal e dois pontos na vertical, presente na palavra adonay, somente os dois pontos foram transpostos, sem o tracinho. Isso se deve ao fato de que o shevau-patakh só é usado sob consoantes guturais. Como o YOD do Nome do ETERNO não é consoante gutural, somente o shevau simples poderia ser usado, de acordo com a ortografia do hebraico moderno. Fica evidenciado que a preocupação deles com a ortografia foi maior do que o cuidado deles para com o Nome do ETERNO. E, como isto vem desde tempos imemoráveis, muitos escritos estão nestas formas, e assim, cada um defende a sua tese quanto ao Nome, conforme este ou aquele “documento arqueológico”…

 

Com estes artifícios eles ocultaram a pronúncia correta dos olhos de leitores indesejados, ao mesmo tempo que se preservavam de pronunciar, eles mesmos, o Nome. É muito bom esclarecermos aqui que o ETERNO YAOHUH (IAORRÚ) jamais proibiu que seu Nome fosse pronunciado, desde que com todo o respeito e seriedade. O Criador nos revelou o Nome para que conhecêssemos e o invocássemos; mas, não para que o ocultássemos.

 

Como já estudamos, o Nome do ETERNO é fundamental para sua identificação, e igualmente fundamental para nossa invocação, porque precisamos deixar claro com quem estamos falando, a quem estamos cultuando, a quem estamos nos dirigindo, a quem estamos pedindo, etc.

  1. Seguindo as pistas

Se considerarmos que os yaohu’dins (judaicos), não conhecem o Nome e não nos podem informá-lo, e que, os que conhecem não nos informam, além do fato de que praticamente todas as ocorrências do Nome nas Sagradas Escrituras Hebraicas receberam sinais massoréticos “errados” a primeira conclusão, embora errada, seria de que não temos mais como saber a pronúncia correta do Nome. Contudo, conforme disse, isso seria uma conclusão precipitada. Há outras formas simples de chegarmos à pronúncia do Nome sem que precisemos ler o próprio Nome ou ouvir Sua pronúncia da boca de algum yaohuhdim (judaico). É suficiente seguirmos as pistas que nos levam até a Verdade. Que pistas são essas?

 

Pista 1 – O Nome do ETERNO é parte do nome de profetas

 

Sempre foi uma prática judaica colocar nas pessoas deste povo nomes compostos com o Nome do ETERNO. No seu culto e adoração ao verdadeiro ETERNO que escolheu esta nação entre todas as nações da terra para ser um povo exclusivo de sua propriedade, os yaohuhdim (judaicos) colocavam, em seus filhos nomes que representavam louvores ao ETERNO, esperança no ETERNO ou até mesmo súplicas ao ETERNO. Esses nomes tinham, cada um, seu próprio significado sendo todos eles compostos pelo próprio Nome do ETERNO e mais alguma palavra para representar um louvor, esperança, súplica, etc., podendo até mesmo representar, profeticamente (sob inspiração), uma missão ou obra à qual o ETERNO já tivesse destinado tal pessoa.

 

Na figura abaixo vemos a primeira parte do verso 1 capítulo 1 do livro do profeta que ficou conhecido por um nome corrompido, qual seja: Jeremias, embora a pronúncia original de seu nome nunca tenha sido esta. Neste mesmo verso vemos também o nome do pai do profeta, o qual também é sufixado pelo Nome do ETERNO. Em ambos os nomes, tanto do profeta como de seu pai, a presença do Nome do ETERNO é inequívoca, apontando com clareza a pronúncia IAORRÚ (segundo a transliteração fonética). O nome deste profeta, em hebraico, tem o significado de Exaltado é YAH. Note que nos nomes dos profetas o último HÊ (H) do Nome do ETERNO não aparece, pois ele não possui som no final da palavra e daí, os tradutores criaram a palavra YAH.

 

Na transliteração literal (transposição letra a letra, em vez de som a som) o Nome do ETERNO é representado pelas quatro consoantes e as vogais só são inseridas na leitura. Assim, em maiúsculas estão as quatro letras do Nome do ETERNO e em minúsculas as vogais que não constam da escrita, mas, que são pronunciadas ao ler o Nome Sagrado: YaoHUH. Note que o U no Nome do ETERNO é formado pela consoante VAV (V) que também assume som de O ou de U, dependendo da palavra. No caso do Nome do ETERNO, o VAV assume som de U.

Na figura abaixo vemos uma parte do verso 1 capítulo 1 do livro de outro profeta que ficou igualmente conhecido por um nome corrompido, qual seja: Isaías, embora a pronúncia original de seu nome nunca tenha sido esta. Neste mesmo verso vemos mencionadas também outras pessoas, cujos nomes são compostos de forma que a presença do Nome do ETERNO é inequívoca, apontando com clareza a pronúncia YAOHUH (IAORRÚ). O nome deste profeta, em hebraico, Yashua’yaohuh, tem o significado de Yah é a Salvação de Yaohuh.

OBS: Os judaicos não aceitam o nosso Criador e Redentor (Yaohu’shua) e por isso, criam esta confusão (duplicidade no nome deste profeta). Porém, pelo contexto, onde a “abreviação” YAH aparece, aponta sempre para o Filho, o Verbo – Jo 1:3; Hb 1:2.

De modo geral, os nomes escriturais terminados por ias são nomes compostos, onde o Nome do ETERNO aparece como sufixo [devido a ausência do H final, traduzido como YAH]. Há, porém, diversos nomes escriturais onde o Nome do ETERNO aparece no prefixo. Em sua maioria eles foram corrompidos, passando a ser escrito com a letra J que nem sequer existe no idioma hebraico. Um exemplo disso é o nome João, que em sua forma original é Yao’khanan (Iaorrurránan), e significa YAOHUH (IAORRÚ) é Gracioso. É curioso quando observamos os nomes corrompidos João e Ananias. Embora não haja nenhuma semelhança aparente entre eles, o fato é que eles são apenas compostos em ordem inversa. João nós já vimos que o original é Yao’khanan, e que significa YAOHUH (IAORRÚ) é Gracioso, e agora vemos Ananias cujo original é Khananyaohuh, cujo significado é Gracioso é UL (IAORRÚ). Temos assim a palavra khanan (ránan), que significa gracioso e o Nome do ETERNO, YAOHUH (IAORRÚ), compostas em ordens diferentes, possuindo, porém, o mesmo significado.

Veja aqui abaixo alguns nomes escriturais que possuem o Nome do ETERNO como parte deles, como era hábito entre os yaohu’dins (judaicos). Veja também a correta pronúncia original destes nomes, bem como o significado que eles traziam. Ao corromper os nomes escriturais, os tradutores roubaram não somente a verdade como também roubaram os significados e louvores ao ETERNO que estes nomes trazem em si (teofania).

Pista 2 – O Nome do ETERNO é parte do nome de judaicos até os dias de hoje…

Há os que afirmam que a pronúncia correta do Nome do ETERNO se perdeu no tempo e que, nos dias atuais, ninguém mais a conhece. É claro que isso não é verdade. As pistas dos nomes dos profetas [gramaticalmente] já seria, em si mesma, uma evidência sólida acerca do assunto. Contudo, as evidências mais atuais estão nos nomes de pessoas judaicas do tempo presente, o que é uma prova de que até hoje os judaicos ainda conhecem o Nome do ETERNO e ainda dão nomes aos seus filhos compostos com o Nome do ETERNO.

O próprio CRIADOR disse claramente: …assim será lembrado de geração a geração. Como é impossível que o CRIADOR minta, fica muito claro que até os dias de hoje, e até o último dos dias, o Nome do ETERNO será lembrado de geração a geração. O fato dos judaicos dos dias atuais ainda utilizarem o Nome do ETERNO para compor nomes para seus próprios filhos é prova disso.

O primeiro ministro de Yaoshorul (Israel), e peço atenção para o seu nome, é Benyamin Nethanyaohuh. Seu nome é amplamente divulgado e falado em todas as mídias, em jornais, revistas, televisão, rádio, internet, etc. Para os que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir, lá está o Nome do ETERNO sendo pronunciado amplamente, na composição do nome deste yaohuhdi (judaico) que ocupa o cargo de primeiro ministro da nação judaica.

O significado de Nethanyaohuh (ou mais precisamente Nathanyaohuh) poderia ser: Dado/Dedicado a YAOHUH (IAORRÚ) ou Entregue a YAOHUH (IAORRÚ). O verbo nathan admite ainda a interpretação de Nomeado ou Chamado por YAOHUH (IAORRÚ).

Outros nomes judaicos do tempo presente ainda refletem a presença do Nome do ETERNO, como por exemplo Uziyaohuh, Khananyaohuh, Ulyaohuh e outros…

  1. Os crimes contra o Nome do ETERNO

Como sabemos, à luz das Escrituras, a identificação pelo Nome é fundamental para nossa invocação e nossa consequente salvação [Atos 2:21]. Se não identificarmos e invocarmos corretamente, não podemos esperar salvação, pois em nenhum outro há salvação, e o único que nos pode realmente salvar precisa ser identificado por nós com exatidão, uma vez que seres espirituais invisíveis só podem ser identificados pelos seus nomes e nada mais.

Assim, é fácil entendermos a grande preocupação e trabalho que os seres espirituais malignos empreenderam num grande esforço para ocultar, corromper e fazer todo o possível para que o Nome do ETERNO e do Seu Ungido não fossem mais cogitados ou sequer conhecidos. Para isso, o alvo deles se tornou as Sagradas Escrituras. Só o Tanakh (Antigo Testamento) possui originalmente perto de 7000 ocorrências do Nome do ETERNO. Este foi o primeiro grande alvo das hostes malignas: fazer sumir das Sagradas Escrituras todas as quase 7000 ocorrências do Nome do ETERNO. Conseguiram em parte este objetivo por meio dos tradutores corruptos. Muitos utilizaram a forma corrompida Yahweh ou Javé, outros utilizaram a forma corrompida Yehovah ou Jeová, e a maioria [os trinitarianos para quem TUDO é deus] simplesmente substituiu todas as ocorrências do Nome pela palavra SENHOR, com todas as letras maiúsculas…

  1. A entrada dos impostores

Ora, qual é o trabalho iníquo do impostor? É simplesmente colocar-se no lugar do verdadeiro, e fazer-se passar pelo verdadeiro, de modo a receber as honras do verdadeiro e ser cultuado como se verdadeiro fosse. Qualquer que se faz passar por outro, está, de fato, desejando usufruir de algo que o outro possua ou mereça, ainda que o impostor não possua e não mereça nada (Jo 8:44).

Com relação a seres espirituais invisíveis, o trabalho do impostor fica extremamente facilitado. Como a única identificação existente para seres espirituais são os seus nomes, é simples entendermos que ao substituir o Nome verdadeiro pelo nome de um ser maligno, fica o impostor estabelecido diante de todos os que forem enganados por tal substituição. Esteja certo o leitor que nenhum dos nomes substitutos do verdadeiro é apenas um nome inventado ao acaso, mas, representa sempre o nome ou referência a um ser maligno impostor que ali se colocou com o intuito de ocupar aquela posição, por usurpação; e, receber indevidamente aquilo que pertence ao verdadeiro detentor do Nome. Afinal, desde o princípio, o que as hostes malignas sempre desejaram foi serem como o ETERNO (Is 14:13), pela soberba de seus interiores.

No reino espiritual, identificamos os seres espirituais pelos seus nomes, e fica muito claro que ao invocarmos um nome diferente, estaremos invocando um outro ser espiritual [neste caso, todos os seus seguidores tomam o cuidado de dizer o nome correto e não um nome qualquer], pois cada nome se refere a um ser espiritual. Por isso, ficou muito simples para os seres malignos se colocarem como impostores, apenas usando os tradutores corruptos das Sagradas Escrituras para corromper, ocultar ou substituir os Nomes verdadeiros.

  1. Nomes e títulos onde os impostores entraram
  2. SENHOR – O mais comum de todos é o título SENHOR, escrito com todas as letras maiúsculas, no Antigo Testamento, ou Senhor, escrito apenas com a primeira maiúscula no Novo Testamento. Ora, a palavra Senhor, seja escrita da forma que for, é a tradução literal do hebraico baal [nome hebraico de um ídolo babilônico cultuado como sendo o criador de tudo], que é o nome do ídolo com o qual o povo judaico mais adulterava. Por meio dos tradutores corruptos, este ser maligno baal substituiu todas as ocorrências do Nome do ETERNO nas escrituras traduzidas, de modo a que as pessoas passassem a invocar senhor continuamente, em vez de invocar o Nome do ETERNO ou o Nome do Seu Filho.

  3. EL ou ELOHIM – Os cultos mitológicos pagãos primitivos possuíam um ídolo chamado EL, que também origina a forma corrompida ELOHIM. Afirmam os relatos mitológicos pagãos que EL era o pai de BAAL. Para os que já são de alguma forma familiarizados com as Escrituras, irão perceber que o nome Belzebu, um dos nomes malignos referidos nas escrituras, tem, na verdade, origem em Baal zebub cujo significado é senhor das moscas.

A forma correta do título escritural original que se refere ao ETERNO é ULHIM (UL-RIM), e não ELOHIM. A palavra original ULHIM (UL-RIM) possui o significado de O Ser Soberano ETERNO CRIADOR. A forma UL é a sua forma simples, pura. A forma ULHIM (UL-RIM) é uma forma que nos remete a um superlativo [não um plural, como querem os trinitarianos] e pelo contexto, sempre aponta para o Pai, YAOHUH. Já a forma simples, aponta sempre para o Filho, ou seja, o Verbo – o nosso Criador Yaohushua; assim como a abreviatura YAH! A forma original UL e ULHIM (UL-RIM) foi facilmente corrompida para EL e ELOHIM, de modo a introduzir o impostor EL nas invocações dos incautos, e receberem o impostor como se verdadeiro fosse.

  1. EL SHADDAY – Pelas razões já explicadas acima acerca de EL, essa forma muito popular em algumas, religiões é idolátrica, pela inserção de um nome de um ídolo, além de corrupção da forma original. A expressão correta hebraica é UL SHUAODDAY, que significa O Ser Criador e Suficiente Para Prover Salvação e aplica-se a Verbo. Muitos ouvem essas expressões – corrompidas – e as repetem, sem se preocuparem com seus reais significados e origem.

  2. YEHOVAH ou JEOVÁ – O real significado dessa palavra, em hebraico, é destruição, e é óbvio, corresponde a um ser espiritual maligno de destruição. Aqui este impostor passa a ocupar o lugar do verdadeiro ETERNO nas páginas das Escrituras traduzidas, valendo-se do fato já estudado do uso errado dos massoréticos, com o objetivo de ocultar a pronúncia do Nome. Já vimos isso na parte anterior deste estudo. Esta forma decorre apenas da concatenação do Tetragrama (quatro consoantes que compõem o Nome do ETERNO) com os sinais, massoréticos (vogais) da palavra adonay. Note que a própria palavra adonay é idolátrica, uma vez que se origina no ídolo Adonis, que é o ídolo da beleza e virilidade, masculina.

  3. YAHWEH – Esta forma nada mais é do que a concatenação do Tetragrama com as vogais (massoréticos) da expressão ha’shem. Aqui nota-se a presença do ídolo shemiramis. Alguns tentam explicar este falso nome recorrendo ao verso 14 de Êxodo 3, onde o Criador diz: Aquele que é o que é. Como o Nome do ETERNO, YAOHUH (IAORRÚ) foi removido do verso 15, muitos passam a interpretar erroneamente que esta expressão seria o Nome do ETERNO, quando, de fato, à luz da correta leitura e interpretação, o Criador está apenas apresentando o mais importante atributo do Pai, antes de apresentar o Seu Nome, no verso seguinte, o verso 15. Você não encontrará o Nome do ETERNO em Êxodo 3:15 a menos que procure numa Bíblia Hebraica e consiga perceber o engano ao qual os tradutores têm submetido você até o dia de hoje. Aquele que é o que é (e não Eu Sou o Que Sou, como está nas trinitarianas) é um atributo de YAOHUH UL’HIM (IAORRÚ) que é o Verdadeiro Nome do ETERNO… São coisas diferentes!

OBS: Muitos alegam que YAH é a forma abreviada do Nome do ETERNO [usam até o Sl 150:6 para justificarem isto, mas pelo contexto, ali temos a presença do Filho e não do Pai]… E, perguntamos, onde temos a autorização para abreviarmos um Nome tão Sagrado [Ex 20:7]?

  1. DEUS ou D’US – Este título é o mais usado de todos, sem dúvida, contudo, poucos se preocupam com seu significado ou origem, sendo assim enganados e iludidos pelo ser espiritual maligno que se coloca como impostor para usufruir indevidamente daquilo que pertence somente ao verdadeiro ETERNO YAOHUH (IAORRÚ). Esta palavra na língua portuguesa é proveniente direta do ídolo Zeus da mitologia pagã grega que assumiu tal nome do paganismo indiano [Deivus]. Os linguístas afirmam que é das evidências mais rudimentares a origem desta palavra em Zeus. Sendo Zeus, Théos e Deus, foneticamente, uma única palavra e um único nome de um ser maligno. As três começam com consoantes de mesma forma fonética, são seguidas de ditongos idênticos e terminam pela mesma letra. Em termos espirituais, invocar DEUS é o mesmo que invocar Zeus, porque a forma com que é escrito pouco importa, quando o que importa é o que pronunciamos com os nossos lábios. Lembre-se sempre de que nomes é um conjunto de sons ou fonemas, e não um conjunto de letras escritas! A forma original UL ou UL’HIM [CRIADOR] foi traduzida por esta palavra DEUS, em todas as suas ocorrências, introduzindo assim, dissimuladamente, o ídolo Zeus, como impostor do Verdadeiro ETERNO, YAOHUH (IAORRÚ); e de Seu Filho, YAOHU’SHUA.

  2. GOD – Em inglês, um outro ser espiritual entrou como impostor. A palavra GOD, em inglês, nada mais é do que a presença do impostor, o ídolo caveira. Sua origem é de GOT, do nome relatado nas escrituras como Gólgota. Gólgota, em hebraico, é Gol-got-ha, ou, como as próprias escrituras relatam, o lugar da caveira. Desta palavra got é que se originou a palavra GOD em inglês, também muito popular para os que a pronunciam, sem nem ao menos terem a menor noção do que estão invocando sobre si mesmos, sobre suas famílias e sobre seus amigos, tal ídolo.

  3. A santificação do Nome do ETERNO

Quando o Ungido (que ainda estudaremos com mais profundidade, mais adiante, sobre o Seu Nome) nos ensinou a orar, o primeiro pedido que nos ensinou a fazer foi pedirmos pela santificação do Nome do Pai [o segundo foi pela VINDA até nós do Seu Reino e não para nós fossemos LEVADOS para o Seu Reino]. Agora nos parece bem mais clara a razão desta primeira prioridade colocada pelo próprio Ungido em Sua oração. Fica muito claro que, se não houver uma plena santificação do Nome do ETERNO, nada mais importará em nossa oração, porque já de início estaremos nos dirigindo a um outro ser espiritual, em vez de invocarmos o Verdadeiro UL’HIM, YAOHUH (IAORRÚ). Santificar o Nome YAOHUH (IAORRÚ) é pronunciá-lo corretamente, usá-Lo com total reverência, divulgá-Lo a todos para que O conheçam, e defendê-Lo contra as ações corruptoras de homens que não têm qualquer compromisso com a verdade.

E será que todo aquele que invocar o Nome YAOHUH (IAORRÚ) será salvo; porque, no monte Tzion e em Yah’shua-oleym, estarão os que forem salvos, como UL (Criador) prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que YAOHUH (IAORRÚ) chamar. Jl 2:32.

A passagem acima mostra a importância da invocação do Nome YAOHUH (IAORRÚ). Este é o texto do verso 32 do capítulo 2 do profeta Yao’ul, cujo nome corrompido é Joel. Nota-se aqui, mais uma vez, e de forma explícita, a salvação ligada de forma inseparável à invocação do Nome YAOHUH (IAORRÚ), e não a nenhum nome corrompido ou substituto; uma vez que a correta identificação de seres espirituais invisíveis é feita somente, de acordo com as Escrituras, pelo Nome.

Infelizmente muitos se encontram em engano, por causa das obras malignas de ocultar o Nome do ETERNO. Se formos ler este mesmo verso nas versões traduzidas o que leremos será: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo”… Com isso, além deles ocultarem o Nome que realmente deve ser invocado para a salvação, eles também apresentam o substituto impostor baal, que é a tradução (corrompida) para UL’HIM. Ao substituírem o santíssimo Nome YAOHUH (IAORRÚ) pela palavra SENHOR, com todas as letras maiúsculas, ou mesmo por qualquer outro nome (deus), os tradutores prestaram um grande serviço às hostes malignas, ocultando o Nome do Verdadeiro ETERNO e introduzindo um impostor em seu lugar. O original é sempre a base confiável para conhecermos a Verdade, e nunca as traduções. O original mostra claramente a invocação de ULHIM (YAOHUH) e nenhum outro.

Conforme o Ungido priorizou, assim nós devemos também priorizar em nossas vidas. Ele nos ensinou que devemos pedir em primeiro lugar: Santificado seja o Teu Nome, antes de qualquer outro pedido ou palavra de nossa boca. Lembre-se sempre: YAOHUH (IAORRÚ), este é o Nome eternamente, pelo qual será lembrado de geração a geração. – Ex 3:15.

Agora que já conhecemos o Nome do ETERNO, YAOHUH (IAORRÚ), reforçaremos o estudo sobre o Nome do Ungido, o Filho de YAOHUH UL’HIM (IAORRÚ UL-RIM).

OBS: As formas mais frequentes nas Sagradas Escrituras são o Nome do ETERNO seguido pelo título escritural ULHIM, que significam O Ser Soberano ou Supremo; ETERNO CRIADOR.

  1. O Nome do ungido [Cristo] YAOHUSHUA (IAORRUSHUA) foi profetizado

Recebeste (laqakhetá) prata (kessef) e ouro (ve-zaokhav) e fizeste (ve-‘assíyta) coroas (‘atarot), e puzeste (ve-sametá) na cabeça (be-rosh) de Yaohushua, filho (ben) de Yaohutzaodoq, o sacerdote (ha-kohan) maior (ha-gadol) [sumo sacerdote].

Aqui acima está uma das profecias messiânicas, desta vez apresentando com clareza o Nome do Ungido vindouro. Ele é coroado, não com uma, mas, com várias coroas, sendo Ele também profeticamente apontado como Filho do UL’HIM da JUSTIÇA. A forma plural para coroas, em hebraico, traz também um significado de totalidade, sendo Ele Rei sobre todas as coisas, e em todos os aspectos. A associação prata-e-ouro, quando unidas por meio do sinal maqqef (traço de união hebraico) é também apresentada em alguns dicionários como metal precioso, uma vez que o maqqef une palavras formando uma unidade de expressão. Este é o texto de Zokhar’yaohuh ou Zokchar’yah –  Zc 6:11. Este profeta teve seu nome corrompido pelos tradutores para Zacarias.

  1. O Nome do Ungido foi anunciado

Quando lemos na preciosa mensagem registrada por Matt’yaohuh (cujo nome corrompido é Mateus), no capítulo 1, verso 21, percebemos o seguinte: Ela dará à luz um filho, e lhe porás o Nome . . . porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, o Anjo que apareceu em sonhos a Yaohu’saf (corrompido para José) para anunciar o Nome que o Ungido receberia, não se limitou a informar o Nome em si, mas, também explicou a razão de ser daquele Nome que estava sendo informado. Ele explicou da seguinte forma: Porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Fica muito claro que o Nome do Ungido tem, obrigatoriamente, relação com salvação ou tem este significado.

Por outro lado, já estudamos que o Nome do Ungido contém o Nome do Pai. Assim, o seu Nome é composto por YAOHUH (Nome do Pai), e mais o sufixo SHUA que representa salvação, em hebraico. Este maravilhoso Nome é, assim, YAOHU’SHUA (IA-O-RRU-SHUA), conforme escrito e profetizado nas Sagradas Escrituras hebraicas.

Há diversas pessoas que tipificaram o Ungido YAOHUSHUA (IAORRUSHUA) no Tanakh (Antigo Testamento). O tipo era exato quanto ao Nome do Ungido, porque esses tipos receberam o mesmo nome do Ungido, como tipos que eram. Um desses tipos foi o sucessor de Mehu’shua (corrompido como ‘Moisés’), o qual recebeu o nome Yaohushua (corrompido como ‘Josué’); mais comumente, Yaosh. O sumo sacerdote mencionado no livro de Zochar’yah (corrompido como ‘Zacarias’), também tinha o nome Yaohushua (corrompido como ‘Josué’). Isso faz com que o nome que aparece em letras hebraicas na figura acima ocorra mais de duzentas vezes no Tanakh.YAOHUSHUA = YAOHUH (Nome do ETERNO PAI) + SHUA (Salvação). O último HÊ (H) não sonoro, do Nome do Pai, não é presente na composição do Nome do Ungido, como pode ocorrer nos nomes dos profetas.

Veremos mais adiante as confirmações escriturísticas sobre este maravilhoso Nome, mas, agora já podemos completar corretamente o texto de Matt’yaohuh 1:21, ficando assim: Ela dará à luz um filho, e lhe porás o Nome YAOHUSHUA, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.

YAOHUSHUA significa YAOHUH SALVARÁ ou A Salvação vem de YAOHUH.

Em nossas traduções [corrompidas] lemos assim:… ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.

  1. O Nome do Ungido é fundamental para a salvação

O texto de Yao’khanan 1:12, discípulo este que teve seu nome corrompido para João, diz assim: Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos do Altíssimo, sabendo: aos que crêem no Seu Nome. Em palavras bem claras, crer no Nome YAOHUSHUA (IAORRUSHUA) é o que nos dá o poder de sermos feitos filhos do Altíssimo. O mesmo discípulo Yao’khanan, no capítulo 3 verso 18 nos informa: Quem crê não é julgado; quem, porém, não crê, já está julgado, porquanto não crê no Nome do Unigênito filho de YAOHUH (IAORRÚ). Com a mesma clareza as Escrituras nos informam que não crer no Nome YAOHUSHUA (IAORRUSHUA) é condição para condenação!

Lemos também em Atos 4:12 o seguinte: E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo dos céus não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. Ora, se a identificação do verdadeiro Ungido é feita somente pelo Seu Nome, fica muito claro que nenhum outro nome irá identificar o verdadeiro Ungido, não havendo, pois, salvação em nenhum outro nome.

Neste ponto, torna-se de particular importância o entendimento de que nomes diferentes se referem a pessoas diferentes, em especial quando estamos lidando com seres espirituais invisíveis, cuja única forma de identificação são os seus nomes.

É muito importante lembrar que os impostores procuram sempre colocar seus nomes em substituição aos verdadeiros, de modo a se fazerem passar pelos verdadeiros e enganar os incautos.

  1. Outra entrada dos impostores

O que é o trabalho iníquo de um impostor? É simplesmente colocar-se no lugar do verdadeiro e fazer-se passar pelo verdadeiro, de modo a receber as honras do verdadeiro e ser cultuado como se verdadeiro fosse. Qualquer que se faz passar por outro, está de fato, desejando usufruir de algo que o outro possua ou mereça; ainda que o impostor não possua e não mereça nada.

Em relação ao Ungido YAOHUSHUA (IAORRUSHUA) não foi diferente. Seres malignos cujo propósito é somente enganar e conduzir pessoas à condenação, operaram sobre os tradutores corruptos, de modo a retirarem das Escrituras traduzidas o verdadeiro Nome do Ungido, substituindo-o por diversos outros, dependendo somente de para qual região as Escrituras eram traduzidas – Vide Mt 1:21, acima…

  1. Nomes e títulos onde os impostores entraram em relação ao Ungido
  2. JESUS– Esta é a corrupção mais popular, mas, não é por ser popular que passará a ser verdadeira. O falso nome jesus é derivado [soa como] de dois ídolos pagãos: IO e ZEUS. IO é um ídolo de identidade feminina, originário da mitologia romana. ZEUS é o ídolo maior da mitologia grega. O falso nome jesus que se estabeleceu nas escrituras traduzidas, primeiramente pelo catolicismo romano e também pelas inúmeras religiões protestantes, traz a presença de dois seres espirituais malignos, os quais se aproveitaram de tradutores corruptos para se colocarem como impostores no lugar do verdadeiro Ungido YAOHUSHUA (IAORRUSHUA). Inadvertidamente milhões de pessoas invocam jesus pensando estarem invocando o Ungido [Ap 13:8], e esta é justamente o que os impostores mais desejam, que é serem tidos pelo verdadeiro, e receberem tudo que pertence ao verdadeiro. Os ídolos dos povos são demônios, e seus nomes são utilizados em substituição aos Nomes verdadeiros com o objetivo de se tornarem impostores, enganando os incautos e recebendo o que é devido a outrem. Isto é, verdadeiramente pecar contra UL’HIM, que é Santo [‘RUKHA HOL-KOD’SHUA (YAOHUH, o Santo)’ – pronunciado ru-rra rol rod-shu-a, com tônicas na primeira sílaba ru da primeira palavra e na silaba shu da última palavra]. Mt 12:32 – Leia Jo 4:24.

O falso nome JESUS não poderia nunca ser o verdadeiro Nome do Ungido, por diversas razões:

  • Não existe letra J em hebraico [nem tampouco no grego ou no latim], portanto nenhum nome que contenha a letra J poderia jamais ser um nome de origem hebraica.

  • O Nome do Pai está contido no Nome do Ungido, o Filho [Jo 12:11-12; Ex 23:21]; e, obviamente, não está contido no falso nome jesus.

  • O falso nome jesus não tem o significado que foi dado ao Nome do Ungido pelo enviado, qual seja: …porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Este significado é exato e perfeito para o verdadeiro Nome YAOHUSHUA (IAORRUSHUA), mas, não possui relação alguma com o falso nome jesus.

  • A origem do falso nome jesus é greco-latina, que corresponde a ídolos mitológicos.

  • O falso nome jesus só apareceu após o século XIV, uma vez que a letra J só apareceu no século XIV, sendo impossível que no século primeiro se pudesse escrever um nome com uma letra inexistente. A letra J, com o som que lhe é característico, não faz parte nem do hebraico, nem do latim e nem do grego.

  • O falso nome jesus não aparece profetizado em nenhum lugar do Antigo Testamento, como aparece o verdadeiro Nome YAOHUSHUA (IAORRUSHUA), e nem poderia, uma vez que no idioma original do Antigo Testamento, a Tanakh, não há palavras escritas com a letra J.

  • Há no Antigo Testamento alguns homens que foram figuras ou tipos do Ungido, e que, assim, tinham o nome Yaohushua. Eram tipos simbólicos do Ungido que viria. É curioso notar a obra de corrupção dos tradutores quando no lugar destes tipos que tinham o nome Yaohushua, eles colocaram JOSUÉ, o que é uma sombra [Yaosh é uma abreviatura do Nome Yaohushua, e deve ser usado para o nome corrompido Josué]. Quanto ao Ungido, que recebeu o Nome YAOHUSHUA (IAORRUSHUA), eles substituíram pelo falso jesus; mudou a regra? Por que em um caso traduziram como josué e em outro, jesus? Nem na corrupção eles usaram de coerência, e é realmente esperar demais que corruptos sejam coerentes!

  1. Yehoshua – Este nome provém da errônea concepção de que o Nome do ETERNO fosse Yehovah. Conjeturas das mentes humanas mal informadas deduziram que se o Nome do ETERNO fosse Yehovah, o Nome do Ungido deveria ser Yehoshua. Contudo, como já conhecemos bem as razões pelas quais Yehovah é um nome falso para o ETERNO, obviamente Yehoshua é igualmente falso para o Ungido. É curioso notar que sempre que alguém começa a perceber a origem grega pagã do falso nome jesus, a primeira oferta maligna com um aspecto mais hebraico para manter tal pessoa no engano é este Yehoshua ou mesmo Yeshua [veja abaixo; mas, por quais regras de escrita que seja, está errado – quem autorizou abreviar o Nome do ETERNO? Para os seres malignos, o que importa é oferecerem qualquer nome, seja grego ou seja mais hebraizado, contanto que não seja o verdadeiro, porque só há salvação em um único Nome, e este Nome é YAOHUSHUA (IAORRUSHUA), e nenhum outro. Existem milhares de nomes de origem hebraica, mas, não é por ser de origem hebraica que será o verdadeiro Nome do Ungido. O Nome do Ungido é de origem hebraica, sim, mas, é um único e verdadeiro, a saber: YAOHUSHUA (IAORRUSHUA).

  2. Yashua – Este falso nome, que também traz alguns ares de hebraico, é o resultado de um costume judaico muito comum. Sempre que os judaicos consideram um nome blasfemo ou maldito, eles têm por costume suprimir uma letra do tal nome, de modo a que o tal nome não seja nem pronunciado, como muitos, hoje o fazem ao escrever a palavra D-us. Como o Ungido YAOHUSHUA (IAORRUSHUA) veio para os seus, mas, os seus não o receberam, para os judaicos aquele Nome se tornou maldito, e com isso suprimiram a letra VAV central do Nome do Ungido, resultando neste falso nome Yashua. Este falso nome se escreve com quatro letras hebraicas, enquanto o verdadeiro Nome se escreve com cinco letras.

  3. Yeshua – Para este falso nome, valem as mesmas, observações quanto ao falso nome Yashua, apresentando a diferença do YA para o YE, pelas razões que já explicamos quanto a formação do falso nome Yehovah. A palavra Yehovah em hebraico significa destruição. Este falso nome se escreve com três ou quatro letras hebraicas, enquanto o verdadeiro Nome se escreve com cinco letras hebraicas. Não se deixe enganar. Ame sempre a verdade e não aceito falsificações. Existem alguns Salmos/Tehillím [Exemplo: Sl 150:6] em que a forma abreviada (Yah) aparece, mas, no entanto, como os judaicos não reconhecem a Yaohushua como o Criador [Jo 1:3 – nem mesmo os evangélicos (pergunte à um crente: Quem criou o mundo ou mesmo o homem? E veja a sua resposta!] – não vêem que o contexto deste Salmos é sobre Yaohushua hol’Mehushkyah!

  4. Tupã – Este é talvez um dos maiores absurdos. Os missionários evangélicos-protestantes, talvez até auxiliados por sacerdotes católicos, entenderam em suas mentes corruptas que o Nome do Ungido que é santíssimo poderia ser adaptado à cultura indígena, em vez de apresentar aos índios a verdade exata e pura como ela é. Assim, foram feitas traduções das Escrituras para o idioma indígena [guarani], onde o Ungido é apresentado como Tupã.

Tupã nada mais é do que outro demônio impostor ocupando o lugar do verdadeiro Ungido, para enganar e receber das pessoas a adoração e culto que só é devido ao verdadeiro Ungido YAOHUSHUA (IAORRUSHUA).

  1. Olorum – Pelas mesmas, razões que levaram os missionários corruptos a apresentar aos índios brasileiros o nome falso Tupã, foi apresentado em tribos africanas o nome Olorum como o Ungido. É curioso que os evangélicos apresentam um Ungido na África com o nome Olorum, e o mesmo Olorum é expulso nas igrejas do Brasil como sendo um demônio. Isso é o auge da incoerência, como não podia deixar de ser. Também, para apresentar a idolatria a Maria usaram o nome da deusa Iemanjá!

  2. Isa – Este é o nome falso pelo qual os missionários evangélicos se referem ao Ungido nos países árabes. Eles estão sempre muito mais comprometidos com a cultura local do que com a verdade. Isa é um ídolo árabe do culto à lua, lua esta que aparece em diversas bandeiras de nações árabes.

  3. Jesucristo – Esta é a falsa forma espanhola, onde percebemos a junção do falso nome jesus com o título grego cristo ou do latim, cristus cujo significado é ungido. YAOHUSHUA é o verdadeiro Ungido.

Estas coisas não estão aqui escritas para que você simplesmente aceite, mas, principalmente para despertar em você, leitor, um forte interesse em buscar a Verdade, e não se permitir ser enganado e conduzido a cultuar falsos criadores e falsos Ungido, pensando estar cultuando o verdadeiro.

Busque, ame a verdade, procure conhecer a verdade, pesquise sobre tudo o que afirmamos aqui. Certamente você será abençoado, pois é para o seu benefício e vida eterna que estas coisas estão aqui escritas e registradas.

 

 

 

Nota do Editor: Para confirmar a “gramática” usada aqui, veja o Livro: “Gramática Hebraica –  Como Ler o Antigo Testamento na Língua Original”; Gordon Chown – CPAD, 2002.

 

 

O MILÊNIO – IS 65:9

 

O ETERNO criou o homem imortal. Se bem que era uma imortalidade condicional, pois no Éden o CRIADOR colocou a árvore do conhecimento – discernimento – do bem e do mal (Gn 2:17) para certificar-Se da fidelidade do ser recém criado para com a Sua vontade – Lei! Porém o homem quebrou esta Lei e perdeu a sua imortalidade. Leia: Agora que o homem adquiriu a mesma capacidade que nós, de conhecer o bem e o mal, é preciso que não venha a tomar também o fruto da árvore da vida e viva eternamente (Gn 3:22). Desde então, a grande esperança do povo de Israel é pelo Messias e por uma era de paz e justiça na Terra.

 

Exatamente esta é a mensagem que anunciamos ao mundo, ao testemunharmos do Evangelho do Reino do ETERNO. A instauração deste reino é certa e tudo indica que estamos próximos deste grande evento (At 15:16). Vivemos a parte final da estátua vista por Nabucodonossor e é nos dias destes reis que o Messias levantará um reino que jamais será destruído. Não haverá nenhum outro governo intermediário!

 

Nos lembramos que, mesmo “punindo”, o ETERNO tinha um plano de salvação: o MESSIAS, o Cordeiro do ETERNO… que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Porém, desde a queda do homem, o diabo tem estado na mais absoluta atividade e nunca esteve tão ativo como nos nossos dias. Crimes, assaltos, sequestros relâmpagos, etc. Acidentes de carros, barcos, aviões ou trem sempre deixam inúmeras vítimas… Vítimas inocentes! As doenças estão cada vez mais mortais… As curas, cada vez mais distantes!

 

E o homem continua brincando de ser o Criador… Mas as Escrituras Sagradas nos mostram que esta atividade satânica não se perpetuará para sempre. Haverá um fim para o pecado, para a morte e para o diabo… Mais especificamente haverá um período de mil anos – um milênio – em que Satanás estará totalmente “amarrado”; ficará impossibilitado de tentar, atormentar ou destruir qualquer dos filhos do ETERNO. A grande esperança do povo de Israel é pelo Messias e por uma era de paz e justiça na Terra.

 

Exatamente esta é a mensagem que anunciamos ao mundo, ao testemunharmos do Evangelho do Reino do ETERNO. A instauração deste reino é certa e tudo indica que estamos próximos deste grande evento. Vivemos a parte final da estátua vista por Nabucodonossor e é nos dias destes reis que o Messias levantará um reino que jamais será destruído. Não haverá nenhum outro governo intermediário!

 

 A Volta do Messias é justamente para dar fim ao Armagedom (6ª praga; uma guerra literal contra Israel, a nação escolhida pelo CRIADOR – Zc 14:1-3) e a Sua Vinda representa uma praga (a 7ª) para os ímpios envolvidos no Armagedom… Porém, nem todos da Terra serão eliminados (Is 24:6; cf. Ap 6:16 – Mt 27:25).

 

OBS: O critério para que restem nações será o mesmo usado em Apocalipse 13; a grande maioria irá contra Israel conscientemente (marcados na testa/mente), porém, outros (poucos) vão contra a sua própria vontade [ou plena ignorância] e merecerão uma nova oportunidade; marcados na mão serão aqueles que dirão: “Tanto faz… se é preciso exterminá-los, faremos isto”! Para estes e os primeiros, não haverá misericórdia!

 

Finalmente chegará a tão almejada paz. Jerusalém gozará de segurança e de lá o Messias ordenara a bênção (Sl 133:3). Será exaltada e a ela concorrerão os povos (Is 24:23; 2:3; Mq 4:2; Jr 33:16; Jl 3:20,21; Zc 2:10-13; 8:22). Conforme predito, a Casa de Juda terá seu Rei, o trono de Davi ocupado e o Reino não terá mais fim.

 

A mensagem do anjo à Maria encontra o seu pleno cumprimento: “E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o Nome de Yaohushua. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e O ETERNO lhe dará o trono de Davi, seu pai…” (Lc 1:31-33).

 

O Seu governo será regido com vara de ferro, pois uma vez aprisionado o príncipe das trevas e suas hostes, o pecado desaparecerá, dando lugar ao desenvolvimento de nações que servirão ao Messias segundo as Suas leis…

 

Vejamos como e quando isto ocorrerá:

1 – Em que duas ressurreições disse o Messias que os mortos ressuscitariam? Jo 5:28e29.

– Quando ressurgirão os mortos justos? I Ts 4:16e17.

3 – Como chama as Escrituras a esta ressurreição? Ap 20:6.

4 – Que acontecerá aos justos que estiverem vivos quando o Messias vir estabelecer o Seu governo Messiânico, no princípio do milênio? I Ts 4:17.

5 – Que diz as Escrituras, que indica que os justos mortos hão de ser ressuscitados no princípio do milênio? Ap 20:4e6.

6 – Que efeito terá a segunda vinda do Messias, sobre os ímpios que estiverem vivos? Jr 25:31-33 (O homem pecador não resiste perante a glória do Messias– II Ts 2:7e8 – cf Ap 19:15).

7 – Como indica as Escrituras que a segunda vinda do Messias não terá nenhum efeito sobre os ímpios mortos, naquela ocasião? Ap 20:5.

8 – O que acontecerá com Satanás no início do milênio? Ap 20:1-3. Visto que Satanás estará “preso”, o que ele não poderá fazer durante o milênio? Ap 20:3.

9 – As nações que não sofreram as tentações são as que se formaram durante o milênio (Leia atentamente Is 65 e 66, pois fala do milênio sobre a Terra).

 

Muitos crêem que a Terra estará deserta neste período e que os justos estarão nos céus… Usam a parábola do trigo e do joio para comprovar este arrebatamento (secreto); mas leia atentamente a parábola e verá que quem é arrebatado (tirado) é o ímpio. O salvo é reunido no celeiro (a Terra durante o milênio – Sl 115:16).

 

Mas, passava pela mente dos discípulos do Messias o estabelecimento de um reino nos céus? Pedro estava preocupado em como ir ao Céu com Ele? Jamais foi ensinado ou crido pelos israelitass e pelos apóstolos um reino ou morada nos céus. Os discípulos, sempre que lhes parecia oportuno, indagavam se era o momento do Messias assumir o comando em Jerusalem e instaurar o Seu reino (Lc 19:11,12; Jo 6:14,15; 12:14,15; At 1:68; Lc 1:68-74; 24:21; Jo 13:36,37; 14:3). Infelizmente, não puderam entender que o reino seria mundial e sobre todas as nações…

 

Portanto, a “Morada nos Céus” não vem dos profetas nem dos apóstolos (Jo 13:36); o Messias  vai assentar-se no trono de Davi em Jerusalem (Mt 25:31; At 2:30 cf At 15:16). Veja que a pedra que feriu a estátua não voltou para o Céu. Ao contrário, se fez um grande monte e encheu TODA a terra (Dn 2:35).

 

Quando o Messias vier, após o encontro com os salvos nas nuvens [de anjos cf. Mt 24:31], Ele descerá sobre o Monte das Oliveiras (I Ts 4:17; Zc 14:4). Dará livramento a Jerusalem; converterá a Israel e se assentará no trono de Davi(Zc 12:8-10; 14:9; Mt 25:31; At 2:30). Não haverá retorno dEle ao Céu, para um reinado lá! Sob o governo do Messias, os inimigos serão subjugados (I Co 15:24-28); e a Jerusalem terrena será a capital do Reino Milenar (Is 2:3; Mq 4:2.

Outros usam Jeremias 4 para falar de uma Terra deserta, inclusive fazendo uma analogia com o bode azazel como sendo o próprio Satanás. Mas isto é uma blasfêmia, pois os dois bodes da expiação representam as fases do sacrifício do Messias (julgamento dentro da cidade e execução fora da cidade) além de que, ambos os bodes tinham que ser sem mácula (Satanás sem mácula?).

 

Note também que Jr 4:23-27 não é uma profecia para este tempo de mil anos, pois o contexto nos mostra que se cumpriu na Jeerusalem dos dias do cativeiro babilônico; além de que o próprio profeta é um dos sobreviventes e mais alguns sobrevivem (…não a consumirei de todo – fim do vs 27).

 

Deserto é uma referencia à desolação em que se encontrava a sua terra! Por isto, não haverá uma extinção total de homens e animais, no Armagedom! O ETERNO não criou a Terra para que fosse vazia (Is 45:18), nem para ser lugar de habitação dos ímpios (Mt 13:41; 15:13). Com o dilúvio e a grande arca de Noé, O ETERNO puniu seus habitantes, sem todavia extinguir a criação (II Pd 2:5).

 

Ali, fez uma promessa de não mais ferir todo o vivente (Gn 8:21). Se na vinda do Messias tudo fosse destruído, então esta palavra não seria cumprida, nem tampouco, haveria homens e animais no Milênio (Is 11:6-9). O ETERNO preservará homens e animais (Sl 36:6)!

 

Continuando:

 

10 – Onde estarão os santos durante o milênio? Ap 20:4, 6 (NA TERRA, REINANDO COM O MESSIAS cf Is 66:19, 21 [Leia Is 65:20 e responda: haverá morte nos Novos Céus?]).

11 – Que descerá dos Céus após o milênio? Ap 21:2 cf. Zc 14:4e5.

12 – Quando voltarão a viver os ímpios e por quanto tempo? Ap 20:11-15.

Como vimos, no fim do Milênio, a Terra estará novamente povoada. Os restantes das nações (Is 24:6) darão continuidade à vida humana no planeta, todavia, seus descendentes não conhecerão o mal. Não serão provados, pois Satanás e suas hastes estarão aprisionados para não os enganarem. Findo os mil anos, este adversário será solto por um pouco de tempo, e buscará recrutar discípulos [última tentação] entre as nações que se formaram durante o milênio, para a última tentativa de aniquilar o Messias. Sitiará a cidade querida (Jerusalem terrena), mas fogo descerá do Céu e os consumirá (Ap 20:1-10; II Pd 3:10).

 

Os homens que não aderirem à este levante, terão a oportunidade de adentrarem o reino eterno, pois a morte, o último inimigo, será eliminada (Ap 20. 14; 21:24-26; 22:2).

 

OBS: Muitos dizem que as nações que serão seduzidas por Satanas (vs 7-10) são os ímpios ressurretos, no entanto, isto não corresponde ao contexto escriturístico, pois foge da ordem cronológica do próprio texto sagrado. Esta ressurreição [de ímpios] só acontece quando ha’satan já tiver sido destruído; vs 11-15!

 

Vejamos:

13 – Quando Satanás for solto que fará ele? Ap 20:7e8.

14 – Qual será o resultado desta tentativa satânica? Ap 20:9; II Pd 3:10.

Vamos recapitular os acontecimentos destes tempos:

No princípio do milênio – o Messias volta (e com Ele, os 144.000 e a grande multidão), os justos são ressuscitados para irem de encontro com Ele, levados pelas nuvens de anjos até a cidade de Jerusalem onde estará o Seu trono! (I Ts 4:16e17); estes justos vivos serão transformados – veja que transformação não é trocar por outro corpo e sim que toda a marca do pecado será erradicada, para podermos olhar face a face, ao Messias (I Co 15:51e52); Morte dos ímpios vivos (II Ts 2:7e8) e ha’satan é “preso” por mil anos (Ap 20:2).

Durante o milênio – Os santos reinam com o Messias na Terra e julgam os seres que nascem durante o milênio (serão reis e sacerdotes – Ap 5:10; I Co 6:2e3; Ap 20:4) e a terra estará sendo restaurada (Is 65:17, 20-25).

 

Após o milênio: Satanás é solto (Ap 20:7e8) e vai tentar as nações que se formaram durante o milênio. O CRIADOR intervém destruído, com fogo vindo dos céus (II Pd 3:10), estes que tentam ir contra a cidade querida (Ap 20:9 – Note que a Jerusalem celestial só desce após tudo estar devidamente purificado, Ap 21:1-3), a velha Jerusalem, onde esteve por mil anos o trono do Messias

.

Estes novos ímpios são lançados no lago de fogo – juntamente com Satanás e seus anjos – e só então os ímpios de todas as épocas ressuscitam para serem julgados (vs 11-15); e, então a morte (e o inferno, isto é, a sepultura) também é destruída!

 

Depois destas coisas a Santa Cidade desce sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14:4e5) e o próprio ETERNO vem habitar com os salvos!

 

Vencidos todos os inimigos, como será o planeta e o que ocorrerá de especial? A terra estará totalmente nova quando já não existirem os inimigos. A morte é o último inimigo, pois tem que existir para dar fim aos ímpios (inclusive durante o milênio continuará a possibilidade de se morrer – Is 65:20)

 

Uma vez extinta a morte, os participantes das nações que não se deixaram seduzir pelo inimigo e não atacaram a Jerusalem, automaticamente não morrem mais e passam para o reino eterno como homens; mas imortais. Serão exatamente como seria Adão, se não tivesse pecado e a Terra estará seguindo seu curso exatamente como o ETERNO planejou, desde o princípio.

 

A Terra volta ao estado pleno de perfeição, com seus habitantes (homens e animais); tudo como era para ser se o pecado não tivesse interferido (Ap 20:14; 21. 1-5, 24-26).

OBS: Aqui, continuará o princípio divino de “crescei e multipliqueis…” (Gn 1:28), pois foi assim que O CRIADOR criou o homem e assim será – Tg 1:17, pois o ETERNO não erra! Não errou na criação, não errará na consumação do pecado. Amém!

 

 

Resultado de imagem para nova jerusalém

Iremos Morar no Céu?

Parece um sonho imaginarmos atualmente um mundo de paz, justiça e amor, onde já não mais predomine a miséria, a fome, as epidemias, os vícios, as drogas, injustiças sociais, as guerras e os terríveis desastres naturais, como vulcões, enchentes, terremotos, etc.. Onde se possa conviver em paz com a natureza, sem os nocivos efeitos da poluição, que tão violentamente destroem nossas florestas, rios e mares! Como será maravilhoso vivermos a profecia de Isaías 11:5-6, que nos fala de uma era de paz, entre homens e mesmo entre os animais, de forma que um menino os poderá guiar. Os próprios animais ferozes de hoje, naquela era serão mansos e habitarão juntos.

 

 O profeta Daniel/Dayan’ul teve uma importante visão da história mundial, onde se lhe revelou os quatro grandes impérios mundiais, sob o comando de homens falíveis, e, finalmente, ao concluir o último reino subdividido em dez poderes, a instauração do Reino Milenial Messiânico, sob o governo do Rei, Messias e Filho do ETERNO, nosso Messias (Vide Dn 2).

 

Por que a Terra está assim?

O profeta Isaías/Yahshua’yaohuh nos diz: “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão” (Is 24:5,6).

O próprio homem, livremente, escolheu e tem sustentado a decisão de viver afastado do conhecimento do verdadeiro o ETERNO e de Sua Palavra, as Santas Escrituras. Tem preferido os errantes caminhos do pecado e as filosofias humanas, distanciando-se cada vez mais do Criador, conforme Isaías profetizou:

Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e vosso o ETERNO; e os vossos pecados encobrem Seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59:2).

O apóstolo Paulo/Sha’ul nos fala dos que andam “...obscurecidos; a sua ignorância das coisas espirituais e a sua insensibilidade à voz celestial os afastou da vida de UL.” (Ef 4:18).

A desobediência e a indiferença no tocante às coisas do ETERNO, são as principais causas da decadência de nosso planeta, de forma que só uma intervenção divina pode realmente mudar o quadro atual.

 

Em que condições nos foi dada a Terra?

A Terra que hoje habitamos, mesmo que assolada por tudo o que o pecado produziu, ainda conserva muito de sua beleza original. Quando o CRIADOR [a Palavra, segundo Jo 1:3; Hb 1:2] a criou, no entanto, era um reino maravilhoso; um paraíso, bem distante do que é hoje. Há um dito popular, que os gostos não são iguais, e é verdade. No entanto perguntamos: Quem discordaria do gosto do próprio ETERNO? Ele é o soberano e o perfeito ALTÍSSIMO(CRIADOR ETERNO)! Estamos seguros de que, tudo que for bom para Ele, é ótimo  para nós.  (Gn 1:10).

Dia a dia, ao concluir as obras criativas , o ETERNO se regozijava e achava tudo o que tinha sido feito, realmente bom. A luz, os céus (expansão), as águas, as plantas, os astros, os peixes, as aves, os animais e enfim, o homem; tudo o ETERNO concluía que estava bom. Ousaria alguém discordar do ETERNO? Por fim, com a criação do homem foi lhe dado o domínio sobre todos os demais seres viventes, os animais em geral, nos relata o livro de Gênesis/Bereshit 1:31 - “E viu o ETERNO que tudo quanto se tinha feito, e eis que era tudo muito bom.”

Sim, muito bom! Assim era o mundo quando foi criado e dado ao homem “Os céus são os céus do CRIADOR, mas a Terra deu-a Ele aos filhos dos homens.” (Sl 115:16).

Era um jardim; um paraíso perfeito! Infelizmente o homem perdeu o domínio, entregando-o a Lúcifer (Lc 4:6).

Com a queda do homem e sua opção pelo pecado, maldições recaíram sobre os animais (inimizade), sobre a mulher (a dor de parto e sua sujeição total ao homem) e as pragas sobre a lavoura. A pior das consequências foi a morte: física [1º morte] e espiritual [2º morte]. A morte representa o pior de todos os inimigos e  somente será destruída depois de se completar o Reino Milenar (terreal – At 15:16) do Messias , com o juízo final e a total purificação da Terra. Gn 3:14-19; Rm 5:12 e I Co 15:26.

A única esperança de redenção para o homem e o planeta, foi a promessa de um Salvador, o Messia, semente da mulher (Gl 4:4), que em tempos vindouros salvaria, tanto o homem quanto a própria Terra, purificando e tornando-a como era originalmente.

 

O Milênio - Período de Transformação da Terra

Na segunda vinda do Messias se dará a primeira ressurreição, quando todos os justos mortos desde o princípio do mundo, ressuscitarão incorruptíveis e os justos que estiverem vivos serão transformados também em imortais e incorruptíveis (I Ts 4:13-18 e I Co 15:51-54). Estes, após o arrebatamento, ou seja, o ajuntamento nas nuvens para o encontro ou recepção do Messias nos ares, irão se assentar com Ele em Seu Trono, isto é, irão reinar com o Messias, como reis e sacerdotes sobre a Terra, durante o Milênio e depois pela eternidade afora, na Terra restaurada!

Os justos governarão o restante das nações, sobreviventes (Is 24:6) à grande batalha final [a 6ª praga, o Armagedom], que se dará na vinda do Messias (Ap 3:21; 2:26; 5:9-10 e 20:6; Dn 7:18, 27).

O Reino Milenar é, na realidade, um período de transição da Terra, do estado caótico em que se encontra à condição paradisíaca do Éden que, como na criação, se caracterizará pela abundância de paz, justiça e amor. Um processo de eliminação de todos os inimigos e de tudo o que a contaminou ao longo dos séculos, se desenrolará durante todo o Milênio: “Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo dos seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” (I Co 15:25-26) e, isto (a morte, assim como a sepultura/inferno – hades ou she’ol) se dará após o milênio, dando fim ao grande julgamento dos ímpios! Ap 20:15.

A restauração da Terra é prevista: “O qual convém que os céus contenha, até aos tempos da restauração de tudo, dos quais o Criador falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio” (At 3:21). E ainda: “quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono...” (Mt 19:28).

A batalha final, a terceira guerra mundial ou Armagedom, como se conhece, já é o início dos juízos do Criador, quando começarão a ser derrotados os inimigos do ETERNO: o extermínio dos governantes da Terra e seus exércitos; das nações (das quais poucos sobreviventes restarão - Isaías 24:6), o lançamento da Besta e do Falso Profeta no Lago de Fogo e a prisão de satanás por mil anos.

 Satanás tem marcado os “seus”, tanto na testa/mente quanto na mão/obras... Assim, os marcados na mão poderão fazer parte dos sobreviventes...

E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e Ele as regerá com vara de ferro... E vi a besta e os reis da Terra e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra Àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta... Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e os demais foram mortos... Vi descer do céu um anjo... Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e satanás, e amarrou-o por mil anos” Ap 19:15 — 20:1-2.

O principal objetivo da prisão de satanás, será para não enganar e perturbar as nações que se formarão durante o Milênio; nações sobreviventes do Armagedom e suas gerações. Ele terá que, junto às suas hostes malignas, ficar inativo e preso, durante os mil anos: “...para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem” Ap 20:3.

Ao final do Milênio, todavia, será solto por um pouco de tempo, e sairá a enganar as nações aqui formadas durante o milênio, que estão nos quatro cantos da Terra. (Ap 19:5; 19:21; 20:1-10). Ver ainda Zc 13:2.

 

O Messias Ocupa o Trono Prometido

Consideremos o Reino do CRIADOR em três fases: a) Reino Espiritual da Graça, o atual, com o Messias reinando em nossos corações; b) Reino Milenar do Messias, sobre a Terra [restauração ao paraíso edênico] e; c) Reino Eternal, com a total renovação do planeta no fim do Milênio com a descida da Nova Jerusalem e a entrega do Reino ao Pai [ Ap 21:3], pelo nosso Messias . “Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino ao ETERNO, o Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e a força... E quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas então o mesmo Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou...” (I Co 15:24-27).

O Trono de Davi/Daoud e a promessa de um sucessor, o Messias, ao Trono e ao governo, foi resultado de um firme e inquebrantável pacto feito entre o CRIADOR e Davi: “Porém a tua casa o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firmado para sempre.” Este pacto foi renovado com Salomão/Shua’olmoh, seu filho. Vide II Sm 7:16; I Cr 22:8-10; II Cr 7:17-18. Note que o CRIADOR assumiu este compromisso!

A idéia de alguns, de que o Messias vai levar a Igreja/Kehilah para o Céu e lá reinar, tende a anular as promessas divinas a Davi/Daoud [At 15:16]. Sabemos que o CRIADOR vai sustentar a Aliança que fez, e nada, de forma alguma, mudará a Palavra do Messias. Desta firme Aliança, Ele mesmo diz: “Não quebrarei o Meu concerto, não alterarei o que saiu de meus lábios. Uma vez jurei por minha santidade, que não mentirei a David. A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim. Será estabelecido para sempre como a lua; e a testemunha no céu é fiel.” (Sl 89: 34-37).

Jeremias/Yarmi’yaohuh e Isaías/Yahshua’yaohuh falam deste reino: “Eis que vem dias, diz o CRIADOR, em que levantarei  um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e prosperará e praticará a justiça e o juízo na Terra. Porque brotará um rebento do tronco de Yaoshai... Do incremento deste principado e da paz não haverá fim sobre o trono de Davi e no seu reino...” (Jr 23:5; Is 11:1 e 9:7). O CRIADOR ainda nos dá uma prova de veracidade e infalibilidade de Suas promessas ao afirmar: “Assim diz o CRIADOR: se puderes invalidar o Meu concerto do dia, e o Meu concerto da noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo, também se poderá invalidar o Meu concerto com Daoud, meu servo, para que não tenha filho que reine no seu trono... ” (Jr 33:20,21,25 e 26).

Embora as profecias afirmem a conversão dos judaicos na vinda do Messias, Ele e a futura participação dos mesmos no Reino Milenar, há alguns que querem, por todas as maneiras, excluir Israel/Yaoshor’ul das preciosas promessas anteriormente feitas pelo CRIADOR. Persistem em afirmar que tais promessas estavam na dependência da obediência do povo de Israel/Yaoshor’ul, ou seja, que só participariam das mesmas, se fossem obedientes [leia Is 55:11]. Visto que já nos dias apostólicos os israelitas se endureceram e passaram a rejeitar a Palavra do ETERNO, muitos religiosos, desconhecendo as profecias, lançam Israel/Yaoshor’ul totalmente fora dos planos divinos. Todavia perguntamos: É isto realmente o que a Bíblia ensina? De forma alguma. Vejamos o que Paulo/Sha’ul diz: “Porque não quero irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre eles, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim,  Israel será salvo...” (Rm 11:25).

Fica claro, portanto, que na vinda do Messias se encerra o tempo de salvação e cessa o endurecimento de Israel/Yaoshor’ul, ocorrendo sua conversão, conforme relatam Zc 12:10; Ez 36:24-28; Rm 11:26-27 e Jr 33:7-8.

A desobediência do povo de Israel/Yaoshor’ul lhe traria muitas consequências, muitas punições, porém nada disso alteraria as promessas do reino: “A minha benignidade lhe guardarei para sempre. E o Meu concerto lhe será firme. E conservarei para sempre a sua descendência e o seu trono, como os dias do céu. Se os seus filhos deixarem a minha lei, e não andarem nos Meus juízos, se profanarem os Meus preceitos, e não guardarem os Meus mandamentos, então visitarei com vara a sua transgressão, e a sua iniquidade com açoites. Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei a minha fidelidade...” (Sl 89:28-35) (Sl 132:11).

O apóstolo Pedro/Kafos confirmou: “...seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca ,... sendo pois ele profeta, e sabendo que o CRIADOR lhe havia prometido com juramento, que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Messias, para o assentar sobre o Seu trono.” (At 2:29-30).

Já temos visto, com fartas provas, que o Messias é o Rei, que vai se assentar no Trono de Davi. O anjo confirmou à Maria/Maoro'ehm: “...este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo; e ao Messias, o ETERNO lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará eternamente, e o Seu reino não terá fim.” (Lc 1:31-33).

Assim que, baseados nas profecias, os apóstolos estavam seguros do estabelecimento do Reino na Terra e desconheciam totalmente esta teoria enganosa de que os fiéis iriam para o Céu. Os textos de Lc 19:11-12; Jo 6:14-15 e At 1:6-8 provam que eles esperavam uma implantação imediata do reino Messianico, na Terra. Todavia era necessário que, por meio da pregação do Evangelho do Reino até os confins da Terra, as bases do Reino se expandissem por todo o planeta, e assim o Reino teria caráter mundial, e não somente local ou regional.

 Is 66:19 nos mostra que durante o milênio terreal, a pregação do evangelho continua, pois o último inimigo [a morte] ainda não foi vencida!

As profecias falam que o reino seria de uma à outra extremidade da Terra. (Dn 2:35-44; Sl 72:8; Mt 24:14). O Messias ascendeu aos Céus para tomar posse deste Reino e voltará para se assentar no Seu próprio trono; o trono de Sua glória. (Dn 7:13-14; Lc 19:11-12): “E quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se assentará no trono de Sua glória” (Mt 25:31). Ele hoje está assentado no TRONO de Seu Pai (Ap 3:21).

Cumprindo-se o mistério do ETERNO, anunciado aos santos profetas (Ap 10:7), os reinos terrenos Lhe serão entregues, na batalha final: “E tocou o sétimo anjo a sua trombeta e houve vozes no céu que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso , do ALTISSIMO e de Seu filho o Messias , e Ele reinará para todo sempre... e iraram-se as nações...” (Ap 11:15-18).

É tempo de juízo, de punir os que destruíram a Terra; tempo de arrancar o joio, ou seja, de desarraigar os ímpios da Terra – lançando-os no fogo – e de recompensar os servos do ETERNO: “Mandará o Filho do homem e os Seus anjos, e eles colherão do Seu reino, tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade” (Mt 13:41).

Desta destruição final, restarão poucos homens das nações ímpias, além dos remanescentes convertidos de Israel/Yaoshor’ul: “Por isso a maldição consome a terra; e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão. E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vierem contra Jerusalem... Então saberão as nações, que ficarem de resto, em redor de vós...”(Is 24:5; Zc 14:16; Ez 36:36)

 A Igreja Adventista, [seguindo "sua" falsa profetiza que tirou uma passagem de Jeremias/Yarmi’yaohuh fora do contexto, ou seja tirou um verso do seu contexto não lendo a sequência do mesmo] prega que DURANTE o milênio a TERRA estará vazia; somente contendo satanás e suas hostes maligna. Porém, isto vai de encontro às Escrituras. Leia Jr 4:23-25 e depois leia o vs 27... Ali lemos: não a consumirei de todo, e o texto complementar sobre este tema, Is 24:6 diz: ...e poucos homens restaram.

Com satanás e suas hostes desativados e presos, desaparece todo o engano religioso, cessam todos os conflitos e, finalmente, reina a paz e a justiça na Terra. “E julgará entre muitos povos... e converterão suas espadas em enxadas, e suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra a outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (Mq 4:1-2; Is 2:2-4).

Os remanescentes de Israel/Yaoshor’ul, exercerão trabalho missionário entre as nações – Is 66:19 - que se formarem no Milênio, enquanto que os salvos, ou seja, a Igreja/Kehiláh do CRIADOR e todos os justos, estarão como reis e sacerdotes, governando, com Ele as nações. (Zc 8:20-23; Ap 2:26-27; 5:9-10).

No final dos mil anos de paz, satanás será solto por um pouco de tempo; sairá a enganar os povos [porque estes não puderam exercer a sua liberdade de escolha, por não conhecerem a tentação] e uma vez congregados, irão contra a cidade querida [Jerusalem terreal, uma vez que SOMENTE depois deste episódio, a Nova Jerusalem descerá - Ap 21:1-3], mas fogo do céu os consumirá - Ap 20:7-9 cf. II Pe 3:10. O arquiinimigo será igualmente lançado no Lago de Fogo. Então, se dará a segunda ressurreição [agora será a vez dos ímpios] e os mortos serão julgados diante do grande Trono Branco. Condenados no juízo final, serão lançados no Lago de Fogo.

Finalmente a própria morte, o último inimigo, será também lançada no Lago de Fogo e assim chegamos ao fim de tudo aquilo que profanava a Terra. Sim, todos os inimigos estão vencidos; é o momento da entrega do Reino [purificado] ao Pai. Estamos no Novo Céu e na Nova Terra. A santa cidade, a Noja Jerusalem desce então dos Céus; a morada do ETERNO com os homens. É vindo o Reino Eternal! (Ap 20:7-15; 21:1-5).

Esta é a pura verdade sobre o Reino do ETERNO. Não existe um tempo de morada nos Céus! O Milênio é o próximo reino mundial [as Escrituras não dão sustento à um 5º império, o das trevas ou seja, o reino do anticristo]. A Bíblia diz que o Céu é o trono do ETERNO e que a Terra sim, é que nos foi dada: Os ímpios não permanecerão na Terra, mas os justos dela não serão  removidos. (Sl 37; Pv 2:21-22; At 7:49; Sl 115:16). Portanto, modificaram a interpretação da parábola do Trigo e do Joio dizendo que quem vai ser retirado – arrebatado secretamente – será os salvos; mas, leia atentamente esta parábola e veja que quem será levado [e queimado] é o joio. Os santos são reunidos e reinam com o Messias... Veja abaixo:

A Parábola do Trigo e do Joio

 

Ao criar nosso planeta, o plano original do CRIADOR determinava que este fosse habitado por homens que O servissem.

Os animais vieram para complementar a alegria dos homens e viverem em plena harmonia. A rebelião de Lúcifer veio a transtornar, ainda que transitoriamente, a paz aqui reinante.

Como tudo tem um tempo, nestes seis mil anos de história o efeito do pecado tem trazido muito sofrimento a todos os habitantes da Terra, mas em breve tudo estará em seus devidos lugares e funcionando exatamente conforme o projeto original de nosso sábio CRIADOR. Nada irá alterar a vontade do ETERNO e o mal ficará para trás.

 

Respondamos:

1. De acordo com a exposição do Messias, na parábola, para que tipo de semente foi preparado o campo e que aconteceu quando esta cresceu e frutificou?

O campo foi trabalhado para receber o trigo e não o joio, todavia este apareceu mais tarde (Mt 13:24-26).

 

2. Como reagiram os servos do Pai de família, diante do surgimento do joio e quem semeou esta má semente?

Os servos do Pai de família, ao constatarem o joio no meio do trigo, quiseram arrancá-lo, todavia foram aconselhados, para não prejudicar o trigo, a aguardar o tempo da colheita (Mt 13:30).

 

3. De acordo com a orientação do Messias, como se processará a colheita fina)?

Os ceifeiros devem colher primeiro o joio, atá-lo em molhos para o queimar e depois sim, ajuntar o trigo no celeiro (Mt 13:30).

 

4. Qual é a real interpretação da parábola? Que definições você conhece e por que muitos não conseguem entendê-la?

O entendimento da Palavra do ETERNO é reservado aos que verdadeiramente são sinceros. Não está ao alcance de todos (Mt 13:11-15; Pv 2:6,7). A razão dos religiosos não darem a verdadeira explicação é porque eles não a aceitam como é, e assim ficam sem chance da revelação do Espírito.

Esta parábola é muito profunda em seus objetivos e responde a muitas de nossas indagações, revelando os planos do CRIADOR para o planeta e à humanidade:

 

a) Vs. 24 e 37: A pessoa que semeou a boa semente é o Filho do Homem, ou seja, Yaohushua. Ele é a Palavra, o Verbo; nosso CRIADOR [UL]. (Jo 1:1,3,10; Sl 33:6; Cl 1:16; Hb 1:2; 11:3).

 

b) Vs. 25-28, 38, 39: O campo: É o mundo, a Terra. Os homens dormiram:

Houve um tempo em que Lúcifer tratou de promover sua rebelião e conseguiu seduzir uma parte dos anjos (Ap 12:4). Aqui na Terra o homem não vigiou e pecou, desobedecendo a ordem divina (Gn 3:1-6).

A boa semente, o trigo: representa os filhos do reino, os justos. O joio: Os filhos do maligno, os ímpios. O inimigo que semeou o joio: É o diabo que, fazendo o homem pecar, deu origem aos pecadores e ímpios (Rm 5:12).

O CRIADOR providenciou a salvação, todavia, nem todos a receberam. O Pai de família: o CRIADOR. Os servos do Pai de família, que quiseram arrancar o joio: os anjos do ETERNO.

c) Vs. 29,30,40-43: Ceifa. tempo para arrancar o joio: o CRIADOR não permitiu que os anjos arrancassem os ímpios da face da Terra, pois poderiam prejudicar aos filhos do reino com tal destruição, e ademais, o campo não estava pronto para a colheita. Ficou claro que a Terra não é o lugar de habitação dos ímpios. A ceifa deve se dar no fim do mundo.

Os ceifeiros: são os anjos que serão enviados pelo Messias (Mt 24:31; 13:41,49, 50) para arrancar o joio do campo, isto é, para destruir os ímpios, queimando-­os no fogo do Armagedom.

campo é o reino do Messias: Com a colheita do joio (destruição dos ímpios) a terra estará limpa . Os poucos sobreviventes dentre as nações e os judaicos remanescentes, servirão ao Messias e darão continuidade à espécie humana e aos povos.

Isto prova definitivamente que aqui é o Reino do Messias e que, portanto, aqui está o Seu trono.

 

5. Na vinda de Yaohushua, os anjos virão na frente para uma dupla missão:

Separar e destruir os ímpios (tirando-os do Seu Reino) e ajuntar o trigo (os filhos do reino) no celeiro. Em que ordem se darão estes eventos?

Diferentemente do que se tem pregado, os justos não serão removidos da Terra, mas estarão divinamente protegidos e verão a destruição dos ímpios. Na sequência, ou durante a destruição, aí sim, se dará o arrebatamento, quando os justos serão reunidos nas nuvens para recepcionar o Messias que vem estabelecer o Seu Reino terreal.

Numa grande lavoura, o celeiro não fica longe da plantação, mas num lugar dentro da propriedade. Os justos, reunidos nos ares, não irão para o CÉU; descerão como Messias, na Palestina, para a entronização e o reino do Messias e permanecerão na Terra.

 

6. A que conclusão chegamos com a explicação da parábola?

A Terra é o Reino do Messias e estará ocupada pelos filhos do reino (os santos) e os filhos do maligno (os ímpios).

Os anjos, ao virem o estrago causado pelo pecado, quiseram vir e destruir os ímpios, mas o CRIADOR mandou que esperassem o tempo da colheita, ou seja, a consumação dos séculos. A terra, portanto, é o lar dos justos e não o lugar dos ímpios.

Estes serão desarraigados (Pv 2:21,22; Sl 11 :6). Os justos não serão removidos do planeta. Os anjos, como águias, consumirão a todos os causadores de escândalo e de iniquidade que estão atualmente contaminando o Reino.

Finalmente, os reinos serão entregues ao Messias e Ele ocupará Seu trono. A Terra e a obra da criação do CRIADOR seguirão, conforme os Seus planos. Respondeu-lhes ele: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Mateus 15:13

 

Quem Será Levado?

Com a febre do rapto secreto implantada a partir do início do século 19, a idéia de um estágio no Céu assumiu grandes proporções,  a ponto de, com raras exceções, todos os cristãos acreditarem em uma vida celestial. Quem vai querer ficar aqui nesta terra? É uma das muitas perguntas, cuja resposta é sempre negativa.

Ninguém está interessado em ficar na Terra. De onde, no entanto, surgiu a doutrina de que o homem que servir a o ETERNO, vai para o Céu? É, quando o Messias vier, um será levado e outro deixado: quem é quem nesta história?

 

Respondamos:

 

1. Os discípulos do Messias tinham a fé de uma morada no Céu?

Os judeus, em geral, esperavam a vinda do Messias, que os livrasse de seus inimigos e assumisse o trono em Jerusalém (Lc 19:11,12; 24:21; 1:69-71; Jo 6:15; At 1:6-8). Em nenhum momento pensavam em um reino no Céu; esta idéia era tão estranha à eles que quando, por diversas vezes,o Messias preanunciava a Sua morte, não entendiam o que Ele queria dizer... Hoje, nós, com nossas mentes pré-concebidas, ao lermos tais passagens, pensamos, cá com os nossos botões: Como são ingênuos!!! Observe as questões a seguir:

 

2. Ao informar aos judeus incrédulos da Sua ida para um lugar onde não poderiam segui-Lo, a que conclusão chegaram?

Isto os intrigou e perguntaram entre si: " ... Para onde irá este, que o não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos?" Ver João 7:33-36. Numa outra abordagem o Messias repetiu-lhes o assunto (Jo 8:21-23) e desta vez, pensaram que Ele queria se matar. Ele, porém disse-lhes: "Vós sois de baixo ... "

 

3. Aos judeus incrédulos, era-lhes impossível seguir o Messias ao Céu. Será que a situação com os apóstolos era diferente?

Igualmente, os discípulos desconheciam a possibilidade de uma ida ao Céu e quando o Messias repetiu-lhes a mesma palavra, ou seja, que não podiam segui-Lo, ficaram imaginando coisas.

Pedro intrigado indaga: "Messias; para onde vais?". Eles não faziam a menor idéia; nem sequer cogitavam em numa ida aos Céus! (Jo 13:33-38). A tristeza que abateu os discípulos, portanto, não era por não poderem ir ao Céu, mas por terem que se separar da companhia Dele.

Pedro/Kafos estava disposto até a morrer, para que isto não acontecesse!

 

4. Para confortar Seus servos e conscientizá-los de que a separação era uma condição necessária e provisória, que lhes prometeu o Mestre?

Preparar-lhes lugar e depois voltar para estar com eles (uma analogia ao sistema judaico de casamento onde o noivo contrai as núpcias e volta para a casa dos seus pais, prepara-se para assumir uma vida à dois e então volta para buscar a sua noiva)Durante este período, eles seriam confortados pela presença do Santo Espírito  (presença espiritual do Messias ) e se ocupariam em testemunhar do Evangelho do Reino para todas as nações, até a implantação do Reino - presença física do Messias  (Jo 14:3, 16-18; At 1:6-8).

A cidade celestial (com os seus "lugares") virá para cá, depois do Milênio e da restauração da Terra (Ap 21: 1-4). Aí sim, o ETERNO habitará com os homens...

Os que crêem em um estágio nos céus não conseguem explicar Ap 21:1-3 que diz que SÓ então o ETERNO vem habitar com os homens.. Quer dizer que todo o tempo (sete anos ou mil anos) que estiveram nos céus não desfrutaram da presença do ALTISSIMO? E, pior, para justificar suas crenças pagãs, precisam tirar todo o Apocalipse 20 da sua ordem natural, ou seja, os fatos para eles não ocorrem na ordem que está sendo relatado ali.

 

5. Tem sido dito aos cristãos que muitos ficarão aqui na vinda do Messias e que isto não é bom. Que passagens são usadas para se provar isto?

Mt 24:40, 41 e Lc 17:34-36. Os textos falam que, nesta ocasião, uns serão levados e outros deixados.

 

6. De acordo com a Hermenêutica, o que somos recomendados a fazer ao estudarmos a Palavra? Que importante revelação o Messsias  deixou-nos?

Embora os teólogos sejam unânimes em dizer que não se pode isolar um verso do contexto e forçá-lo a dizer outra coisa, esta prática é muito comum, até entre os que ensinam isto...

O capítulo 14 de João/Yao'khanan, é um exemplo usado e mal interpretado. Na frase que diz "Na casa de Meu Pai há muitas moradas; vou preparar-vos lugar..." ignoram que todo o contexto, desde o final do capítulo 13, trata de uma separação e da tristeza dos discípulos; e, não de uma ida aos Céus!

 Realmente na casa do Pai do nosso Messias, existem muitas moradas - a Nova Jerusalem - e quando a Terra estiver completamente livre da ação do pecado - após o milênio terreal - estas moradas serão o nosso galardão, pois eles virão até nós para substituir a Jerusalém/Yah'shua-oleym terrena, sede do trono do Messias, durante o Milênio.

Analisando fielmente Mt 24:38-41, vamos constatar que o Messias não disse que os justos serão levados da terra. Muito pelo contrário; Ele afirmou que, como foi nos dias de Noé será também na Sua vinda. Nos dias de Noé/Nokh, quem foi levado? Quem foi levado ou destruído pelas águas do dilúvio? O justo ou o ímpio?

Se nós concordarmos com o Messias, vamos entender que os ímpios é que serão levados ou destruídos! Os justos ficam!

 

7. Se tratando dos salvos, dos justos, as Escrituras mencionam que estes serão retirados da terra? Quem será desarraigado daqui?

Vários textos bíblicos alertam-nos de que os ímpios serão desarraigados da Terra (Sl 52:5,6; 10:16-18; 37:9,10,20,35,36,39,40) mas, os justos aqui permanecerão (Pv 2:21,22; Sl 91:7-10).

Está correto, pois nós somos os filhos do reino e o reino é nosso. Quem tem que sair daqui é o joioque não é planta do ETERNO; esta tem de ser arrancada: "Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada." (Mt 15:13). O ETERNO deu a Terra aos filhos dos homens e não o Céu, pois este é o Seu trono (Sl 115: 15,16; Mt 5:5; At 7:49).

8. Sabemos que da destruição advinda do Armagedom (juízo do ETERNO sobre reis e nações), poucos homens restarão (ls 24:6). O que ocorrerá aos demais?

Na parábola do trigo e do joio, este tempo foi chamado de ceifa (Mt 13:30). É o grande momento de separar-se o joio do trigo; os filhos do maligno, dos filhos do Reino.

Este trabalho compete aos anjos do Messias, que virão na frente e alcançarão, como águias, os ímpios (Mt 13:40-42, 49, 50; 24:28; Lc 17:37). Estes serão colhidos, juntados em molhos, queimados e destruídos.

 Isto acontece para dar fim ao Armagedom e para preparar a Volta do Messias! Em Ap  6:16-17 vemos tais ímpios “implorando” pela morte!

Na sequência o trigo, os salvos ressuscitados e os vivos transformados, serão juntados pelos anjos nas nuvens, para o encontro com o Messias, nos ares, e serem levados até Jerusalém, em Israel – a Terra Prometida – e assistirem a Sua posse! (Mt 24: 31; I Ts 4: 17).

Conclusão: Em quem crer: No Messias e nas Escrituras, que provam que aqui será a habitação dos justos ou no pensamento pagão que promete o Céu do ETERNO aos seus adeptos? Alinhe-se à fé dos apóstolos e profetas e saia de Babilônia!

 Mt 25 fala-nos do julgamento dos homens santos e dos ímpios. Ao primeiro (nós) lemos: 34Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Aqui não diz que o Reino é nos Céus!

Já para o segundo grupo (eles), também lemos: 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; Também não diz que este fogo fica no Inferno! Quanto à palavra “eterno”, convém lembrar que aqui apenas temos uma referencia de procedência - procede do Eterno (Jd 7).

E complementa:

46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna. Amém! E então, ainda quer ser levado?

 

O Reino Messiânico

A maior ansiedade dos religiosos, ou pelo menos da grande maioria, é um dia ser trasladado ao Céu, onde o ETERNO habita e tem Seu trono, e lá passar algum tempo ou mesmo a eternidade. Seria isto possível? Haveria algum respaldo bíblico para sustentar esta doutrina?

Muitos acham que sim, e valem-se de certas passagens bíblicas para se apoiarem. No entanto, é necessário que se examine tais textos com muito temor e cuidado. Não se toma um versículo isolado de seu contexto!

A interpretação correta das Escrituras é aquela em que os versículos harmonizam-se com a inspiração de todo o capítulo ou assunto tratado e JAMAIS, contradiz outra passagem sobre o tema...

 

ATIVANDO NOSSA MEMÓRIA

De onde, na verdade, procede a idéia de morar por algum tempo ou eternamente no Céu, já que isto não vem dos santos apóstolos e profetas?

A história fala-nos dos homens, denominados filósofos, que criaram ou introduziram na religião romana papal, a idéia de se morar no Céu. O povo de Israel/Yaoshor’ul nunca creu nisto.

Bertrand Russel em "História da Filosofia Ocidental" diz: "O Deão Inge*, em seu valioso livro sobre Plotino, ressalta acertadamente, o que o cristianismo lhe deve. O platonismo diz ele é parte da estrutura vital da teologia cristã, com a qual nenhuma outra filosofia, ouso dizê-lo, poderia funcionar sem atritos. Há, diz, uma extrema impossibilidade de extirpar-se o platonismo do cristianismo, sem o que o cristianismo se faça em pedaços". Assinala que St. Agostinho refere-se ao sistema de Platão como o "mais puro e brilhante de toda a filosofia".

*St. Agostinho é tido como um dos maiores mestres da religião papal.

Recomendamos que se pesquise o assunto de morada no Céu e imortalidade da alma em obras que versem sobre as idéias dos antigos filósofos gregos. Muitas surpresas advirão!

 

Respondamos:

1. Qual era a esperança de Israel/Yaoshor’ul e dos apóstolos quanto à vinda do Messias?

Em nenhum momento os apóstolos e demais israelitas manifestaram crença em um reino ou morada no Céu com o Messias:

Lc 1:67-75 - Uma libertação literal dos inimigos e uma era de paz.

Lc 24:21 - Desapontados, pois esperavam já o reino messiânico.

Lc 19: 11; Jo 6:14 - Achavam que o reino seria implantado imediatamente.

At 1:6-8 - O Messias declara a missão da Igreja/Kehiláh, antes de estabelecer o Reino.

 

2. Podemos encontrar nas Escrituras, vestígios da intenção de morar ou alcançar o Céu?

A primeira intenção de que temos notícia, foi a dos seguidores de Nimrode, em Babel, na terra de Sinear (Região entre os rios Tigre e Eufrates; mais tarde denominada Babilônia).

Eles elaboraram um projeto de edificar uma cidade com uma torre que tocasse os céus. O CRIADOR não aprovou tal arrogância e confundiu-lhes as línguas, paralisando a obra (Gn 10:8-10; 11: 1-8).

Tal qual a idolatria e seu culto ao deus­ sol [o domingo é em sua honra], a teoria de uma ida ao Céu, também tem suas raízes na Babilônia.

 

3. Que personagem planejava não só subir ao Céu, bem como lá estabelecer seu trono e tornar-se semelhante ao ETERNO Altíssimo?

Satanás teve este plano e daí pode ter saído a inspiração para os pagãos inventarem uma recompensa totalmente estranha às promessas das Escrituras (Is 14: 13,14).

 

4. Que lugar, segundo as Escrituras, é destinado aos homens justos?

Os mansos herdarão a Terra e os ímpios dela serão desarraigados (Mt 5:5; SI 37:3, 9-11, 18-20, 22, 29, 34; 10: 16; 52:5; Pv 2:21,22; 10:30).

Na vinda do Messias, os habitantes dentre os homens que sobreviverem à grande destruição, converter-se-ão e buscarão ao Messias. As promessas a Abraão/Abrul'han implicam num reino aqui na terra (Rm 4:13; Gn 12:1-3,7; 13:14-17) e é isto que as pessoas convertidas [judaicos e israelitas e os das nações], igualmente herdarão (Gl 3:29).

5. Afinal, o que vem a ser o Céu?

O Céu é o trono do ETERNO (At 7:49; ls 66: I; Sl 11:4; Hb 2:20). O Messias o confirma, proibindo o juramento (Mt 5:34,35) e revelando, inclusive, que a Jerusalem terrena é a cidade do grande Rei. Vemos aí a arrogância dos homens!

 

6. Não disse o Messias em Jo 14:2,3 que, na Casa do Pai havia muitas moradas, e que os salvos seriam trasladados para lá?

Na verdade, Ele disse que na Casa do Pai havia sim, muitas moradas e que Ele tinha que lá comparecer, mas não disse que iríamos para lá para recebê-las. Se nós entendemos que estas moradas referem-se à santa Jerusalem Celestial, convém examinar  Apocalipse 21:1-4. Aqui constatamos que esta cidade vai descer do Céu depois do Milênio; depois que a Terra estiver totalmente renovada. E, neste momento, tomaremos posse destas moradas preparada pelo Messias!

Notaremos, inclusive, que nela não há homens. Sim, depois que descer é que será a habitação do ETERNO com os homens. Eles não sabiam sequer para onde o Messias ia. Como poderiam então ter uma crença de uma morada no Céu?

Jo 14, na verdade, é uma continuação do capítulo 13, onde o Messias  dialogava com os Seus discípulos sobre Sua separação deles. Este diálogo os entristeceu e o Messias alentava-os, instando-os a seguirem firmes; que não estariam órfãos e que Ele voltaria (vs. 18) para estar novamente com eles. Leia atentamente o fim do vs 3 e observe que Ele diz: ...onde Eu estiver estejais vós também. E, onde Ele virá estabelecer o Seu trono será sobre a Terra - At 15:16.

7. Como compreender as passagens, que parecem dizer que o Céu é o lar dos remidos?

Notem que todas as passagens que falam de uma cidade, pátria nos Céus, não dizem que vamos habitar lá. Esta cidade vem para cá. Lembre-se que o Céu é o trono do ETERNO. Reino dos céus está correto e é diferente de Reino nos céus.

 A Nova Jerusalem só vai abrir suas portas e ser habitada pelos homens, depois do Milênio, quando ela vier para a Terra e o Messias entregar o planeta totalmente purificado ao Pai (I Co 15: 24-28; Ap 21:1).

Observação:

 Esta expressão "o Reino dos Céus" só é encontrada no livro de Mateus (cerca de 32 vezes) e jamais ele cita: Reino nos Céus... Amém!

 

 

 

 

 

Quem Será Levado e Quem Será Deixado? – Mt 24:40.

 

 

“Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada. ” (Mt 15:13).

 

 

Com a febre do rapto secreto implantada a partir do início do século 19, a idéia de um estágio no Céu assumiu grandes proporções,  a ponto de, com raras exceções, todos os cristãos acreditarem em uma vida celestial.

 

 

 Quem vai querer ficar aqui nesta terra?

 

É uma das muitas perguntas, cuja resposta é sempre negativa. Ninguém está interessado em ficar na Terra.

 

 

De onde, no entanto, surgiu a doutrina de que o homem que servir ao CRIADOR vai para o Céu?

 

 

E, quando O Messias vier, um será levado e outro deixado: quem é quem nesta história?

 

 

 

 Respondamos: 

 

 

1. Os discípulos do Messias tinham a fé de uma morada no Céu?

 

Os judeus, em geral, esperavam a vinda do Messias, que os livrasse de seus inimigos e assumisse o trono em Jerusalém (Lc 19:11,12; 24:21; 1:69-71; Jo 6:15; At 1:6-8).

 

Em nenhum momento pensavam em um reino no Céu;

 

Esta idéia era tão estranha à eles que quando, por diversas vezes, o Messias preanunciava a Sua morte, não entendiam o que Ele queria dizer…

 

 

Hoje, nós, com nossas mentes pré-concebidas, ao lermos tais passagens, pensamos, cá com os nossos botões:

 

 

Como eram ingênuos!!! Observemos as questões a seguir:

 

 

 

  1. Ao informar aos judeus incrédulos da Sua ida para um lugar onde não poderiam seguí-Lo, a que conclusão chegaram?

Isto os intrigou e perguntaram entre si: “…Para onde irá este, que o não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos?” Ver João 7:33-36.

 

 

Numa outra abordagem do Messias repetiu-lhes o assunto (Jo 8:21-23) e desta vez, pensaram que Ele queria se matar.

 

 

O Messias, porém disse-lhes: “Vós sois de baixo”.

 

 

NOTA: Observe aqui que eles criam que o Messias iria resgatar os dispersos (gentios – os israelitas espalhados por entre as nações) entre os gregos

 

 

  1. Aos judeus incrédulos, era-lhes impossível seguir o Messias ao Céu. Será que a situação com os apóstolos era diferente?

Igualmente, os discípulos desconheciam a possibilidade de uma ida ao Céu e quando o Messias repetiu-lhes a mesma Palavra, ou seja, que não podiam segui-Lo, ficaram imaginando coisas.

 

Pedro/Kafos intrigado indaga: “Mestre/Maoro’eh; para onde vais?”. 

 

Eles não faziam a menor idéia; nem sequer cogitavam em numa ida aos Céus! (João 13:33-38). A tristeza que abateu os discípulos, portanto, não era por não poderem ir ao Céu, mas por terem que se separar da companhia do Messuas. Pedro/Kafos estava disposto até a morrer, para que isto não acontecesse!

 

 

  1. Para confortar Seus servos e conscientizá-los de que a separação era uma condição necessária e provisória, o que lhes prometeu o Mestre/Maoro’eh?

Preparar-lhes lugar e depois voltar para estar com eles (uma analogia ao sistema judaico de casamento onde o noivo contraia núpcias e volta para a casa dos seus pais; prepara-se para assumir uma vida à dois e então volta para a sua noiva).

 

 Durante este período, eles seriam confortados pela presença do Santo Espírito (presença do Pai ou do Messias, em espírito – Jo 14:23) e se ocupariam em testemunhar do Evangelho do Reino para todas as nações; até a implantação do Reino – presença física do Messias (Jo 14:3, 16-18; At 1:6-8).  A cidade celestial (com os seus “lugares”) virá para cá, depois do Milênio e da restauração da Terra (Ap 21: 1-4).

 

 Aí sim, O ETERNO habitará com os homens…

 

 

OBS: Os que crêem em um estágio nos céus não conseguem explicar Ap 21:1-3 que diz que SÓ então o ETERNO vem habitar com os homens… Quer dizer que todo o tempo (sete anos ou mil anos) que estiveram nos céus não desfrutaram da presença do ETERNO?

 

  1. Tem sido dito aos fiéis que muitos ficarão aqui na volta do Messias e que isto não é bom.

 

  1. Que passagens são usadas para se provar isto?

Mateus 24:40, 41 e Lucas 17:34-36. Os textos falam que, nesta ocasião, uns serão levados e outros deixados.

 

 

  1. De acordo com a hermenêutica, o que somos recomendados a fazer ao estudarmos a Palavra?
  2.  Que importante revelação o Messias deixou-nos?

Embora os “teólogos” sejam unânimes em dizer que não se pode isolar um verso do contexto e forçá-lo a dizer outra coisa, esta prática é muito comum, até entre os que ensinam isto… O capítulo 14 de João/Yaohu’khanan é um exemplo usado e mal interpretado. Na frase que diz “…Na casa de Meu Pai há muitas moradas; vou preparar-vos lugar”, ignoram que todo o contexto, desde o final do capítulo 13, trata de uma separação e da tristeza dos discípulos e não de uma ida aos Céus.

 

OBS: Realmente na casa do Pai do nosso Messias, existem muitas moradas e quando a Terra estiver completamente livre da ação do pecado – após o milênio terreal – estas moradas serão o nosso galardão, pois elas virão até nós para substituir a Jerusalem terrena (Ap 21:1-3).

 

Analisando fielmente Mateus 24:38-41, vamos constatar que o Messias não disse que os justos serão levados da terra.

Muito pelo contrário; Ele afirmou que, como foi nos dias de Noé, será também na Sua vinda.

 

Nos dias de Noé, quem foi levado?

 

 Quem foi levado ou destruído pelas águas do dilúvio?

 

O justo ou o ímpio?

 

 

Se nós concordarmos com o Messias, vamos entender que os ímpios é que serão levados ou destruídosOs justos ficam!

 

 

 

  1. Se tratando dos salvos, os justos, as Escrituras mencionam que estes serão retirados da terra? Quem será desarraigado daqui?

 

Vários textos bíblicos alertam-nos de que os ímpios serão desarraigados da Terra (Sl 52:5,6; 10:16-18; 37:9,10, 20,35,36,39,40) mas, os fiéis aqui permanecerão (Pv 2:21,22; Sl 91:7- 10).

 

 Está correto, pois nós somos os filhos do reino e o reino é nosso.

 

Quem tem que sair daqui é o joio, que não é planta do CRIADOR; esta tem de ser arrancada: “Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.” (Mt 15:13).

 

O ETERNO deu a Terra aos filhos dos homens e não o Céu, pois este é o Seu trono (Sl 115:15,16; Mt 5:5; At 7:49).

 

 

 

  1. Sabemos que da destruição advinda do Armagedom, juízo do CRIADOR sobre reis e nações, poucos homens restarão (Is 24:6). O que ocorrerá aos demais?

Na parábola do trigo e do joio, este tempo foi chamado de ceifa (Mt 13:30). É o grande momento de separar-se o joio do trigo; os filhos do maligno, dos filhos do Reino. Este trabalho compete aos anjos do Messias, que virão na frente e alcançarão como águias, os ímpios (Mt 13:40-42, 49, 50; 24:28; Lc 17:37). Estes serão colhidos, juntados em molhos, queimados e destruídos.

 

OBS: Isto acontece para dar fim ao Armagedom e preparar a Volta do Messias!

 

Na sequência o trigo, os salvos vivos e transformados, serão juntados pelos anjos nas nuvens, para o encontro com o Messias nos ares e serem levados até Jerusalem, em Israel – a Terra Prometida! (Mt 24: 31; I Ts 4: 17) para assistirem a posse do Grande Rei, juntamente com os salvos ressurretos de todos os tempos!

 

 

 

Conclusão: 

 

 

Em quem crer: No Messias e nas Escrituras, que provam aqui ser a habitação dos justos ou no pensamento pagão (diga-se evangélicos) que promete o Céu do ETERNO aos seus adeptos? Alinhe-se à fé dos apóstolos e profetas e saia da Babilônia! Ap 18:4.

 

 

OBS: Mateus 25 fala-nos do julgamento dos homens fiéis e dos ímpios.

 

 

 

Ao primeiro (nós) lemos:

 

 

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Aqui não diz que o Reino é nos Céus! Já para o segundo grupo (eles), também lemos: 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; Também não diz que este fogo fica no Inferno! Quanto à palavra eterno, convém lembrar que aqui apenas temos uma referencia de procedência – procede do CRIADOR (Judas 7). E complementa: 46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna!

 

 

E então, ainda quer ser levado?

 

 

 

 

 

 

A Grande Batalha do Armagedom

 

Iniciando: “E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalem uma pedra pesada para todos os povos; todos os que carregarem com ela certamente serão despedaçados, e ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra”. (Zacarias 12:3)

 

 

IMPORTANTE

 

Jerusalém é a cidade do grande Rei (Mt 5:35; Sl 48:2). Esta é a razão de ser polêmica e motivo de tantas disputas.

 

Por outro lado, é impossível separar a história de Israel, desta cidade. Perseguir e tentar tirar Israel de lá, é se envolver num conflito direto com o próprio CRIADOR. Este, todavia, é o ideal de muitos líderes muçulmanos e partidários; de que Israel deva abrir mão do território que o CRIADOR lhe deu, para os “irmãos” palestinos.

 

E o que está faltando, para a vinda gloriosa do Messias e a implantação de Seu Reino aqui na Terra? O Armagedom ou Monte Megido significa “lugar de tropas”, pois junto está a planície de Esdrelom, onde se congregarão os exércitos que lutarão contra Israel!

 

RECAPITULAÇÃO:

 

Com os judaicos na sua terra, as nações se unirão contra Jerusalem (Jl 3:1,2); Completa a plenitude dos gentios, cessa o endurecimento de Israel e seu restante se converterá (Rm 11:25); O Messias ocupará o trono de Davi e reinará sobre Israel(Lc 1:31-33);

 

Israel exercerá um trabalho missionário sobre o resto das nações (Zc 8:20-23; Is 66:19).

 

 

QUESTÕES:

  1. Qual é um dos principais objetivos de Messias ao assumir o comando do planeta por mil anos? Que inimigos terão de ser erradicados?

Messias acha-se hoje assentado à destra do Pai (Cl 3:1; Ap 3:21), aguardando o momento de completar a restauração ou regeneração de todas as coisas (At 3:21; Mt 19:28).

 

Virá para instaurar o reinado milenar de transição da Terra ao estado edênico, quando deverá vencer a todos os inimigos, dos quais o último é a morte (I Co 15:24­, 28). Reis e nações serão derrotados; esmiuçados (Ap 2:26,27; 19:15, 21; Dn 2:34,35; Sl 2:8,9).

Os poderes espirituais das trevas serão aprisionados e tirados de circulação, para não perturbarem o governo sobre o restante das nações (Ap 20:1-3; Zc 13:2). A besta e o falso profeta serão lançados no lago de fogo (Ap 19:20).

 

  1. Chegada a hora, como reagirão as nações e que lhes sucederá ao terem que entregar o poder ao grande Rei? Quem livrará a Israel ?

A fúria das nações contra Jerusalem demonstra que passarão o reino ao Messiassomente diante de uma derrota final (Ap 11:15, 18). Com raras exceções, as nações se unirão, por apoio político ou de envio de contingentes militares, numa ação contra Jerusalem e Israel. O Messias livrará Seu povo (Zc 12:3-9; 14:1-4, 12-16; Jl 3:2, 12, 16, 17, 20 e 21).

 

  1. Que papel exercerão os anjos um pouco antes da vinda do Mestre?

Virão um pouco antes e, como águias, alcançarão suas presas [joio] e as destruirão, deixando poucos sobreviventes (Mt 13:41, 49, 50; 24:28, 31; Lc 17:34-37). O joio será queimado no fogo. Os salvos (o trigo), divinamente protegidos, estarão aqui na Terra ainda durante a destruição (Is 26:20; Sl 91:7,8; Ml 4:1­3), mas logo serão reunidos, através das nuvens pelo arrebatamento, para recepcionar ao Rei e Messias sobre Jerusalem, cumprindo At 15:16…

 

Grande destruição, elementos ardendo e se fundindo, conforme previsto por Pedro, representam as obras dos homens no planeta logo após a restauração milenial (II Pe 3:10). Lembremo-nos de que, no dilúvio, foi igualmente dito que a terra seria destruída (Gn 6:13).

 

OBS: II Pe 3:10, portanto, cumpre-se após o milênio…

 

  1. Por que a guerra contra Israel acontecerá em Jerusalem e como entender que é um conflito contra o próprio CRIADOR? Que deve suceder aos palestinos?

Jerusalem (cidade de paz) é o lugar escolhido pelo CRIADOR para Sua habitação e ali O CRIADOR pôs Seu santuário e Seu povo (I Rs 11:32-34; II Cr 33:4,7; Ed 2:68).

 

Lá também concentram-se os interesses das principais religiões ditas monoteístas: judaísmo, islamismo e cristianismo (na realidade, a única monoteísta é o judaísmo, apesar de até agora não reconhecerem o Messias). Lá, os judaicos têm sua história e as ruínas do seu templo; os islamitas construíram a Mesquita dOmar e o cristianismo nominal (trinitariano), suas representações e interesses, inclusive pregando (e idolatrando) um falso Sinai – Gl 4:25.

 

A guerra contra Israel e Jerusalem é contra o CRIADOR! Os palestinos, descendentes de Esaú, que também representam o mundo árabe (Ismaelitas – Gn 21:13, 18), estão posicionados contra Israel e serão punidos pelo Messias. (Obadias vs. 15-21).

  1. Seria o Armagedom uma Terceira Guerra Mundial? Por que Armagedom? Por que esta guerra? Quantas batalhas podemos esperar ainda contra Jerusalem?

O combate que ocorrerá na volta do Messias, na verdade acontecerá no Vale de Cédrom, junto a Jerusalem

.

Armagedom é o lugar previsto para o ajuntamento dos exércitos (Zc 14:1-3; Ap 16:16; Jl 2:2, 12). Os efeitos deste conflito, no entanto, alcançarão a todo o planeta, pois é o grande dia da ira do CRIADOR e do acerto de contas com reis e nações (Sf 1:14-18; 3:8).

 

A descrição revela sim, uma terceira guerra mundial e quando o potencial atômico mundial será detonado (Jl 2: 1­5; Zc 14:12). Jerusalem será a capital do Reino Messiânico (Is 2:2, 3). No fim dos mil anos será objeto de outro cerco militar, promovido por Satanás e os que seduzir dentre as nações que se formam dentro do milênio. Fogo descerá do céu e os consumirá (II Pe 3:10 cf. Ap 20:1-10).

  1. Quando será a vinda do Messias? De hoje para amanhã? Qual será a situação de Jerusalem, após o Armagedom?

A Igreja está atenta aos eventos proféticos que vêm desenrolando-se, como a restauração de Israell e o fim do domínio pagão (dito cristão) sobre Jerusalem com a guerra dos seis dias em 1967. O ex-líder da Organização para Libertação da Palestina, Yasser Arafat e a ex-liderança israelense de Ariel Sharom, em lados opostos, de forma nunca amistosa, defenderam seus anseios por territórios. E depois deles, os EUA, continuam a mostrar seus dotes de “pacificador”. Este conflito tem tempo definido: o retorno do Messias! Até lá não é predito uma entrega de Israel…

 

Estamos agora aguardando o grande Rei, o Messias, que vai ocupar o trono de Davi. O Messias não virá antes desta batalha definitiva (6ª praga). Pregar que Ele já veio (1914), é, no mínimo, falta de conhecimento das profecias em andamento.

 

A Igreja do CRIADOR não está em trevas (I Ts 5:4; Ef 2:20) e tem sólido fundamento nas palavras dos profetas. Ela sentirá a proximidade deste glorioso evento! Lucas 12:51-56.

 

 

 

"Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é poder do ETERNO para salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, e também do grego." (Ro 1:16).

 

Os 144 Mil e a Grande Multidão

A princípio, a salvação foi pregada com exclusividade ao povo judeu. (Jo 1:31; Mt 15:24; 10:5, 6) e mesmo após a morte do Messias, o evangelho seguiu por mais três anos e meio sendo pregado aos judeus, completando assim as 70 semanas... Depois disto, abriu-se espaço aos gentios.

Na verdade, a este povo foi dado o privilégio de representar a o ETERNO e Seu reino e levar a luz, o conhecimento da verdade a todas as nações. Israel falhou e o Senhor passou a outro povo esta missão, até um tempo determinado. (Ro 11:25)

Quanto aos 144 mil, algumas correntes religiosas afirmam que este número de escolhidos também envolve os gentios convertidos; outras dizem que o período de assinalamento ainda é futuro. Qual é a verdade a respeito?

Como tem sido definido os 144 mil, pelos dispensacionalistas e pelos defensores da Torre de Vigia?

Acreditando que o anticristo assumirá o comando do governo do planeta, após um suposto rapto secreto da Igreja e a retirada do Espírito Santo, os dispensacionalistas afirmam que se levantarão os 144 mil, dentre os israelitas naturais e que estes se tornarão poderosos pregadores e haverá um trabalho de evangelismo como nunca houve antes.

Já a Torre de Vigia, defende que os 144 mil,  pequeno rebanho ou congregação-igreja do ETERNO, é uma classe de pessoas cujo assinalamento começou no Pentecostes, mas que ainda hoje existem alguns lugares disponíveis. Parte desta elite já está no Céu, de onde, governa os súditos, a grande multidão, que ficou na Terra.

Ensina que a vinda ou presença de o Messias já é real desde 1914, época em que começou a reinar desde os céus quando teria ocorrido a ressurreição espiritual ou celestial dos 144 mil selados. Os que vão morrendo, ressuscitam espiritualmente e vão imediatamente ao Céu, juntar-se aos demais. (Estudo Perspicaz das Escrituras, vol 3, Págs. 432,433)

Biblicamente, qual era a situação do povo gentio, em relação a o ETERNO e Seu povo, Israel?

Os gentios estavam separados do povo do ETERNO (Ef 2:11-14). Eram considerados imundos e não havia um bom relacionamento com os judeus (At 10: 28; 11: 3,18; Jo 18: 28; Mt 8: 8,10)

De Israel era tudo: os oráculos divinos (as Escrituras), o culto, os concertos, a lei, as promessas e o próprio Cristo (Rm 3:1; 9:2-5)

Que promessas tinham os gentios e desde quando cresceu sua participação entre o povo do ETERNO?

o ETERNO queria que os homens das nações servissem-No e recebessem, igualmente, as promessas de Israel (Is 55:3­5; 56:3, 6,7).

Sua participação, nos dias do AT, era muito modesta e limitava-se aos poucos prosélitos incorporados a israel.

O judaísmo, nos dias de o Messias estava decadente; falhou em sua missão sacerdotal, fazendo-se mister uma reorganização.

o Messias, com Sua morte, estabeleceu um Novo Pacto e reergueu o Tabernáculo de Davi, abrindo espaço aos gentios (At 15:7,14-17; Am 9:11,12; Rm 9:25; Jo 10:16). Ao mostrarem-se hostis ao Messias e Sua mensagem, os judeus estavam rejeitando a Pedra Angular; abriram mão de sua exclusividade como arautos da mensagem do ETERNO, passando o sacerdócio a outro povo (Mt 21:40-43; I Pe 2:7-10; At 13:46).

A quem, primeiramente, foi dirigida a pregação do Evangelho?

Era mister, conforme já estudamos, que o pacto fosse feito com o povo de Daniel. A mensagem do Messias, realmente foi anunciada a Israel (Mt 10:5, 6; 15:22-28; Lc 24:47; At 3:26; Rm 1:16 e 2:9, 10) e os que aceitaram a fé iam multiplicando-se (At 2:41, 47; 4:4; 5:4; 6:1,7; 9:31). O número de 144 mil israelitas teria que ser alcançado, antes do ingresso da grande multidão. Cornélio marcou o início da grande multidão na Igreja.

EXPLICANDO:

a)Existem contrastes entre os dois grupos (Ap 7:1-15; 14:1-5). Isto é bom, pois não admite confusão ou mistura de seus participantes.

b)Os 144 mil representam um número limitado de israelitas naturais; a grande multidão é incontável e é formada por pessoas de todas as nações da Terra

c)Os 144 mil foram recrutados em um tempo de paz (os quatro ventos estavam retidos, pelos quatro anjos - Ap 7:1-3; At 9:31). A grande multidão, não.Esta tem formado-se em todos os tempos; de paz ou de guerra

d)Os 144 mil são primícias, ou seja, primeiros frutos. São formados dos primeiros israelitas convertidos (judeus que tornaram-se cristãos), na era apostólica (Ap 14:4).Não é possível considerar-se primícias, os crentes de nossos dias.

e)Os 144 mil não se contaminaram com mulheres; são virgens (Ap 14:4), isto é, nunca fizeram parte de organizações religiosas, fora do judaísmo.Mulher, na Escritura, pode significar religião ou Igreja; verdadeira ou falsa (II Co 11:2; Ap 12:1,2,6; 17:1-6). Os gentios, mesmo convertidos, vieram de religiões pagãs, eram contaminados e não se ajustam aos requisitos do 144 mil.

OBS: Na ressurreição dos salvos, virão os 144 mil juntamente com a grande multidão para recepcionarem os salvos vivos logo após o toque da Sétima trombeta!

Por que não se pode colocar gentios convertidos entre os cento e quarenta e quatro mil ou confundi-los com os israelitas espirituais?

Dizer que os 144 mil são israelitas espirituais (gentios convertidos) é o mesmo que destruir as muitas diferenças que os caracterizam como dois grupos distintos (Ap 7:4, 9).

OBS: Principalmente o fato de os demais terem origens em diversas religiões advinda do paganismo (a trindade - pagã - é a principal característica destas denominações que se dizem cristãs - Is 4:1).  

Todas as vezes que aparecem gentios e judeus , lado  a lado, temos que entender literalmente, ou seja, judeu e gentio naturais. Veja estas passagens, que judeu é judeu e gentio, é gentio. (At 13:45, 46; Rom 1:16; 2:9; Gl 3:28).

OBS: Estes 144 mil serão os reinos e Sacerdotes (Ap 5:10; 20:6) que pregarão o evangelho, durante o reinado Messiânico terreal, até que venha o fim (Mt 24:14), após o  milênio (Is 66:19, 21).

 

 

 

 

 

 

 

O Dom de Línguas ( Bíblico)

 

 

Dom de Línguas Estranhas Influente no Meio Pentecostal

 

 

Baseado no Texto de   Rubens Nisio

 

 

Ultimamente esta doutrina está se infiltrando no seio de todas as denominações históricas, metodistas, presbiterianos, episcopais, luteranos e até mesmo no catolicismo romano. Uma doutrina estranha de fundo ecumênico, dando ênfase especial às curas milagrosas e ao falar LÍNGUAS ESTRANHAS, afirmando serem estas últimas o sinal evidente e necessário do batismo “no Espírito Santo”.

 

Essa doutrina é propagada por movimentos interdenominacionais conhecidos pelos nomes de Renovação ou Reavivamento Carismático, Novo Pentecostalismo ou Pentecostalismo, Nova Penetração ou ainda Movimento Moderno de Línguas. Utilizando-se de todos os meios de comunicação para difundir as suas idéias, seja promovendo reuniões ecumênicas, seja através da imprensa, rádio, TV, etc. Partindo de falsos conceitos da doutrina Escriturística sobre o assunto, os seus adeptos, incitam os cristãos a procurarem essa experiência por todos os meios. Em consequência, as reuniões que promovem geralmente são caracterizadas por um aparente e ruidoso “fervor espiritual”, motivados pelo desejo de participarem de novas e excitantes experiências religiosas.

 

O fervor e avivamento da nossa fé são qualidades sempre recomendáveis, mas, devemos considerar que os aparentes resultados de uma experiência espiritual não constituem a prova da sua autenticidade divina. Todas as experiências devem ser julgadas à luz da Palavra DO ETERNO, e não vice-versa, pois os fins não justificam os meios. Somente Ela [a Palavra ou o “está escrito”], deve ser a nossa única e final autoridade para julgarmos se uma experiência é de origem divina, humana ou diabólica. I Jo 4:1.

 

 

Complementando essa matéria, destacamos a seguir, resumidamente, alguns pontos em que as idéias e práticas propaladas pelos referidos movimentos contrariam os claros ensinos da palavra DO ETERNO, permitindo que cada um possa compreender a natureza básica dos mesmos e avaliar a origem [satanicas] daquelas experiências: 

 

 

O Que é o Dom de Variedade de Línguas

 

  1.     Segundo o conceito Bíblico, o verdadeiro “DOM DE LÍNGUAS”, (ou xenoglossia) é a faculdade sobrenatural de falar em idiomas diferentes[das nações] sem tê-las aprendido. I Co 14:11, 21. Consiste, portanto, em se expressar em formas definidas de linguagem, peculiares a povos e nações deste mundo. Convém observar que em certas edições das Escrituras Sagradas na versão Almeida, consta a expressão imprópria "lingua extranha", por infeliz inserção [satânica] do adjetivo “estranhas” feita pelos tradutores [paganizados e influenciados por suas crenças pessoais]. Nota-se, porém que esta palavra está impressa em tipo diferente (itálico), para significar que ela não se acha no texto original (grego). Em edições mais recentes, da mesma versão, esta palavra foi suprimida, sendo a expressão corrigida para “outras línguas”. Consultemos Atos 2:1-13; I Co 12:10, 28; 14:6-11, 18, 21.

Ao contrário, os adeptos dos citados movimentos pretendem que o dom de língua consiste no balbuciar desconexamente   palavras e ou sons incoerentes e sem sentido (glossolalia), proferidas em estado de êxtase espiritual, como se fossem línguas estranhas, misteriosas e completamente desconhecidas pelos homens; somente inteligíveis, segundo eles, por quem esteja carismáticamente preparado para sua interpretação.

 

Após minuciosos e exaustivos estudos realizados sobre gravações dessa fala atabalhoada, eruditos linguísticos chegaram à conclusão que ela não tem qualquer base de linguagem, pois não apresentam nenhuma estrutura ou regra gramatical, características de um idioma [exceto pelos imitadores que pretendem fazer uma repetição de alguma palavras mal interpretadas pelo Messias, na cruz – não entendida pelos presentes; Mt 27:46]. Por conseguinte, as chamadas “línguas estranhas” apregoadas pelos modernos glossolalistas como sendo línguas desconhecidas (língua dos anjos), são apenas uma forma de “fala extática”, formada pela emissão confusa e repetida de sílabas e sons em estado de êxtase, porém totalmente desconexos e ininteligíveis. I Co 14:9. Muitas vezes esses fenômenos são acompanhados de gritos, piados, grunhidos, uivos, batidas de pé, tremores, convulsões e outras manifestações físicas anormais e completamente descontroladas, que também não se harmonizam com as normas Escriturísticas de decência, ordem e auto-controle. I Co 14:28, 30, 32, 33, 40; Gl 5:22, 23.

 

 

Nota: Que “anjos” são estes que não possuem poder suficiente para falar em nossa própria língua a ponto de ser necessário “interpretes”?

  1.     Segundo as Escrituras Sagradas, os dons espirituais, inclusive o de línguas, são dados pelo ETERNO espontaneamente, a cada um como Ele quer e para o que for útil à Sua Igreja, segundo a sua soberana vontade e seus propósitos e não segundo o desejo do homem. I Co 12:7-11, 18, 28-31 ; Ef 4:8, 11. Ele dispõe os membros do Seu Corpo – a Sua Igreja – de forma conveniente, como lhe apraz, dotando-os com dons espirituais que se fizerem necessários para o perfeito e harmonioso funcionamento de todo o organismo. I Co 12:11-13; Rm 12:4-8; Ef 4:3-6.

Os modernos pentecostalistas, pelo contrário, procuram avidamente falar nas chamadas “línguas estranhas” (como faziam os de Coríntio, motivo pelo qual foi escrita a carta), porquanto as consideram ser o sinal evidente do batismo “do Espírito Santo”, o terceiro deus desta triade pagã. Persuadidos por falsos conceitos a esse respeito, eles tomam a iniciativa para alcançar essa tão almejada experiência espiritual, chegando até a formular instruções e recomendar métodos de auto-sugestão para facilitar a sua realização, contrariando assim os critérios Escriturísticos. Procuram todos possuir o mesmo dom de falar “línguas estranhas” e, portanto, ter a mesma função no corpo; também em contraposição aos ensinos. I Co 12:17-20, 29, 30.

 

  1. As Escrituras Sagradas ensinam que o homem deve amar  ETERNO de todo o coração, de toda a alma de todas as forças e de todo o entendimento [Dt 11:13]. Ou seja,  deve orar com o entendimento, cantar com o entendimento e falar à Congregação com entendimento, pronunciando palavras bem inteligíveis. Em suma, ele deve adorar e louvar ao ETERNO  em sua plena consciência (lembre-se que o ETERNO marca apenas na testa). Isto envolve o homem todo, suas faculdades emocionais, espirituais, físicas e mentais. Lc 10:27; I Co 14:7, 9, 15, 19, 32; Ef 1:17, 18.

O homem foi criado com inteligência e com o livre-arbítrio para decidir livre e conscientemente o que fazer, e certamente, o PAI –  só aceitará a sua adoração e o seu louvor quando prestado espontaneamente, no pleno domínio de suas faculdades mentais, e não “fora de si” em estado de histeria, hipnose ou êxtase espiritual, dirigido por forças ou poderes estranhos, malignos, sem saber o que faz ou o que diz.

 

Segundo o conceito pentecostalista, aquele que estiver falando em “línguas estranhas”, a sua mente, seu intelecto e sua compreensão permanecem aquiescentes, em estado de transe, sem entender [ou saber] o que está dizendo ou fazendo, sob o domínio de “uma força estranha”, à semelhança de um “médium espírita” (esperando, talvez, que mais tarde um irmão lhe diga o que aconteceu).

 

Nota: Esta força estranha provém de satanás, transvestido de um “terceiro deus”, o E.S. da tríade – Mt 7:21-23.

 

  1. Sempre ligado ao dom de línguas, está o dom de “interpretação de línguas”. I Co 12:10, 30; 14:5, 26, 28, que é a capacidade divinamente dada de traduzir para o idioma da congregação o que fora dito em idioma estrangeiro. I Co 14:9-11. Porém, nestes cultos”, raramente se vê um interprete, todos querem falar em línguas; e isto, todos ao mesmo tempo!!!

As Escrituras Sagradas proíbem que se fale em outra língua na congregação, se não houver um intérprete presente. I Co 14:28, pois ninguém entenderia o que se dissesse, consequentemente, a ordem “não proibais” do versículo 39 está sujeita à condição anteriormente estabelecida no versículo 28. É evidente que não há necessidade de intérprete quando se fala em idioma estrangeiro, porém peculiar aos ouvintes, pois todos o entenderiam. Isto é como se eu, falando o português, estivesse participando de um culto na Inglaterra, por exemplo; mas para brasileiros!

 

Isto não se faz pelo moderno movimento de línguas porque a grande maioria de sua fala é constituída de sons desconhecidos, que não podem ser traduzidos, contrariando assim a norma Escriturística. Em experiências realizadas por estudiosos desses fenômenos, foi constatado que a mesma fala extática teve interpretações diferentes, o que invalida a sua autenticidade.

 

  1. O regulamento Bíblico que diz: “não havendo intérprete, fique calado na igreja”, I Co 14:28, indica que o genuíno dom de línguas é controlável pela pessoa que o possui, pois só o exerce em plena consciência, no momento oportuno e quando tem conhecimento de que há um intérprete presente capaz de traduzir as suas palavras para o idioma compreensível pela congregação. E, para se estar consciente, exige-se que a pessoa esteja de “olhos abertos” – Nm 24:15 – coisa rara nestas manifestações…

O movimento moderno de línguas tem violado continuamente esse regulamento que é mandamento do Criador. I Co 14:37. Porquanto a fala extática é ininteligível e, portanto, sem interpretação!

 

  1. Segundo as Escrituras Sagradas, quando uma pessoa crê em Cristo para a salvação, naquele mesmo momento ela é “batizado no Espírito Santo”. I Co 12:13; Ef 1:13. O verdadeiro cristão tem deste santo Espírito, O Messias, porque creu nEle e foi chamado. Rm 8:9-11. Não há nenhum período entre a conversão e o recebimento do “Espírito Santo”. Leia-se ainda I Co 12:3-6; Rm 6:3, 4; Ef 4:1-5; Gl 3:27-29; Cl 2:12.

Nota: Este “batismo” (quando necessário) pode vir antes [Atos 10:44-48] ou depois do batismo [Atos 19:5-6] por imersão…

 

Ninguém pode aceitar a Cristo como Salvador sem ao mesmo tempo ter o Pai, em Espírito, que é Santo (Jo 4:24). Ef 4:4-6; 3:14-21; I Jo 2:23, 24; 5:6, 10-12. No momento que ouvimos e cremos na palavra DO ETERNO, somos selados neste Espírito [Ef 1:13] e cada cristão coloca-se no corpo de Cristo, com um dom que Ele [o Messias] lhe deu para capacitá-lo a funcionar nesse corpo. Isso não depende de experiências visíveis ou de seu subsequente “revestimento do Espírito”. I Co 12:12-14, 18, 27; Rm 12:4-8; Jo 3:8.

 

Não há um sinal distintivo como falar línguas para evidenciar a presença ou o batismo do “Espírito Santo”. Exigir evidência física é andar pela “vista” em vez de pela “fé”. Gl 3:14; Ef 3:17-20; I Jo 3:24; 4:13; Ef 1:13.

 

Os fenômenos de falar línguas estrangeiras, constantes dos relatos Bíblicos, destinam-se a marcar o cumprimento de profecias e da promessa do Messias aos seus discípulos capacitando-os para poderem disseminar o Evangelho naquela localidade específica [Jo 14:16, 17, 26; Lc 24:49; I Co 14:21, 22]. Não constituem um padrão permanente de experiência a ser procurado pelos cristãos para evidenciar a presença ou “o batismo do Espírito Santo”, como pretende os adeptos do movimento moderno de línguas; porquanto os fenômenos relatados no livro de Atos apresentam-se com características diferentes entre si. Assim, eles erram tanto na compreensão da natureza como dos propósitos desse dom [Mt 22:29; II Pe 3:17, 18]. Biblicamente, a certeza da salvação decorre simplesmente de se crer na Palavra DO ETERNO [Jo 1:12; 3:16]; do testemunho interior do santo Espírito [O Messias) cf. Rm 8:16; Ef 3:14-17] e da vida modificada resultante, [Tt 3:5; I Jo 2:4; 3:14; 5:2, 3].

 

Assim, a segurança de uma vida cheia do espírito provem de uma vida de testemunhos, [Atos 1:8; Ef 5:18-21] e da frutificação do caráter cristão, [Jo 15:1-8; Gl 5:22, 23].

 

As Escrituras Sagradas afirma que todos os salvos foram “batizados no Espírito Santo” [I Co 12:13, Ef 1:13], mas que nem todos falam línguas – I Co 12:30. Há inúmeros exemplos de personagens escriturísticos que foram “cheios do Espírito Santo” e não falaram línguas [Sl 51:11; Is 61:1; Mq 3:8; Lc 1:41; 2:25-27; Atos 6:5-8; 11:24; etc]. O próprio Messias não falou em “línguas estranhas”. Será que Ele não possuía do Santo Espírito?

 

O Novo Testamento relata 18 casos de derramamento do “Espírito Santo”, mas em 14 deles não menciona que o dom de línguas tenha sido concedido. As passagens Escriturísticas referentes ao revestimento, enchimento ou plenitude do “Espírito Santo”, que devemos almejar continuamente, não indicam a glossolalia como a sua evidência necessária, mas outros resultados e qualidades espirituais que manifestam aquele estado. Ef 5:18-21; 4:11-13; Gl 5:22, 23; I Co 6:11; Atos 4:31; 5:32; Jo 14:16, 17; 16:13;

 

Assim, a pretensão do moderno movimento de línguas, de que a glossolalia é a evidência do “batismo do Espírito Santo” é considerada  anti-escriturística.

 

  1. As Escrituras Sagradas declaram que o “Espírito Santo” é o Espírito da Verdade e que Ele nos guia a toda a Verdade – Jo 14:16, 17; 16:13; I Jo 2:27; At 5:32; Pv 28:9. Toda doutrina Escriturística se resume em três verdades fundamentais: Cristo – Jo 14:6; a Palavra – Jo 17:17 e a Santa Lei –  Sl 119:142; I Jo 5:2, 3.

Nota: Após o Pentecostes o Pai e o Filho passaram a habitar em quem os aceitaram como redentores – Jo 14:21, 23.

 

O moderno movimento de línguas reflete a confusão e a ignorância quanto à doutrina Escriturística. Os seus seguidores pertencem às mais variadas correntes religiosas, professam diferentes e antagônicos princípios de fé, de doutrina e de prática, porém se consideram batizados “no Espírito Santo” só porque falam “línguas estranhas”. Todas as espécies de fundamentos doutrinários são aceitos, conquanto que a pessoa tenha tido essa experiência. Como admitir-se a sábia e ordenada direção “do Espírito Santo” nesse aglomerado heterogêneo de idéias contraditórias (anti-escriturística, como a trindade) que negligenciam a doutrina Escriturística e desprezam os Mandamentos DO ETERNO…

 

Nota: Afrontam ao ETERNO não guardando o 4º Mandamento; ignoram a lei dos alimentos e, principalmente, crêem em um terceiro deus (que não perdoa)! Habitaria o ETERNO em incrédulos???



Até mesmo a Igreja Católica Apostólica Romana [ICAR] que de igreja Cristã não tem absolutamente nada, pois é pagã (adoram todos os tipos de santos e tem a Maria como intercessora [e mãe de “deus”], quando as Escrituras Sagradas diz que não há salvação em nenhum outro Nome* [At 4:11, 12; Rm 5:10, 18, 19; Ef 2:22-22; I Pe 3:18; II Co 5:21] estão recebendo o dom de “línguas extranhas” (Sendo assim o ETERNO estaria entre eles?).

 

 

Nota: Até em um falso NOME [jesus – AP 13:8] eles crêem...

 

 

Haveria ainda outros aspectos a considerar sobre a natureza desses movimentos, porém cremos que os enumerados acima são suficientes para demonstrar que as experiências que eles defendem não podem ser DO ETERNO e de Seu Filho, O Messias, porque contrariam os preceitos das Sagradas Escrituras, a nossa única e final autoridade para se determinar a fonte atual de qualquer experiência espiritual.

 

É provável que algumas dessas manifestações seja de origem psicológica, motivadas pela intensa excitação dos sentimentos, por um ambiente fortemente emotivo, capaz de atuar em maior grau, de acordo com a compleição psíquica de cada indivíduo. Há casos em que essas manifestações são artificiais, simuladas por pessoas que apenas querem acompanhar os outros, por questão de prestígio ou de constrangimento. No entanto, a grande maioria dos fenômenos são realizados sob a influência ou possessão demoníaca, uma vez que,  o participante coloca-se numa posição particularmente vulnerável quando é persuadido a suspender toda a atividade mental (hipnose) e a entregar a sua vontade – Livre Arbítrio – à uma inteligência invisível, que presume ser o “deus Espírito Santo”.

 

Mas, de qualquer forma essas falsas manifestações do “dom de línguas” serão eliminadas se forem aplicadas rigidamente as normas Escriturísticas sobre o assunto, quanto a sua natureza, finalidade e prática. Jo 8:32.

 

Naturalmente que o Messias tem o poder de fazer hoje em Sua Congregação o que fez, nos tempos apostólicos, quando a mesma estava incipiente, outorgando-lhe os dons conforme as suas necessidades. Porém Ele o fará somente quando lhe aprouver, de acordo com os Seus propósitos oniscientes, e não segundo a vontade do homem [At 8:20], ainda que sinceramente convicto, mas baseado na má interpretação da Sua Palavra. Novamente Mt 7:21-23. 

 

 

Resumindo

 

  1. O dom de línguas é um dos dons espirituais distribuídos pelo ETERNO à Congregação. I Co 12: 1-31; 14:1-5, 12, 39, 40; Ef 4:7, 8, 11, 12.
  2.  Esse dom consiste na capacidade de falar idiomas estrangeiros [xenoglossia] sem antes tê-los aprendido, concedida por obra e vontade do Espírito Sant [Atos 2:11]. Trata-se, portanto, de falar línguas reais(idiomas), faladas por outros povos deste mundo e não de simples emissão de sons incompreensíveis e sem sentido, como se fossem línguas desconhecidas, misteriosas ou celestiais. At 2:1-13; I Co 12:7; 14:6-11, 18, 19.

Nota: Os anjos não teriam poder suficiente para falar a nós em nossa própria língua, precisando valer-se de interprete, conforme Paulo sugere?

 

  1. A finalidade primordial desse dom era evangelizar o mundo descrente. At 2:1-13, 17, 18; 10:44-46; 19:1-6; I Co 14:3, 24, 25;  Mc 16:15, 17.
  2. A sua manifestação dentro da Congregação, nas reuniões cristãs, somente é conveniente se houver intérprete, pois, se ninguém entende o que se diz não há sua edificação espiritual; além disso, a sua eventual apresentação deve estar sujeita à ordem e disciplina, para evitar a confusão e o BARULHO que a ninguém edifica. I Co 12:7; 14:1-23, 27, 28, 32, 33, 39, 40.
  3. Falar em “outra língua” não representa a prova alguma de recebimento do Espirito Santo, do Seu selo ou de Seu batismo.
  4.  Somente aplicando os critérios escriturísticos poderemos distinguir entre as verdadeiras manifestações do Verdadeiro Santo Espírito  (Jo 4:24; At 20:28) e as suas falsificações, disseminadas em muitas igrejas contemporâneas – Jo 14:15, 16; 16:13; At 2:4, 6-8, 38, 39; 4:31; 5:32; 11:24; I Co 3:16; 6:11; 12:4-7, 28-30; Gl 3:14; 5:22, 23; Ef 4:11-13.

 

 

 

 

 

O Pecado Imperdoável

Contra o Espirito Santo

 

 

 

Antecedentes importantes:

 

Mateus 12:14-21: Retirando-se, porém, os fariseus, conspiravam contra Ele, sobre como lhe tirariam a vida. Mas O Messias, sabendo disto, afastou-se dali. Muitos o seguiram, e a todos Ele curou, advertindo-lhes, porém, que não O expusessem à publicidade, para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta Isaias: Eis aqui o Meu servo, que escolhi, o Meu amado, em quem a minha vida se compraz. Farei repousar sobre Ele, do Meu Espírito, e Ele anunciará juízos aos gentios. Não contenderá, nem gritará, nem alguém ouvirá nas praças, a Sua voz. Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega, até que faça vencedor o juízo. E, no Seu Nome, esperarão os gentios.

 

Estes versos que antecedem ao relato do incidente que motivou as afirmações do Messias sobre o pecado contra o Santo Espírito [O ETERNO ou seu Filho, em espírito onipresente], permitem-nos fazer uma conexão prévia entre os ensinos do Antigo e do Novo Testamento acerca da Divindade (leiamos como Paulo define a divindade em I Co 8:4, 5-6). Neles, fica muito claro a existência pessoal e divina unicamente de ETERNO (o Criador Eterno; I Tm 6:16; Jo 4:24 – o qual NUNCA foi visto, cf. Jo 1:18) e do Filho Unigênito do ETERNO Jo 1:3; Hb 1:2; HOJE – após o pentecostes – em espírito onipresente), sobre quem o Pai poria do Seu próprio Espírito (essência, poder), quando Se fizesse carne – Jo 1:14 – para libertar a humanidade do domínio de Satanás (ha’satan).

 

Nosso Pai celestial é quem estava falando, através do profeta Isaías/Yashua’yah. E Ele prometeu que em espírito (Rukha) repousaria sobre Seu servo o Messias. Caso o Santo Espírito [Rukha Kodshua] fosse uma terceira pessoa da Divindade, o Pai estaria dizendo que anularia o Messias, sobrepondo-lhe a personalidade do Espírito, um terceiro ‘deus’ que além de tudo, possuiria uma LEI só dele: que não perdoa!

 

 

Nesse caso, talvez até a redação do texto profético tivesse de ser feita de outra forma:

 

“Eis o nosso Servo (temporariamente, porque também é DEUS como nós), que O escolhemos, o nosso Amado, em quem as nossas almas se comprazem. Combinamos de fazer repousar um de nós (o Espírito Santo) sobre Ele, e Ele (O Filho) anunciará…”

 

 O que o texto, de fato, diz é que o PAI, em ESPÍRITO, atuaria (na forma de agir, pensar, dominar) atuaria sobre a mente do Filho (como hoje habita em nós, o Espírito do Filho e do Pai – Jo 14:21-23, cf. Rom 8:11), capacitando-O para Seu ministério salvador.

 

Os trinitarianos creém que a divindade é composta na seguinte ordem (Hierarquia, apesar de serem “iguais”): Pai – Filho – Espirito Santo; no entanto, segundo este texto a ordem seria outra (Pai – Espírito – Filho), já que sobrepõe ao Filho e ainda, segundo a concepção “virginal” (mais um dos paganismos advindo da ICAR - Igreja Católica Apostolica Romana), este segundo – o Espírito Santo – seria o PAI do nosso Redentor que acabou tendo o Seu Nome (Yaohushua) trocado também por um nome pagão: Jesus!

 

E a confusão  como se explica a trindade – Ap 17:5) continua: Se houvesse um TRIO e pecar contra o santo Espírito [Rukha hol’Kodshua], negando-O, fosse o pecado máximo, como muitos imaginam*, temos de admitir esse terceiro personagem como estando acima do Pai e do Filho!

 

* A Congregação Cristã vai além do texto (normal, já que seus membros não são incentivados a estudar as Escrituras) e condiciona seus membros a acreditar que o tal pecado imperdoável é o adultério, mantendo um banco (lá no fundão, só para os adúlteros…)

 

 

 

Mt 12:22-32

 

  1. A reação do endemoninhado

“Então, lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo; e ele o curou, passando o mudo a falar e a ver.”

 

Possuído por um espírito mau, aquele homem não podia ver nem falar até que foi levado à presença do Filho DO ETERNO, sobre quem o PAI fizera repousar do Seu próprio Espírito [agora um DEUS dono de outro DEUS, já que na imersão FEZ este terceiro DEUS vir sobre o segundo DEUS – que briga: um DEUS anulando o outro DEUS], quando disse: “Este é o Meu Filho amado, em quem me comprazo…” – isto, para os trinitarianos: Leiamos I Jo 2:22-23.

 

 

Se houvesse trindade de co-iguais, co-eternos, etc, etc, etc, Pai e Espírito teriam que haver dito, em dupla, por ocasião do batismo: “Este é o nosso Filho amado (de faz de conta, porque é tão DEUS quanto nós), em quem nos comprazemos…” Repetimos, caso o ESPÍRITO fosse uma terceira pessoa, separada do Pai; o Pai, de fato, o Messias teria sido o Santo Espírito [Rukha Kodshua], pois é dito que Maria/Maoro’hem se achou grávida dEste!

 

 

 

Porém, consciente de que o Seu PAI (em espírito/essência), estava sobre Ele para libertar os cativos do pecado e das garras de Satanás (ha’satan), o Messias restaurou – com ESTE poder – a visão e a fala daquele pobre homem, expulsando o demônio que o atormentava.

 

 

 

  1. A reação da multidão

 

“E toda a multidão se admirava e dizia: É este, porventura, o Filho de Davi/Dao’ud?”

A multidão se surpreendeu ao observar que as profecias do Antigo Testamento pareciam estar se cumprindo diante de seus olhos. Imaginaram então que o Homem vindo dentre os nazarenos poderia realmente ser o Messias prometido, como alguns já afirmavam.

 

 

 

  1. A reação dos fariseus

“Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele demônios senão pelo PODER de Belzebu, maioral dos demônios.”

 

A BLASFÊMIA! Disseram que o Filho DO ETERNO era parceiro do diabo; disseram que era no próprio espírito (poder) de Satanás que fizera o milagre. Uma boa obra, que no Espírito do Pai, fora realizada, SENDO atribuída ao poder (espírito) de Satan. Para eles, O Messias era um exorcista endemoniado. Uma completa inversão de valores! Satan, trabalhando contra si! Mt 12:26.

 

  1. A reação do Messias

 

REPREENDEU: Mt 12;26, 27

 

“O Messias, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. Se Satanás (ha’satan) expele a Ele mesmo(ha’satan dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino? E, se Eu expulso demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes”.

 

O Filho DO ETERNO os repreendeu e disse que não fazia sentido Satan trabalhar contra si mesmo e que os judaicos-exorcistas, portanto, também expulsavam demônios pelo mesmo poder que Ele… Ou não!?!

 

 

 

ALERTOU:


“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito (poder) DO ETERNO, certamente é chegado o reino do ETERNO sobre vós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa”.

 

O Messias alertou que se eles admitissem que o Espírito (poder) DO ETERNO  estava sobre Ele, havia esperança de salvação para eles; porque estavam diante dAquele a quem o próprio ETERNO – Seu Pai – dera poder para resgatá-los das garras do diabo.

 

 

 

EXIGIU DECISÃO:

 

“Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta; espalha”.

 

Ninguém pode permanecer indiferente perante o Filho DO ETERNO. Mais dia ou menos dia, chega o momento de nos posicionar: O Messias veio do Pai, ou do maligno? Se acreditarmos que veio DO ETERNO, todos os nossos pecados podem ser perdoados!

 

 

 

APELOU:

 


“Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito (poder DO ETERNO ou do Messias, seu Filho) não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o santo Espírito [Rukha hol’Kodshua – Jo 4:24] não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir”.

 

Todo pecado e blasfêmia pode ser perdoado – pela LEI advinda do ETERNO e entregue a Moisés/Mehushua, já que João/Yaohu’khanan nos afirmou que desde a criação, O Messias  esteve presente entre os homens (Jo 1:18; cf. I Co 10:1-4; Ex 23:21) – unicamente para aqueles que admitem que o PAI, em Espírito, estava sobre o Messias e O aceitam como Salvador. Aqueles, porém, que blasfemam contra O ETERNO, em espírito, atribuindo ao diabo as obras de libertação física, mental ou espiritual realizadas pelo Messias(com o poder – no ESPÍRITO – do Pai), não terão como ser perdoados NUNCA, a menos que mudem de ideia.

 

Observe também que O Messias – nas bíblias trinitarianas, adulteradas pelo paganismo – utiliza as expressões “Espírito de Deus”, “Espírito” e “Espírito Santo” de forma intercambiável, mas nunca como se identificasse uma terceira pessoa divina (Deus Espírito).

 

Ninguém foi obrigado a reconhecer Cristo como o Filho DO ETERNO (em carne), ali presente; mas, todos devem reconhecer a obra DO ETERNO operando miraculosamente através de Seu filho. Também não temos o direito de atribuí-la ao diaboe nem a outrem. O pecado imperdoável é evidenciado pela completa cegueira e inversão espiritual de valores, a ponto de chamar ao bem, mal; e, às trevas, luz… rejeitando a salvação providenciada pelo Pai, através do Messias.

 

 

 

Lc 11:20-26

 

 

 

O relato sinótico do Evangelho de Marcos é muito semelhante ao de Mateus, por isso, não o analisaremos detidamente aqui. Mas o registro feito por Lucas – nas Almeidas – tem dois detalhes adicionais interessantes:

 

 

“…Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós. Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens. Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos. Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha. Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e, não o achando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E, tendo voltado, a encontra varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem se torna pior do que o primeiro.”

 

 

Primeiro, observe que expulsar os demônios “pelo Espírito DO ETERNO”, como escreveu Mateus, ou “pelo dedo de Deus”, conforme Lucas, são expressões sinônimas na bíblia e não querem dizer “exorcizar usando uma terceira pessoa, de uma pretensa trindade”. Significa recorrer à autoridade/poder conferida pelo ETERNO em espírito, através da Sua capacitação mediante este [it, nas bíblias no idioma inglês] Espírito para enfrentar o inimigo das pessoas.

 

O evangelho de Lucas não faz referência ao pecado imperdoável nesse momento, acrescentando esse ensinamento do Messias apenas posteriormente numa outra situação (Lc 12:8-10). Descreve, porém, a triste condição daqueles que rejeitam a habitação interior DO ETERNO, em espirito, e permitem o domínio dos demônios sobre sua própria vida. O resultado dessas repetidas rejeições ao Espírito é sempre pior que o anterior e, por fim, poderá não haver salvação para essa pessoa.

 

O pecado contra o santo Espírito [Rukha hol’Kodshua] não é resistir a “ele” como se tal fosse uma pessoa (uma das supostas três pessoas da trindade); mas atribuir a Satanás (ha’satan) a ação libertadora [boa obra] DO ETERNO, em espírito [realizada através de/mediante o Messias], a outrem, isto é: como se fosse o poder do maligno em ação!

 

Pecar contra O ETERNO, em espírito, é rejeitar a origem divina da Salvação oferecida por ELE,  por meio de Cristo o Messias, atribuindo-a  a outem [Satan, a 3ª pessoa!] e, assim, optar por perder-se para sempre!

 

 

 

Lc 12:8-10: “Digo-vos ainda: todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos do ETERNO; mas o que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas, para o que blasfemar contra o Santo Espírito [Rukha hol’Kodshua], não haverá perdão“.

 

As frases em negrito no texto acima, portanto, equivalem-se… Negar a origem divina do ministério de Cristo o Messias é blasfemar contra o Santo Espírito [Rukha Kodshua – Jo 4:24], colocando-se numa situação em que não haverá possibilidade de perdão.

 

 

REPITO: O Rukha hol’Kodshua [Santo Espírito] é O ETERNO; e, não há perdão atribuir Suas Boas Obras – realizadas por Cristo – ao PODER de outrem (ha’satan)!

 

 

Leiamos a resposta à uma pergunta que nos foi feita, a seguir: “Não entendo a razão dessa polêmica toda sobre a Trindade. Não está escrito que devemos ser batizados ’em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo’? Gostaria de receber uma resposta bem objetiva, porque artigos muito longos são cansativos de ler”.

 

Realmente este tipo de pessoa age assim: Tem preguiça de examinar, mas se a sua crença está enraizada, não é  remexendo a superfície deste solo, que encontraremos as raízes desta falsa doutrina dentro dela; MAS…

 

Se o batismo trinitariano fosse uma verdade bíblica [você já leu em suas Escrituras, alguma imersão feita segundo esta fórmula? Nunca se perguntou porque os discípulos DESOBEDECERAM ao Mestre, apenas dez dias depois desta “pretensa ordem” e imergiram mais de 3.000 pessoas somente em Seu Nome (At 2:38)?], existiriam outras referências ou pelo menos mais uma além de Mateus 28:19, para que fosse então aceita como “UM CLARO ASSIM DIZ O CRIADOR”.

 

No entanto, não se poder querer defender isso, usando o ‘batismo por imersão‘ de Mt 28:19 [uma única passagem que nem mesmo consta dos originais mais antigos; HOJE, sabe-se que foi acrescentado por Diocleciano no ano de 196 d.C] como sendo uma constatação/prova de que existiria uma tríade de deuses (trindade) e não aceitar as muitas que colocam o Pai como sendo superior ao Filho (este sendo gerado por aquEle), é inaceitavel.

 

  1. Porque o próprio Messias declarou: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único  ETERNO, verdadeiro; e, a  Cristo o Messias, aquele que Tu enviaste”. (Jo 17:3).Portanto, a vida eterna é conhecer, somente, o Pai e o Filho – I Co 8:5-6.
  2. “Ouvistes que eu vos disse: Vou, e voltarei a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que Eu”. (João 14:28). Portanto, aqui, o Messias declara: “O Pai é maior do que Eu”.
  3. No próprio Livro de Mateus, está escrito: “Porque o Filho do homem há de vir na glória de Seu Pai, com os Seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras”. (Mt 16:27).

“Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai”. (Mt 24:36).

 

 

Nessas passagens o Messias nem sequer menciona o Espírito [Rukha Kodshua]. No entanto, menciona os anjos. Por que será?

 

Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Teu nome”. (Mt 6:9). Leia Sl 115:16… E reflita nesta passagem e procure responder: Porque você pede que o REINO venha, se você quer “subir” para lá?!?

 

  1. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai;e ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Paisenão o Filhoe aquele a quem o Filho o quiser revelar”. (Mt 11:27).
  2. As Escrituras declaram o seguinte: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa algumacomo ouço, assim julgoe o meu juízo é justoporque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquEle que me enviou”. (Jo 5:30). Leiamos Jo 5:24 e reflitamos também nisto (nada de Juízo Investigativo)!!!
  3. “Pois a qual dos anjos disse jamais:Tu és meu Filho, hoje te gereiE outra vez: Eu lhe serei Pai, e Ele me será Filho?” (Hebreus 1:6).
  4. Disse-lhe Cristo: Deixa de me tocar,porque ainda não subi ao Paimas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. (Jo 20:17).
  5. Pois, ainda que haja também alguns que se chamem “ídolos”, quer no céu quer na terra (como há muitos ídolos e muitos dominadores), todavia para nós há um só ETRNO, O PAIde quem são todas as coisas e para quem nós vivemose um só Messias, Cristopelo qual existem todas as coisas, e por Ele, nós também”. (I Co 8:5-6 cf. Hb 1:2; Cl 1:15-20).

 

“Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim” – At 17:11.

 

Baseado no Texto de Josias

 

Fonte : https://overboyaohushua.com/index.php/blasfemia/
 

 

 

 

 

 

Cristo, O Messias, Morreu na Sexta-feira ou na Quarta-feira?

 

 

 

Afinal, Quando Morreu O Messias?  Há dúvidas Sobre Isto?

 

 

Verso para MeditaçãoO que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo. Pv 28:26

 

 

Baseado em Estudo  da Congregação Israelita da Nova Aliança

 

 

 

Quarta ou Sexta-feira? Muitos Creëm, que o Messias morreu na Sexta Feira e,  outros que foi na quarta-feira…

 

 

 Que importância tem se foi Sexta ou Quarta; o que importa é que Ele morreu para nos resgatar das mãos do inimigo! Abramos nosso  coração e acompanhemos este estudo; tirando nossas próprias conclusões:

 

 

Partindo do princípio de que os judeus computavam o tempo pelo sistema inclusivo. O dia inicial era o ‘primeiro’ dia, mesmo que dele só restassem algumas horas; o dia imediato era o ‘segundo’; e as primeiras horas do dia que vinha em seguida já eram consideradas ‘terceiro dia’…

 

Há alguns que  defendem com muita determinação a idéia de que o Messias morreu na quarta-feira e ressuscitou no sábado.

Para tal, apóiam-se num verso existente no livro de Mateus.

 

Ei-lo: “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.” Mateus 12: 40

 

Entendem que o Messias teria que passar, morto, setenta e duas horas, sem um segundo a menos ou até mesmo, a mais…

 

Interessante que, se por um lado há apenas um único texto que informa “três dias e três noites”, por outro lado existem sete que, tratando do mesmo acontecimento (morte do Redentor), registram três dias. Vou lê-los:

 

Mateus 26:61 – “…derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias”.
Mateus 27:40 – “…e em três dias o reedificas!”
Mateus 27:63 – “…depois de três dias ressuscitarei.”
Marcos 8:31 – “…mas que depois de três dias ressuscitaria.”
Marcos 14:58 – “… e em três dias edificarei.”
Marcos 15:29 – “…derribas o templo, e em três dias o reedifica!”
João 2:19 – “…derribarei este templo, e em três dias O levantarei.”

 

 

Pensemos que mais peso deverá ter a referência repetida pelo mesmo evangelista, não acha? Mas, já pensou porque os demais evangelistas não repetiram a mesma expressão?

 

As dez passagens seguintes mencionam que o Messias iria ressuscitar no terceiro dia, contado de Sua morte, sem se importar com os minutos ou segundos: Lc 9:22; Mt 17:23; Lc 18:33; Mt 20:19; Mc 9:31; Lc 13:32; Mc 10:34; Lc 24:7 e 46; Mt 16:21).

 

 

Vejam que é muito IMPORTANTE que a morte de o Messias na sexta-feira não seja acidental nem casual, mas profética, por duas razões fundamentais:

 

 Todas as profecias do Antigo Testamento que apontavam para o Messias e Sua obra de redenção precisavam ter cumprimento literal, para que ficasse caracterizado ser Ele o Messias. Uma delas evidencia Sua ressurreição no primeiro dia da semana. Era a festa das primícias. O sacerdote, neste ritual, movia o molho perante Deus “ao seguinte dia do sábado” (Lv 23:10 e 11). Assim, Cristo teria que ressuscitar neste dia, para cumprir mais esta profecia e se fazer “as primícias dos que dormem” (I Co 15:20 e 23). No fim deste estudo irei fazer algumas considerações sobre Levítico 23…

 

 Cristo precisava passar o sábado da redenção descansando de Sua obra redentora, como fizera no sábado da criação, para confirmá-lo eternamente como o dia de repouso para todos os cristãos. Daí por que o Messias não poderia morrer nem segunda, terça, quarta, quinta ou domingo.

 

Vamos ver agora as provas que as Sagradas Escrituras nos mostram sobre o dia da morte do Messias… Peço que todos sejam muito críticos agora para verem se estas passagens que iremos mostrar, realmente confirmam o que temos crido ou que nos foram ensinadas:

 


PROVAS ESCRITURÍSTICAS DA SUA MORTE NA SEXTA-FEIRA, SEGUNDO O EVANGELISTA MARCOS (Mc 15):

 

Estes versos narram os últimos acontecimentos na vida do Messias. Foi Ele crucificado à hora terceira (9:00h – v. 25) e morreu à hora nona (15:00h – v. 34).

 

Verso 42 – “E, chegada a tarde, … o dia da preparação, isto é, véspera do sábado.”

 

Nota-se claramente por esta escritura que o Messias morreu no dia da preparação, e Lucas, o médico, define cristalinamente, identificando este dia (da preparação) como o dia que antecede o sábado. Diz ele:

 

Lucas 23: 54 – “E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado.”

 

Portanto, segundo o nosso entendimento: sexta-feira é o dia da preparação, véspera do sábado semanal!  Mas está escrito que era sexta-feira?

 

Pois bem, nesta “sexta-feira”, José de Arimatéia, um dos ricos príncipes de Israel (membro do sinédrio), foi pedir o corpo de o Messias a Pilatos, para o sepultar. Mc 15:43.

 

Verso 44 – “E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto…”

 

Por que Pilatos se surpreendeu de que o Messias já tivesse morrido naquele mesmo dia? – Lógico, sua admiração devia-se ao fato de que há algumas horas apenas o Messias fora crucificado, e os supliciados duravam na cruz às vezes de 2 a 7 dias – vivos – mas o Messias, coitado, embora forte, depois de ter passado pela agonia do Getsêmani, padecido açoites, morreu de dilaceramento do coração, por causa dos pecados do mundo. Por isso o Messias não durou muito tempo vivo (apenas de 9 às 15:00 h), razão porque motivou a admiração do Governador…

 

Pilatos, entretanto, para ter absoluta certeza de que o Messias morrera, certificou-se com o seu chefe da guarda, e depois liberou o corpo (v. 45).

 

Porém, os que não aceitam esta verdade “cristalina” afirmam que este dia da preparação mencionado pelos evangelistas não antecedeu ao sábado do sétimo dia da semana, mas ao sábado cerimonial que foi a “páscoa” que se deu em uma quinta-feira naquela que seria a última semana da vida do nosso Criador, o Messias…

 

Será que foi assim? – Vejamos Marcos 16:1 – “E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para irem ungí-Lo.” …e verso 2 diz:

 

“E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”

 

Outra vez está claramente identificado que se trata do sábado do sétimo dia da semana, o dia que vem depois da sexta-feira, pois afirma Marcos: “…passado o sábado (v. 1), e no primeiro dia da semana (v. 2).”

 

Pensem um pouco sobre esta sequência relatada por Marcos: o sábado acabou ao por do sol, foram comprar aromas – certamente foram para suas casas; dormiram e… logo de manhãzinha foram ao sepulcro: não é isto que Marcos afirma nestes dois versos?

 

Nota de o Caminho: Sabemos que nas Escrituras dita “cristã” (trinitarianas) está escrito “AO NASCER DO SOL” e “de manhã cedo”; porém nos escritos aramaicos [siríaco] lemos: 1-4Na tarde do dia seguinte, quando terminou o Shábbos, Maoro’ém de Magdala, Shua-oléym e Maoro’ém, mãe de Yah’kof, foram comprar perfumes para pôr no corpo de Yaohushua. No primeiro dia, ao baixar o sol, elas foram até ao túmulo. Quanto à frase “o primeiro dia da semana”, não se esqueça que naquele dia começava a semana dos pães asmos – uma semana que faz parte das Festas Escriturísticas descritas em Levítico/Viyaokró 23.

 

E aplicada esta escritura à crença de que a páscoa se deu na quinta-feira e não na sexta-feira, temos o seguinte panorama:

 

QUARTA-FEIRA: Dia da morte do Criador – Dia da preparação. 

 

QUINTA-FEIRA: Dia da páscoa (seria então um sábado cerimonial).

 

SEXTA-FEIRA: Este dia terá que ser transformado no primeiro dia da semana, pois dizem os evangelistas que era o primeiro dia da semana… E, passado o sábado – surgiu – o primeiro dia da semana – domingo (Mc 16:1 e 2; Lc 24:1; Mt 28:1; Jo 20:1).

 

EVIDENTE: No dizer dos irmãos que crêem assim, se a quinta-feira foi a páscoa (sábado cerimonial), a quarta teria que ser a preparação, e a sexta-feira… (o primeiro dia da semana?!?!). Isto prova que o Messias não morreu na quarta-feira?

 

Finalizando esta maratona no evangelho de Marcos, ele finaliza com esta jóia de verdade:

 

Marcos 16:9 –  “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo, no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios”. Mas, se lembrarmos como nós, estudiosos das Escrituras, entendemos a famosa frase de o Messias ao ladrão arrependido da cruz podemos também aqui usar a famosa virgula depois da palavra “ressuscitado” e então leríamos assim: “E o Messias tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena…”. Mas vamos continuar o nosso estudo agora segundo as evidências do…

 

Nota : Lembrando que o dia escriturístico começa SEMPRE ao pôr-do-sol…

 

 

 

TESTEMUNHO DE LUCAS (Lc 23:33-49):

 

Aqui, novamente são narrados os últimos acontecimentos da vida do Mestre. Depois de morto, o Messias foi retirado da cruz (conforme o v. 53); “E era o dia da preparação e amanhecia o sábado.” (diz o v. 54).

 

Lucas define que o dia que antecede o sábado era o dia de preparação (seria a sexta-feira?) e, conclui dizendo no verso 56: “conforme o mandamento”. Veja como é claro! Claro? Que mandamento? – Moral ou o Cerimonial!

 

o Messias morreu e foi retirado da cruz na sexta-feira, conforme cremos. Foi colocado no sepulcro também neste dia (v. 55), depois os discípulos prepararam os ingredientes para o embalsamamento do corpo e descansaram no sábado (v.56). No primeiro dia da semana bem cedo, foram as discípulas ao sepulcro (Lc 24:1) onde dois anjos apareceram e lembraram-lhes as palavras do Messias que ressuscitaria no terceiro dia (Lc 24:7).

 

Dois outros discípulos, neste mesmo PRIMEIRO DIA da semana (Lc 24:13), dirigiam-se para Emaús, e, no trajeto, desconsolados, rememoravam os acontecimentos daquele dia fatídico, quando o próprio o Messias lhes aparece (Lc 24:15) e interpela-os sem que eles O reconheçam (Lc 24:16-17). Então os discípulos relatam ao viajor (o Messias) os acontecimentos do Calvário (Lc 24:19-20), finalizando com esta esclarecedora declaração:

 

Lc 24: 21 – E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse a Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já HOJE o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.”

 

Retrocedendo temos:

 

DOMINGO – 3º Dia (“…que essas coisas aconteceram.”)

 

O SÁBADO – 2º Dia – no túmulo.

 

SEXTA-FEIRA – 1º Dia – Morte do Messias; confirmando a sexta-feira!?!

 

O Messias, então, identificando-Se, confortou-os com palavras messiânicas e proféticas (Lc 24:31-49). Para desanuviar as dúvidas, vamos destacar este verso:

 

Lc 24:46 – “… convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos.” (domingo – primeiro dia da semana)

 

Veja, terceiro dia, e não “três dias e três noites”. Tudo claro! Tudo certo? Agora, imagine, tivesse o Messias morrido na quarta-feira, o quadro seria este:

 

Quarta-Feira (1º dia); quinta-feira (2º dia); sexta-feira (3º dia); sábado (4º dia) e domingo (5º dia)!

 

Mas…

 

SEGUNDO O TESTEMUNHO DE MATEUS – (Mt 27: 32-56) o Messias…

 

Morreu à hora nona (15:00 horas, vv. 45, 46 e 50). Era o dia da preparação e logo após a Sua morte, antes que o Sol se pusesse, José foi pedir o corpo a Pilatos para sepultá-Lo em seu túmulo (vs. 57-58).

 

Os escritores bíblicos bem que podiam ter escrito sexta-feira em vez de dia da preparação – teríamos tirado definitivamente nossas dúvidas, se é que as temos, não é?

 

Mas Mateus continua com a narrativa: Verso 62 – ele diz:

 

“E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos.”

 

 

AQUI TEMOS UMA DIFICULDADE PARA OS DEFENSORES DA “sexta-feira”; REPARE BEM:

 

  • “Dia seguinte” – (é o sábado, pois se supõe que o óbito se deu na sexta-feira).
  • “Que é o dia depois da preparação” – (sábado, é o único dia que vem logo depois do dia da preparação; não é isto?).

Estariam aqui os levitas (sacerdotes) e os radicais fariseus transgredindo o sábado indo à casa de um gentio?

 

Veja que, segundo Mateus, depois de morto o Messias, os ânimos não se serenaram. Os sacerdotes reuniram-se no sábado – textualmente o dia depois da preparação –  com o Governador, receosos da ressurreição de Cristo (v. 63-64) que se daria, sem dúvidas, conforme a profecia, no terceiro dia (domingo?), o que ocorreu de fato. Mt 28:1.

 

 

RESUMINDO:

 

SEXTA-FEIRA – 1ª DIA • Morre o Messias à 15:00 horas.

 

SÁBADO – 2º DIA  • Sacerdotes, transgredindo o sábado, tramam boicotar a Sua ressurreição.

 

DOMINGO – 3º DIA • Ressurreição. Vitória do Criador!

 

Três dias inclusivos… Profecia cumprida!

 

 

Ainda temos…

 

 

O TESTEMUNHO DE JOÃO – (Jo 19: 17-42)

 

João/Yao’khanan diz no verso 14 do capítulo 19:

“E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta (* Meio-dia no sistema palestino de contar as horas); e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei.”

 

Ora, os acontecimentos que culminaram com a morte do Messias foram no dia da preparação DA PÁSCOA, e Seu óbito se deu também neste dia! Veja o que diz João/Yao’khanan – 19:17-27 – narram as cenas da crucifixão;

 

Verso 30 – focaliza a morte do Messias;

 

E o verso 31 diz:

 

“Os judeus, pois, para que no sábado [às portas] não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era GRANDE aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.”

 

Era Grande aquele dia! Por que, cremos*, naquele ano da morte de Cristo, a páscoa coincidiu cair no sábado do sétimo dia da semana…  Assim, o sábado cerimonial ocorreu dentro do sábado moral [semanal].

 

Mas temos evidencias escriturísticas sobre o uso deste termo para esta situação impar? Ou seria grande aquele dia porque o Cordeiro do ETERNO, que tira o pecado do mundo estava para ser crucifixado?

 

O cordeiro da páscoa era morto no dia 14 e comido no dia 15 de Nisan (Ex 12:6-10). O cordeiro pascal foi morto no dia da preparação (sexta-feira?), e comido no sábado (Pergunto: sábado cerimonial ou moral; ou ambos os sábados?). Por isso o Messias jamais poderia morrer em outro dia que não a sexta-feira. Certo? Note que as evidências bíblicas dizem “dia da preparação” e não textualmente sexta-feira!

 

Jo 19:42 – “Ali, pois, por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro, puseram o Messias.”

– Por causa de quê?! – da PREPARAÇÃO! Novamente pergunto: Preparação aplica-se somente à sexta-feira ou também se aplica ao dia que antecede um sábado cerimonial?

 

 

Recapitulando – Os evangelistas confirmam:

 

  • o Messias teria que morrer! E morreu!
  • Teria que ressuscitar ao terceiro dia! E ressuscitou!

 

Se morreu na sexta-feira, tudo fica mais fácil e tudo se cumpre, não é?

 

E, por isso, as 72 horas completas, sem um minuto a mais ou a menos, é uma exigência que não deve prosperar, porque não tem respaldo nos evangelhos, e é tão somente, um texto isolado!

 

É assim que devemos interpretar a Bíblia? Se o texto se contradiz com outros, ignora-se???

 

Segundo alguns estudiosos, esta expressão “três dias e três noites”, tinha para os orientais, especialmente dos tempos do Messias, uma conotação diferente dos ocidentais. Especificamente os palestinos usavam a “contagem inclusiva” para contar o tempo, e, este “incluía o dia (ou ano) inicial, bem como o dia (ou ano) final; sem considerar como pequena que fosse a fração do dia iniciante ou findante.” – Atalaia [IASD], março/81, pág. 11.

 

 

Amigos, o sinal de Jonas deve ser apenas uma ANALOGIA sobre a morte do Messias? Os evangelistas dizem:

 

Lucas 11: 30 – Jonas foi sinal para os ninivitas.

 

Mateus 16: 4 – Jonas seria sinal para a geração do Messias.

 

Mateus 12: 39 – Não seria dado outro sinal, senão o de Jonas.

 

 

Nota : Palavras do próprio Messias – O sinal de Jonas.

 

 

38Então, alguns dos chefes yaohu’dins, incluindo farsyím, foram ter com Yaohushua pedindo-lhe um sinal que provasse ser ele hol-Mehushkyah (o Messias). 39Yaohushua respondeu-lhes: Só uma nação má e incrédula pediria mais alguma prova; mas, não receberá nenhuma, salvo o que aconteceu ao profeta Yaohu’nah! 40Pois assim como Yaohu’nah passou três dias e três noites dentro daquele grande peixe, assim também eu, ha’BOR HOMEM, ficarei nas entranhas da terra três dias e três noites[1].

 

Amados, o sinal de Jonas deve indicar os acontecimentos, não apenas uma representação, porque realmente a experiência deste profeta foi cercada por ocorrências fantásticas do poder e da misericórdia do ETERNO. Assim como o CRIADOR ordenou ao grande peixe lançá-lo à terra, ordenou à sepultura devolver à vida O doador dela. o Messias e Jonas desceram ao “inferno” (sepultura). Ambos, dele escaparam vitoriosamente!

 

“Assim como Jonas escapara da morte para pregar aos ninivitas a mensagem de arrependimento e salvação do mesmo modo Cristo, através de Sua ressurreição, levaria a todos que O aceitassem à salvação.” – Atalaia, março/81, pág. 10.

 

Como vimos, as palavras textuais do próprio Messias foram: …pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. Verso 40 de Mateus 12. 

 

O Messias disse isto só por que achava bonito a experiência de Jonas dentro do grande peixe?

 

Até aqui procuramos confirmar a morte do Messias na sexta-feira como temos sidos ensinados, mas vimos que escriturísticamente tivemos que forçar “um pouquinho” as passagens escritas pelos evangelistas sobre este importante fato para a humanidade!

 

 

 

Vejamos agora os fatos sobre A MORTE DO MESSIAS (o Cristo) NA QUARTA FEIRA

 

O elemento tempo na morte e ressurreição de Cristo

 

A Bíblia nos ensina o caminho da salvação (O livramento da pena de morte imposta sobre a raça humana pelo pecado) por meio do Messias, o Filho do ETERNO. Esta verdade constitui o centro das Escrituras.

 

O plano da salvação foi proclamado, uma vez e outra, pelos escritores da Bíblia, quando foram dirigidos pela inspiração divina. Tem-se utilizado muitos métodos para enfatizá-lo, fazê-lo compreensível e comunicá-lo a nós, tais como: Histórias, Incidentes, Eventos, Parábolas, Exemplos, Ilustrações, Alegorias, Símbolos e por ensinamento direto. Estes métodos estão habilmente mesclados para revelar claramente a vontade e o desejo do ETERNO para com o homem. Um caminho de vida que prepara homens e mulheres para o glorioso e eterno Reino do Pai Celestial e de Seu Filho.

 

 

VEJAMOS: O MESSIAS E O SINAL DE JONAS

 

Um dos incidentes interessantes do Antigo Testamento e que está ligado ao tema da salvação, é o que envolve Jonas e o grande peixe. Esta é uma história com uma grande lição: “a lição de obediência”. Porém é mais do que isto. É uma ilustração ou tipo do Messias, não em sua rejeição de fazer o que o ETERNO ordenou (isto qualquer um de nós pode e faz constantemente, não é?), mas na experiência de permanecer – miraculosamente – muito tempo dentro do grande peixe que o ETERNO preparou e, depois Salvar uma grande cidade!

 

Certamente, ninguém havia imaginado alguma relação entre a obra e vida do Messias e a experiência de Jonas, de ser jogado de um barco agitado pela tempestade, ao mar, para ser engolido por “um grande peixe”. Porém, o Messias não podia deixar de fazer uso desta história em sua pregação, porque não foi um incidente casual. o ETERNO o planejou, e seria fator de vital importância para elucidar o plano da salvação; se não, não estaria relatado nas Escrituras, não é?

 

Sem o relato do mencionado incidente existiria grave dúvida sobre a veracidade da salvação para o homem, porque se o Messias, o homem que foi declarado como o centro do Plano da Redenção, que deu Sua vida na Cruz do Calvário, não fosse realmente o Filho do ETERNO, sem pecado, não poderia haver segurança de salvação para ninguém…

 

Sem contar com a história de Jonas e seu peixe captor (conhecida por TODOS os judeus daqueles dias), não haveria uma prova positiva com a qual refutar o protesto de que aquEle Messias era um impostor; porque Ele mesmo disse a alguns incrédulos escribas e fariseus (os quais haviam duvidado de sua verdadeira identidade, embora O haviam visto fazer milagres – muitas vezes atribuídos até mesmo a satanás), que não seria dado outro sinal além do de Jonas, para provar sua afirmação de ser Ele, o MESSIAS. Veja o que está escrito:

 

…Então alguns escribas e fariseus lhe disseram: Mestre, gostaríamos de ver da tua parte algum sinal. E Ele lhes respondeu: Uma  geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas.

 

Pergunto: o que fez Jonas para ser usado como sinal de que Cristo realmente era o Messias, filho do ETERNO? A sequência dos versos responde:

 

…Pois como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra (Mt 12:38-40). Palavras do próprio Cristo!!!

 

Assim, parte do plano da salvação está contido nesta história. Se o Messias não permanecesse no túmulo o tempo exato especificado neste relato de Jonasnão seria o verdadeiro MESSIAS, portanto, o elemento tempo exato, especificado nos ensinamentos das Escrituras, concernentes à Crucificação e Ressurreição do Messias é vital, como o mostraremos.

 

Nota : Os judaicos acreditavam que uma pessoa estava realmente morta, somente depois de três dias.. Por isto é que Cristo se detêm por três dias para ir ressuscitar Lázaro! Jo 11:17.

 

Ao iniciar uma investigação nas Escrituras sobre este assunto, assinalamos que o Messias referiu-se à história mencionada, como uma coisa que realmente aconteceu (e assim cremos, não é?).

 

É importante também notar que o relato feito por Mateus do qual o Messias especificou, ensina que depois de Sua morte, o Messias estaria no túmulo por três dias e três noites, ou seja, um total de exatamente 72 horas; o qual DERRUBA a contagem inclusiva!!! Portanto, o mesmo tempo, portanto, que Jonas ficou confinado dentro do grande peixe. Assim, Jonas foi um tipo de o Messias no túmulo terreno.

 

 

VEJA AGORA UMA PERGUNTA DIFÍCIL DE RESPONDER:

 

Observemos que este ensinamento do Messias introduz na mente de milhões de religiosos mal informados uma pergunta difícil de responder. Como pode este sinal ser verdadeiro, no Messias? o Messias disse algo que não seria cumprido ou errou o evangelista ao afirmar “três dias e três noites”? Existem textos na Bíblia que gostaríamos que não estivessem ali, mas estão e se estão…

 

Se o Messias foi crucificado na “sexta-feira”, posto no túmulo justamente antes do pôr-do-sol deste mesmo dia, e se levantou na manhã de domingo, como poderia sugerir uma leitura superficial de certas passagens do Novo Testamento, Ele não teria estado no túmulo os três dias e três noites; e, portanto, não poderia ter provado ser o verdadeiro Messias!!!

 

No entanto, o Mestre especificou claramente (como está registrado em Mateus 12:39 e 40) que o único sinal que lhes daria para demonstrar que era o Messias, seriam Seus três dias e três noites sepultado no coração da terra, ou seja, o mesmo tempo que Jonas esteve dentro do grande peixe.

 

Seria isto uma contradição ou há um modo de harmonizar este relato do Messias com a revelação dos fatos ocorridos?

 

Um exame cuidadoso do Novo Testamento revelará que não há incompatibilidade, mas completa harmonia. Achar-se-á um esclarecimento definitivo, o qual mostra que o Messias era verdadeiramente “o Cordeiro do ETERNO, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Além disso, um estudo deste assunto revelará evidência adicional da divina inspiração da Bíblia, e de que o ETERNO é muito exato em tudo o que faz. Que diz Tg 1:17Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.

 

Em Jn 1:17 lemos: “Deparou o Criador um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe…”

 

Irmãos, eu fico impressionado com passagens bíblicas que tem o mesmo número do capítulo e versículo – neste caso, Tiago e Jonas 1:17 – em escritores diferentes – e, que se complementam…

 

Isto esclarece que Jonas esteve verdadeiramente dentro ou “sepultado” no peixe, três dias completos e três noites completas; o que é equivalente a 72 horas. Antes de acontecer isto, Jonas havia entrado num barco para fugir de seu dever, porém o tempo que permaneceu no navio não conta nos três dias e três noites que esteve dentro do peixe. Para fazer o tipo verdadeiro, nós não podemos contar o tempo que o Messias esteve nas mãos dos judeus e dos romanos. Considera-se somente o tempo que esteve no túmulo.

 

Então nos surge uma pergunta: QUANDO CRISTO (o Messias) FOI COLOCADO NO TÚMULO? Ele foi colocado ali no mesmo dia que foi crucificado; precisamente na tarde deste dia, próximo ao pôr-do-sol. Com relação a isto, citamos o relato do seu sepultamento como está registrado em Mc 15:42-43:

 

E quando já era tarde, pois era a preparação, isto é, a véspera de sábado, foi José de Arimatéia, membro ilustre do Sinédrio, que também esperava o Reino do ETERNO, apresentou-se corajosamente a Pilatos e pediu-lhe o corpo do Messias.”

 

O mesmo relato encontra-se em Lc 23:52-54 –  “Este foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo do Messias. Tendo descido-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro aberto na rocha, no qual ninguém ainda tinha sido sepultado. E era véspera da Páscoa, e estava para raiar o sábado.”

 

Estes versos logicamente fixam uma questão: Que dia da semana era este chamado sábado? Que dia era este chamado de “a preparação”? De acordo com o quarto mandamento do decálogo (lei Moral), como se encontra em Êxodo 20:8-11, o sétimo dia da semana está designado como sábado, o qual segue-se até hoje, chamado de sábado.

 

Nota :Vejamos como esta escrito na ESN [Escrituras Sagradas segundo o Nome – Ed. Unitariana Corrigida by CYC]: O corpo de Cristo no túmulo

 

Lc 23:50-52:Um homem chamado Yaohu’saf, membro do Sanhedrín e vindo da cidade de Ramatayim, na Yaohu’dah, foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Yaohushua. Era um homem bom e reto que esperava a vinda do reino de UL e que não concordara com as decisões e medidas dos outros chefes yaohu’dins. 53-54Assim desceu o corpo de Yaohushua e envolveu-o num lençol, colocando-o num túmulo ainda por estrear, escavado numa parede de rocha. Isto aconteceu ao fim de uma tarde de preparação para o shábbos.

 

Portanto, se o sábado mencionado em Lc 23:54 era o sétimo dia da semana (de acordo com o quarto mandamento) bem poderia ser determinado que a sexta-feira (o dia anterior ao sábado) fosse o dia da preparação, mencionando neste mesmo verso. Assim que, por este raciocínio e relato da “Escritura”, parece que o Messias foi crucificado e sepultado na sexta-feira, precisamente antes do pôr-do-sol.

 

Esta é a conclusão comumente aceita e, aparentemente, tem fundamento bíblico. Se esta conclusão é correta, o Messias não cumpriu a profecia que disse, relacionada a Si mesmo. Porque, se ressuscitou no domingo de manhã, como geralmente se crê, Ele esteve no túmulo somente duas noites e um dia: sexta-feira de noite (uma noite), o sábado (um dia), e a noite depois do pôr-do-sol do sábado (duas noites).

 

Ainda se contássemos o curto período entre o tempo que foi posto no túmulo e o pôr-do-sol como mais um dia, a conta só mudaria para um dia e duas noites, ou seja, dois dias e uma noite a  menos que o tempo que o Messias disse que permaneceria no túmulo. E se não esteve ali o tempo completo que Ele prometeu, teria sido um impostor [e não um Messias], porque Ele assegurou que este seria o único sinal dado!

 

Qualquer tentativa de contar alguma parte do dia de domingo como outro dia completo, no qual o Messias poderia ter estado no túmulo antes de ressuscitar, teria que ser rejeitada, porque o anjo (de acordo com o relato de Jo 20:1) disse às mulheres que foram ao túmulo após o pôr-do-sol, que o Messias já havia ressuscitado e já havia saído. João/Yao’khanan especifica no seu evangelho que a visita foi feita “…Quando estava escuro”. Portanto, devemos estar seguros de que há algum equívoco com a teoria da crucificação na sexta-feira e da ressurreição no domingo, pois o Messias, sabemos, é o Verdadeiro Messias e sempre disse a verdade!

 

Assim, é necessário investigar mais profundamente, para encontrarmos uma explicação harmoniosa e real para estes acontecimentos.

 

 

PERGUNTAMOS AGORA: QUANDO O MESSIAS  DEIXOU O TÚMULO?

 

Antes de responder a esta pergunta, faremos outra: Quando o Messias foi colocado no túmulo? Procederemos desse modo para melhor entendermos e obtermos respostas claras, porque o dia em que o Messias foi posto no túmulo pode ser determinado, considerando-se primeiramente o momento em que Ele rompeu sua sepultura.

 

A ressurreição do Messias, levantando-se dos mortos foi um acontecimento maravilhoso. Todos os escritores dos evangelhos testificam o fato da ressurreição, porém, surpreendentemente, nenhum deles menciona o minuto exato em que houve este acontecimento. Mas, não é correto dizer que a Bíblia não nos dá bastante informação sobre o tempo da ressurreição, ou seja, o dia e a parte exata do dia em que ocorreu. Vamos ler – nas Escrituras cristãs – exatamente o que cada escritor do evangelho nos diz sobre a ressurreição:

 

 

MARCOS:

 

“…no primeiro dia da semana, de manhã cedo, chegaram ao sepulcro quando o sol já era nascido. Diziam entre si: Quem nos há de revolver a pedra da boca do sepulcro? Mas, olhando viram revolvida a pedra, a qual era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido de uma túnica branca, e ficaram assustadas. Ele disse-lhes: Não temais, buscai ao Messias, dos Nazarenos, que foi crucificado: ressuscitou, não está aqui, eis o lugar onde o depositaram.” (Mc 16:2-6)

 

Nota-se que Marcos não dá nenhuma indicação do tempo em que o Messias saiu do túmulo. Somente diz que algumas mulheres fizeram uma visita ao túmulo “ao sair do sol”, unicamente para saber que o Messias não estava ali.

 

 

JOÃO

:

“E no primeiro dia da semana, foi Maria Madalena ao sepulcro, de manhã, sendo ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quem o Messias amava, e disse-lhes: Levaram o Criador do sepulcro e não sabemos onde o puseram…”   João 20:1-7.

 

Nota: Observemos aqui a contradição entre os escritores: um diz claro [ao sair do sol]  e o outro, escuro [sendo ainda escuro]!

 

 

LUCAS:

 

E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra do sepulcro revolvida. E entrando, não acharam o corpo do Criador, o Messias. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões, com vestidos resplandecentes. E, estando elas atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Porque procurais o vivente, entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia”. (Lc 24:1)

 

Tão pouco Lucas dá algum indício de quando o Messias partiu do sepulcro. Somente confirma o relato dos outros escritores: que o Messias já havia saído quando as mulheres chegaram. Porém, devemos observar que não lemos o relato da ressurreição que nos dá Mateus no seu evangelho.

 

 

MATEUS REVELA O TEMPO!

 

No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do ETERNO desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve. E os guardas tremeram apavorados, e ficaram como se estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se  às mulheres, disse; Não temais; porque eu sei que buscais ao Messias, que foi crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou, como havia dito. Vinde ver onde ele jazia.” (Mt 28:1-6)

 

Nestes versos encontramos que Mateus acrescenta uma informação muito importante referente ao acontecimento. Mateus é o único escritor do Evangelho que assinala o tempo da ressurreição. Ele escreve de uma visita feita ao túmulo antes de começar o primeiro dia da semana: “No findar do sábado ao entrar o primeiro dia da semana…” Ele não diz exatamente quanto tempo antes que o dia seguinte começará, porém está definindo que foi à tarde, na última hora do sábado, ao pôr-do-sol; pois este é o sistema bíblico – judaico – de se marcar o início de um dia!

 

Isto explica completamente porque o Messias não estava no túmulo quando O visitaram de manhã ou de madrugada [ou TARDE, nas Escrituras], depois do sábado (depois do pôr-do-sol, ao começar o primeiro dia da semana, hoje chamado domingo ou dia do sol – sunday).

 

Note-se que Mateus detalha o tempo da ressurreição com duas expressões diferentes: “no fim do sábado” e “quando começava a amanhecer o primeiro dia da semana”, ou “ao entrar o primeiro dia”. Estes são sinônimos, já que o sábado termina no pôr-do-sol. (Leiamos Lv 23:32)

 

Nota : Os tradutores das Escrituras, por desconhecerem o modo escriturístico de como se marca o início de um novo dia – na Criação a primeira parte do dia era trevas (tarde) e fez-se a luz, e chamou-se dia (manhã) – acabaram gerando estas confusões ao tentarem ocidentalizarem as Escrituras… Imagine se alguém, há vinte anos, ao traduzir as Escrituras resolvesse ATUALIZAR a moeda bíblica para a nossa (dos anos 90) e escrevesse tantos cruzeiros ou tantos cruzados; os mais novos saberiam do que se trata? Portanto, estas “traduções” só põe a perder – como fizeram com o Nome do Messias – a Verdade intrínseca!

 

 

O SIGNIFICADO DA PALAVRA “AMANHECER”

 

A palavra amanhecer em Mt 28:1 merece uma explicação. Embora seja aplicada usualmente como “manhã”, na linguagem bíblica, neste caso específico, não indica o tempo de saída do sol (como nós ocidentais usamos), mas o começar de um dia completo de 24 horas.

 

Primeiramente, Mateus acaba de dizer que era “No fim do sábado…”,  isto porque o sábado termina no pôr-do-sol, portanto, seria impossível neste caso, a palavra “amanhecer”, significar o romper do sol porque o sol não se levanta senão 12 horas mais tarde. Não poderia ser o fim do sábado e a manhã de domingo (12 horas depois) ao mesmo tempo.

 

Em segundo lugar, a palavra “amanhecer” foi usada aqui como um verbo e não como um sujeito. Note-se que as palavras não são: “…no amanhecer” mas “quando começava a amanhecer…” ou ao entrar o primeiro dia…”. Como verbo, o dicionário de Wester define a palavra amanhecer: “começar a aparecer, desenvolver, dar promessa, primeira aparência, princípio…”, portanto, devemos entender que a ressurreição aconteceu quando o primeiro dia da semana estava perto, iniciando-se, começando a aparecer, quando o crepúsculo e a grande escuridão deram promessa de um novo dia que ia começar; porém, definitivamente ANTES e não DEPOIS. A ressurreição foi efetuada no final de um dia e não no princípio de outro…”.

 

O termo amanhecer nesta passagem deriva-se da palavra grega “epiphosko (epifosco)”. O dicionário grego define: Aproximar-se, como o sábado judaico, que começa na tarde”. Não é assim em Gn 1, Lv 23:32 e Ne 13:19?

 

Assim, o verbo está corretamente usado. Compare Lc 23:54 e Jo 19:31 com Dt 21:22,23 e com a mesma visão pode-se compreender o relato de Mt 28:1. Ou seja, NA TARDE DE SÁBADO, quando os judeus estavam esperando o princípio do primeiro dia (domingo) da semana.

 

A palavra “amanhecer” ou “ao entrar” consiste num forte obstáculo à idéia de uma ressurreição no domingo de manhã, já que Mateus nos diz que sucediam estas coisas enquanto estava amanhecendo ou aproximando-se o primeiro dia da semana e isto nos prova que o primeiro dia da semana não havia ainda chegado. Irmãos! A ressurreição aconteceu na parte final do sábado! [...não esta mais aqui! disse o anjo].

 

Neste ponto, seria conveniente notar como outros homens traduziram Mt 28:1, ou ao menos uma parte do verso. A seguir, consideremos um pouco destas traduções:

 

Versão Revisada e Versão Americana: “Na tarde de sábado…”

 

Almeida – Rev.  e Atualizada: “No findar do sábado…”

 

Peshito Syriac: “E no encerrar do sábado…”

 

Novo Testamento da União Americana da Bíblia (Publicada pela Sociedade Publicadora Batista Americana): “Era tarde no sábado…”

 

Dean Alfred: “E no fim do sábado…”

 

Rotherman: “Na tarde da semana, quando estava a ponto de amanhecer o primeiro dia da semana…”.

 

George Ricker Berry (Em seu Novo Testamento Grego Interlinear): “Na tarde do sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana…”

 

James Moffatt: “No encerramento do sábado, quando o primeiro dia da semana estava amanhecendo…”

 

A tradução grega (mais antiga que qualquer outro texto grego conhecido), The Sinaitic Palimpset, confirma as traduções citadas: “Na tarde do sábado, quando o primeiro dia da semana amanhecia…” A tradução grega original revela que não há erro na versão do Rei Tiago (King James no Inglês) em Mateus 28:1. Vejamos esta tradução de Mateus 28:1 –  

“Na tarde de sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana, vieram Maria Madalena e a outra Maria para ver o sepulcro…”.

 

Nota: Aqui vimos traduções cristãs… Todas com dificuldades em traduzir o grego. Porém, originalmente, Mateus/Manyaohu não foi escrito no grego, mas sim no hebraico [siríaco[] e neste codex temos:

 

Man’yaohuh 28

A ressurreição

1Na tarde de Shábbos, quando nascia o novo dia[2], Maoro’hem de Magdala e a outra Maoro’hem foram ao túmulo. 2E houve um grande terremoto, porque um Anjo de YAOHUH desceu do céu, rolou a pedra para um lado e sentou-se nela. 3O seu rosto brilhava como um clarão e tinha vestes de grande alvura. 4Quando o viram, os guardas tremeram de medo ficando pálidos como mortos. 5Então, o Anjo falou às mulheres: Não tenham medo! Sei que procuram Yaohushua, que foi morto 6Mas, ele não está aqui porque tornou a viver, conforme tinha dito. Entrem e vejam onde o seu corpo estava deitado.

 

As Marias não foram tranquilamente dormir para só irem ao túmulo no nascer do sol, do domingo! Assim, à primeira vista, poderíamos estranhar que a ressurreição tivesse ocorrido antes do pôr-do-sol. No entanto, pensando mais detidamente, descobrimos que é exatamente neste momento do dia em que deveria acontecer (e tinha que ser assim) para que as palavras proféticas do Messias se cumprissem exatamente. Enterrado antes do pôr-do-sol, ressuscitado antes do pôr-do-sol!!!

 

Até aqui encontramos o tempo aproximado da ressurreição. No fim do sábado semanal. Porém, quando comparamos com o tempo em que se presume que o Messias foi posto no túmulo, a investigação que fizemos sobre o elemento tempo em nosso estudo, deixa a coisa ainda mais confusa. Se o Messias, como se diz, foi colocado no túmulo antes do crepúsculo da sexta-feira [como se ensina], e agora sabemos, ressuscitou antes do crepúsculo de sábado, logo esteve no túmulo somente 24 horas, ou seja, um dia e uma noite!

 

Isto não pode ser verdade, porque então  não teria sentido nenhum dizer que o dia depois da ressurreição era “o terceiro dia desde que aconteceu…” (Lc 24:21). Além de que, o Messias dissera que estaria no túmulo três dias e três noites, portanto, visto que Ele ressuscitou no fim do sábado, temos somente que contar para trás até o tempo que Ele profetizou que estaria ali, para determinar quando foi posto no sepulcro.

 

Esta conta para trás nos leva precisamente ao crepúsculo de quarta-feira, o que significa que o Messias foi crucificado neste dia e não na sexta-feira! Agora, pode-se ver claramente porque insistimos tanto com a pergunta referente ao tempo em que o Messias saiu do túmulo, para poder dar resposta à pergunta anterior: quando o Messias foi posto no túmulo?

 

Porém… poderia perguntar-se: Como pode ser isso? Como poderia o Messias ser crucificado na quarta-feira, quando está claramente relatado que o dia da crucificação foi o dia da preparação para o sábado? Yao’khanan, o Evangelista – nos dá a resposta: “Então os judeus, porque era véspera da Páscoa, para que os corpos não fossem retirados da cruz no sábado, pois era grande o dia de sábado, rogaram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas, e fossem retirados” (Jo 19:31).

 

Isto mostra que o Messias foi crucificado um dia antes do chamado “grande dia de sábado”. Este era o sábado, o sétimo dia da semana? Não, não era! Não podia ser, porque o sábado semanal designado como descanso nos Dez Mandamentos, nunca se lhe chamou ou referiu como sendo “um grande dia”.

 

Acrescente-se ainda que Yao’khanan esclarece que o dia anterior à páscoa é que se chamava “preparação”: E era a preparação da páscoa, e quase a hora sexta…” Esta preparação não era, portanto, uma preparação para o sábado da Criação, o sétimo dia, mas a preparação da páscoa (Jo 19:14).

 

Alguns argumentam que este “grande dia de sábado” especial ocorreu no mesmo dia do sábado semanal. Não pode ser este o caso, porque pode se provar simplesmente pelos registros astronômicos, que a lua cheia aconteceu, no ano da crucificação, na terça-feira – 13 de Nisã, as 2 da tarde (Este dado foi comprovado e corroborado pelo Observatório Naval dos Estados Unidos, e pelo Astronomer Real Britânico e na Internet temos programas disponíveis que comprovam este fato).

 

Nota : Os judeus seguem o calendário bíblico (luni-solar – gn 1:14-18) ao contrário dos ocidentais que usam o calendário solar, enquanto que os muçulmanos, exclusivamente o lunar…

 

Agora, é de suma importância recordar que a PÁSCOA sempre ocorreu no dia seguinte da noite de lua cheia. E o dia seguinte da lua cheia neste ano da crucificação foi precisamente na quarta-feira, 14 de Nisan, portanto, a Páscoa não pode ter sido neste ano, num sábado semanal.

 

Nisan é o mês judaico que corresponde a parte do mês de março e uma parte do mês de abril do nosso calendário. Porém note que os dias da semana são os mesmos nos dois calendários. Quarta-feira no calendário judaico é quarta-feira no Gregoriano!

 

 

DOIS SÁBADOS [ou três] NAQUELA MESMA SEMANA

 

Com uma simples comparação de textos, podemos provar que na semana da morte do Messias, houve dois sábados: O primeiro dia dos asmos, que caía no dia 15 de Nisan e que neste caso, foi na quinta-feira e o sábado do ETERNO, o sétimo dia da semana;; isto não contando com o sábado pascal… Para melhor entendermos, tomaremos um fato ocorrido neste período, ou seja, a compra de material e o preparo das especiarias, para se ungir o corpo do Messias. Vejamos quando isto ocorreu, segundo o relato de Lc 23:54-56.

 

“E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado – agora sabemos que amanhecer significa entrar. E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elasprepararam especiarias e unguentos, e no sábado repousaram conforme o mandamento.”

 

Por esta passagem fica claro a ordem de acontecimento das coisas:

 

  1.  Estava terminando o dia da preparação, com o pôr-do-sol, e começando o sábado. Ainda houve tempo para comprar e preparar as especiarias para ungir o corpo do ETERNO, pois ainda não era sábado.
  2. O verso 54, fala que elas, as mulheres, prepararam tudo antes do sábado e que repousaram neste dia, conforme ordenava o mandamento.

Percebeu? Já estava iniciando o sábado, mas HOUVE tempo para preparar as especiarias, mas não para ungi-Lo…

 

Comparemos agora o mesmo assunto com o descrito em Marcos 16:1 E, passado o sábado, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.”

 

Este texto, porem, parece complicar mais, todavia é aqui que se esclarecem os fatos, pois fala que as mulheres foram comprar as especiarias DEPOIS do sábado. REPETINDO: Lucas, no verso 54 nos disse que este preparo ocorreu antes do sábado e Marcos disse que foi depois! Como harmonizar as coisas?

 

A grande e esclarecedora verdade é que naquela semana houve dois sábados: Um cerimonial, ocorrido na quinta-feira, ou seja, o primeiro dia da grande festa dos asmos [o primeiro dia da semana] e o outro, o sétimo dia da semana, ou o sábado citado pelo quarto mandamento do decálogo divino. Assim que o Messias morreu no dia 14 de Nisan, uma quarta-feira, também considerado o “dia da preparação”;  foi sepultado no final deste dia, próximo ao pôr-do-sol, portanto já quase na virada para a quinta-feira, que por sua vez era o dia dos asmos, um sábado cerimonial e festivo. Foi depois deste sábado cerimonial, ou seja, quinta-feira, que as mulheres compraram e prepararam as especiarias, o que harmoniza com Mc 16:1. Cada evangelista estava se referindo a um determinado sábado: Lucas falava do sábado Moral e Marcos do sábado Cerimonial! Fato este desconhecido pelos “tradutores” cristãos [por desconhecer ou por manipulação das Escrituras para “provar” suas verdades]?!?

 

Portanto, uma vez preparado o material para ungir o corpo do Messias, o que certamente ocorreu na sexta-feira, no sábado [semana] elas repousaram conforme o preceito da Lei Moral e no primeiro dia da semana foram cedo – primeiros minutos do novo dia –  para fazer a santa unção. Isto harmoniza também com Lc 23:54 e 24:1 e com Mc 16:1, 2. Portanto, fica claro que naquela semana houve dois sábados, dissipando-se assim quaisquer possíveis dúvidas no assunto.

 

Irmãos, o Messias morreu na quarta-feira, foi sepultado ainda naquele dia (nos últimos minutos daquele dia); foi o Cordeiro daquela páscoa (quinta-feira – 1º dia no túmulo; os sacerdotes foram exigir de Pilatos uma guarda); na sexta-feira (2º dia) compraram-se as especiarias e no findar do sábado – após guardarem o sábado moral (3º dia) – foram lá e não O encontraram: havia sido ressuscitado pelo Pai – o anjo disse: Não temais vós, porque eu sei que procurais ao Messias, que foi crucificado. Não está aqui porque já ressuscitou… (versos 5,6 de Mt 28)! Três dias e três noites… !

 

Considerações finais:

 

Para encerar: Apenas um detalhe sobre Levítico 23 – O SÁBADO DA PÁSCOA

 

O Messias foi morto no dia 14 do primeiro mês hebreu, chamado Nisan ou Abib (o mesmo dia no qual o cordeiro da páscoa era sacrificado sob o Antigo Testamento – Leia Êxodo 12:1-6) e isto podia acontecer em qualquer dia da semana.

 

O dia seguinte à morte do cordeiro da Páscoa, sempre era chamado de “sábado”. Isto determinamos com os seguintes versículos: “…No primeiro mês, aos quatorze do mês, pela tarde, é a páscoa de YAOHUH  – que é como se lê o tetragrama com o auxílio dos sinais massoréticos – . E aos quinze deste mês é a festa dos asmos. No primeiro dia tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis…” (Lv 23:5-7). Como o sábado pascal podia cair em qualquer dia da semana, o primeiro dia aqui chamado não estava se referindo ao primeiro dia da semana, o domingo, mas ao dia subsequente ao sábado cerimonial! Lembre-se que a Festa dos Pães asmos durava uma semana!

 

Irmãos, mais uma coisa: Acabou-se o tal de “domingo da ressurreição”, “ovos de páscoa” e a tal da “sexta-feira santa” explicitamente guardada pelos evangélicos, seguidores do papado! Muitos, até “comemoram” o ‘domingo de ramos’, que nas Escrituras caiu em uma sexta!

 

ADENDO:

 

O TEMPO QUE ESTARIA NO SEPULCRO

 

Agora prosseguiremos nosso estudo considerando alguns versículos relacionados com o tempo do sepultamento do Messias. Este tempo é referido nos Evangelhos de três modos diferentes, como segue:

 

1 – Cristo (o Messias) “estaria três dias e três noites no coração da terra” (Mt 12:40)

 

2 – Ele “ressuscitou ao terceiro dia” (Mt 16:21 e ver também Mt 17:23; 20:19; Lc 9:22)

 

3 – Cristo (o Messias) havia dito: “depois de três dias me levantarei outra vez” (Mt 27:63 e Mc 8:31)

 

 

Sabendo que a Bíblia é divinamente inspirada e sem contradição, deve existir completa harmonia entre estes três períodos de tempo designados, e especialmente entre os termos: “ao terceiro dia” e “depois de três dias”.

 

E aqui temos: A referencia (nestes versículos) sobre o tempo que O Messias estaria no túmulo, de nenhuma maneira se põe em evidência ou contradiz a doutrina da crucificação na quarta-feira e a ressurreição no fim do sábado (justamente antes do crepúsculo). Os versículos harmonizam com esta verdade de modo maravilhoso e mostram a exatidão da Palavra do ETERNO.

 

“RESSUSCITADO AO TERCEIRO DIA”

 

Como pôde Yaohushua (o Messias) ter estado no túmulo três dias e três noites e ressuscitar ao terceiro dia?  Esta pergunta é facilmente respondida. Ele foi posto no túmulo numa quarta-feira (antes do crepúsculo). Vinte e quatro horas mais tarde se cumprem justamente antes do crepúsculo de quinta-feira, o qual marca o primeiro dia que estava no túmulo. Contando da mesma maneira, sexta-feira foi o segundo dia e o sábado (antes do crepúsculo 72 horas mais tarde) foi o terceiro dia.

 

Três dias completos de 24 horas que Ele esteve sepultado, para sair do sepulcro no sábado semanal justamente antes do crepúsculo.

 

 

“DEPOIS DE TRÊS DIAS”

 

Outra vez: Como Yaohushua (o Messias) poderia  ter ressuscitado ao terceiro dia e ao mesmo tempo deixar o túmulo depois de três dias? Esta é a resposta: De acordo com Mateus, O Messias deveria estar no túmulo três dias e três noites (72 horas). Assim cumprindo este período de tempo, diz-se depois, que ELE havia estado ali três dias. Ele não levantou-se antes de que os três dias expirassem. Porém, sobrava um tempo de claridade ainda do dia, depois que passou o tempo especificado e o crepúsculo terminava, para que fizesse sua saída do túmulo e fizesse-a no terceiro dia.

 

Portanto, achamos perfeita harmonia nas três definições de tempo, tudo em seu exato minuto, como sabemos que o ETERNO faz tudo. Louvado seja o Seu nome!

 

 

“O TERCEIRO DIA DESDE…”

 

Há mais uma referência no fator tempo, que está ligada a crucificação e ressurreição do O Messias.  Esta foi feita por um dos homens que iam caminhando para uma vila chamada Emaús, no dia seguinte da ressurreição, enquanto Yaohushua (o Messias) (não O identificaram logo) juntou-se e andou com eles. Iam, desconsolados, falando dos acontecimentos recentes que envolviam a morte  e ressurreição de Yaohushua (o Messias), quando disse: “E nós esperávamos que fosse Ele que remisse Israel, mas agora, sobre tudo isso, hoje já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram…” (Lc 24:21).

 

Notamos anteriormente que em vários versículos está relatado que Cristo (o Messias) ressuscitaria no terceiro dia depois de sua crucificação e sepultamento. Se este terceiro dia mencionado por um dos discípulos que iam a Emaús era o terceiro dia depois de que O Messias foi posto no túmulo, a conclusão seria que a ressurreição ocorreu no primeiro dia da semana.

 

Isto apresenta uma direta contradição com os relatos que consideramos em outros versículos da Bíblia. Um deles, ao sinal de Jonas, e o outro: o relato feito por Mateus de que o Messias não foi encontrado no túmulo no final do sábado. Observaríamos ainda que este não é um relato contraditório feito em Lc 24:21, como se pode ver observando exatamente o que diz no versículo que estamos considerando.

 

Quando o analisamos podemos ver que não somente NÃO É UMA CONTRADIÇÃO, mas que é impossível que o domingo tenha sido “o terceiro dia desde que…”, o “depois” seguindo o dia da crucificação do Messias. Por quê?  Porque se domingo foi o terceiro dia depois da crucificação, não teria acontecido na sexta-feira, deveria ter ocorrido na quinta-feira, porque se o domingo era o terceiro dia depois, então seguindo o raciocínio anterior, ou seja, contando para trás – o sábado seria o segundo dia e a sexta o primeiro dia depois da crucificação, não o dia do acontecimento.

 

Seria absurdo e fora de harmonia com o entendimento comum e a dicção gramatical, dizer que o dia em que o Messias foi crucificado era o primeiro dia depois (ou desde) que foi feito. Isto não tem sentido. Certo? Agora mostraremos, analisando o que o discípulo disse, que nem complica o assunto, nem o faz de modo nenhum contraditório aos relatos de outras partes da Santa Bíblia.

 

Embora o versículo que citamos seja usado geralmente para fundamentar a crença de que o Messias ressuscitou no domingo, não o confirma! O discípulo não disse: “… hoje é o terceiro dia depois da crucificação e morte do Messias…”. Ele disse assim: “…hoje é o terceiro dia que isto aconteceu…” De tal modo que primeiro é indispensável definir a que se refere o “que isso aconteceu” de Luc 24:21.

 

Aparentemente os homens estavam falando de outras coisas além da crucificação e sepultura de Cristo porque lemos no verso

14: “E iam falando entre si de todas aquelas coisas que tinham acontecido…”

 

Isso havia incluído tudo o que havia sido feito em relação à morte e sepultamento do Messias. Algo que foi feito por último consistiu no selamento da pedra que fechou o túmulo e o estabelecimento da guarda que cuidou do sepulcro com severa vigilância, e isto ocorreu no dia seguinte de sua morte, uma quinta-feira (o selamento e a vigilância), como o comprova a leitura dos seguintes versos:

 

 “…E no dia seguinte, que é o dia seguinte depois da preparação – a quarta-feira fora este dia da preparação – , reuniram-se os príncipes e sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Criador, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia, para que não venham seus discípulos de noite e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda, ide guardai-o como entenderdes. E, indo eles asseguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra”. (Mt 27:62-66)

 

Assim, o tempo a contar dos dias posteriores, seria desde o dia em que a última coisa foi feita, relacionada com a crucificação, e esta era a que acabamos de assinalar: o selo do túmulo e o estabelecimento da guarda. Acontecimento ocorrido na quinta-feira.

 

De tal maneira que a sexta-feira havia sido o primeiro dia depois: o sábado o segundo dia depois e o domingo o terceiro dia depois  de que “todas estas coisas aconteceram”.

 

 

OUTRAS VERSÕES ESCLARECEM

 

Nem todos costumam aceitar as verdades da Bíblia sem alguma resistência. Na verdade, a grande maioria não aceita mesmo, ainda que se lhes prove com muitos argumentos. Assim, decidimos incorporar mais este pensamento, baseado em outras versões que, sem dúvida, serão um reforço a mais no assunto.

 

Lc 24:21“E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram”. (Versão Almeida Revista e Corrigida).

 

Conforme já explicado, esta passagem, da forma em que foi traduzida e considerando-se os três dias e as três noites, poderiam nos levar a entender que o Messias teria morrido na quinta-feira, pois aí sexta seria o primeiro dia; sábado, o segundo e domingo, o terceiro dia. Todavia, vejamos o mesmo texto em outras versões:

 

“São agora três dias desde que estas coisas ocorreram…” (El Nuevo Testamento del Siglo Veinte)

 

“E eis aqui, três dias tem passado desde que todas estas coisas ocorreram…” (Versão Peshito Siríaca). Obs. Esta versão é considerada a mais antiga do mundo, antes mesmo que qualquer texto grego conhecido pelo homem.

 

 “…Hoje (são) três dias desde que todas estas coisas aconteceram…” (The Curetonian Syriac) outro antigo manuscrito.

Conclusão: Nenhuma destas conceituadíssimas versões, dizem que aquele “domingo” fosse o terceiro dia, mas que já haviam se passado três dias, o que, sem dúvida, muda a situação.

 

 

PORQUE ESTE ESTUDO?

 

Porque estudamos este assunto com todos os detalhes? Faz realmente alguma diferença o dia em que O Messias foi crucificado e o dia em que ressuscitou? Não é certo que a coisa mais importante é crer que o Messias morreu por nós e ressuscitou para que tenhamos vida eternamente? Sim, é verdade, o que Ele fez por nós é vital e importante, e, independente dos fatores incluídos, é de maior importância que o fator tempo. Porém, visto que outros fatores estão incluídos, o elemento tempo também é vital.

 

Além  disso, dá grande satisfação saber que cremos e ensinamos a verdade doutrinal, visto que outros fatores estão incluídos, o elemento tempo também é vital.

 

 

 

A OBSERVÂNCIA DO DOMINGO – UM FALSO ENSINAMENTO

 

Nós sustentamos que a observância do domingo como dia de repouso e adoração tem seu princípio derivado do ensinamento de que o Messias ressuscitou dos mortos num domingo, o qual deixa esta doutrina sem base, quando vemos que as Escrituras da Brit Chadashah – esmo as cristãs – realmente trazem o que diz respeito ao fator tempo na crucificação e ressurreição do Salvador.

 

Quando lhes perguntamos porque observam o domingo como sábado, a maioria responde: Porque O Messias ressuscitou nesse dia. Esta é a causa de observarmos pessoas mudando o mandamento do ETERNO e perdendo Sua Divina bênção por um mal entendido (ou falta de conhecimento da Palavra sobre o verdadeiro tempo da ressurreição), por isso achamos necessidade de preparar e publicar este estudo. O profeta Daniel disse: “…haveria um poder (humano) que mudaria os tempos e a lei…” (Dn 7:25)

 

Uma prova disto é que o domingo substituiu o sábado como dia de repouso do trabalho e se tornou dia de adoração. Esta mudança foi feita por homens porque não há mandamento escritural para a mudança. É perigoso adaptar nosso culto ao ETERNO de acordo com a doutrina humana e estabelecer nossa fé de acordo com os ensinamentos de homens.

 

O Messias chamou isto de vã adoração. Ele disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas e mandamentos de homens…” (Mt 15:9). Assim, se pudessem provar que O Messias ressuscitou no domingo (o que não pode ser),  isto não constituiria uma base para mudar o mandamento de observar o sábado como dia de repouso, e estabelecer um novo dia para descanso e oração, porque não há nenhuma insinuação na Palavra de que o dia no qual o Messias ressuscitou seria consagrado, santo, sagrado ou dia santificado ou ainda um dia usado para culto público ou privado, ou para repouso.

 

Não há a mínima insinuação escritural de que o dia da ressurreição do Messias fosse recordado ou celebrado de algum modo especial. Portanto, o tempo da ressurreição do Messias não dá nenhuma razão para guardar o domingo ao invés do sábado.

 

 

A OBSERVÂNCIA DA CHAMADA “SEXTA-FEIRA SANTA”

 

Outro resultado do falso ensinamento sobre a crucificação e ressurreição do Messias é a “Sexta-feira Santa”. Cada ano a maioria das religiões tem um serviço especial na sexta-feira anterior à chamada Páscoa Florida (domingo da ressurreição). Este dia é designado como “Sexta-feira Santa” e é lembrado como o dia da crucificação.

 

Depois de ter lido até aqui neste tratado sobre este tema, e havendo comparado cuidadosamente os relatos feitos com a Bíblia, não é difícil ver que não há fundamento escritural para a observância festiva deste dia. É verdade que o Messias ensinou que deveríamos recordar Sua morte. Para isso, Ele mesmo instituiu uma cerimônia que cobrisse este propósito, ao qual Paulo se refere como “A CEIA DO MESSIAS” (I Co 11:20), e essa é uma tarde em que se tomam o pão sem fermento e o sangue das uvas como símbolos de Seu corpo rompido e sangue derramado.

 

O Messias instituiu este serviço na tarde daquela noite em que foi traído (a mesma noite do dia em que foi crucificado) e não no dia em que ressuscitou, portanto, tomar a comunhão no domingo é também sem justificação Escritural. Parece que os que crêem que o Messias foi crucificado na sexta-feira, deveriam ao menos tomar comunhão neste dia (porém, tão pouco é assim).

 

A “sexta-feira santa” é outra instituição de homens [assim como o “domingo de ramos”; já que retrocedendo, chegamos ao sábado como o dia da entrada em Yah’shua-oléym]. O Messias não foi crucificado na sexta-feira, como claramente mostramos (mas sim, na quarta-feira). De qualquer forma, isto não significa que a quarta-feira. é o dia que se deve observar sempre como o dia da sua crucificação. A data da crucificação é a mesma, porém o dia da semana em que cai é variável, assim como os aniversários caem em dias diferentes da semana em cada ano, da mesma maneira o aniversário da crucificação vem em dia diferente, em cada ano.

 

 

SOBRE O DOMINGO DE PÁSCOA (OU DIA DA RESSURREIÇÃO)?

 

Visto que mostramos que o Messias não ressuscitou no domingo*, não há razões bíblicas para a observância do domingo de páscoa, embora pela tradição é um dos dias mais importantes e especiais na maioria das ”igrejas”.

 

Demonstramos que o Messias ressuscitou do túmulo antes do crepúsculo do sábado, ou seja, o dia que precede o domingo. As cerimônias religiosas do domingo de páscoa, efetuadas antes da saída do sol, são completamente anti-bíblicas. Não há exemplo, mandato ou ensinamento na Bíblia para a celebração da ressurreição do o Messias e assim já o demonstramos.

 

Observar a páscoa romana como um dia especial, sagrado, religioso e celebrá-lo (entre outras coisas), comendo ovos de chocolate e fazendo com que as crianças creiam que os coelhos botem ovos de chocolate, é muito inconsistente, para dizer o mínimo. É engano e um infamante pecado.

 

* Não existe, portanto, “razões” para se ter mudado o dia da guarda para o domingo, como quer a ICAR, seguido pelos crentes ab’rogadores…

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Apresentamos a verdade relativa ao fator tempo na crucificação e ressurreição do Messias, porque pensamos que é importante. Yaohushua, para provar sua afirmação de ser o MESSIAS, colocou como sinal, o sinal de Jonas (Mt 12:38-40), onde determinantemente Ele expressa que estaria no túmulo “três dias e três noites”. Com o entendimento adquirido, conte você da tarde do dia de quarta-feira (hora em que o Messias já estava posto no túmulo) até a tarde de sábado (hora em que Yaohushua (o Messias) ressuscitou) e terá perfeitamente o cômputo do “sinal de Jonas: três dias e três noites”.

 

Que maravilhosa harmonia e completo cumprimento encontramos na Palavra do ETERNO, quando temos o devido entendimento! Vocês estão convidados para fazer o que a Palavra nos diz das pessoas de um lugar chamado Beréia. Ela foram: “mais nobre que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda solicitude, esquadrinhando todos os dias as Escrituras, SE ESTAS COISAS ERAM ASSIM…” (At 17:11). Investigue a Bíblia, estude-a cuidadosamente, de modo que esteja pessoalmente convencido de que interpretamos corretamente a Palavra do ETERNO.

 

Há uma grande bênção em conhecer a verdade. Disse Yaohushua (o Messias): “…E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará…” do ERRO e do pai da Mentira! (Jo 8:32) Amnao!!!

 


[1] Observe que Cristo(O Messias) foi específico e claro: três dias e três noites literais e completos; se assim não fosse, Ele não seria o Messias! Portanto, a crença pagã de que Ele morreu em uma sexta-feira e ressuscitou no domingo [dias inclusivos], cai por terra. As Escrituras provam que Ele foi morto e enterrado ao pôr-do-sol da quarta-feira e ressurgiu dos mortos ao pôr-do-sol do sábado!!!

 

[2] Veja que tão logo o sabado findou, as mulheres foram ao sepulcro e Ele JÁ não estava lá! A ressurreição ocorrera no fim do sabado e não no primeiro dia como se prega…

 

 

 

 

 

 

Gigantes Nefilins: Filhos de “anjos caídos” ou descendentes de Sete?


 

Por que Deus enviou o julgamento do dilúvio nos dias de Noé?

 

Muito mais do que simplesmente uma questão histórica, os eventos únicos que levaram à inundação global são um pré-requisito para compreendermos as implicações das previsões proféticas de nosso Senhor sobre a Sua Segunda Vinda.

Os estranhos eventos narrados em Gênesis 6 foram entendidos pelas antigas fontes rabínicas, assim como pelos tradutores da Septuaginta, como se referindo a anjos caídos que procriaram com as mulheres humanas dando origem a uma bizarra prole híbrida conhecida como “Nefilim”. E foi compreendido desta mesma forma pelos pais da igreja primitiva.

Estes acontecimentos bizarros também ecoaram nas lendas e nos mitos das culturas antigas sobre a terra, desde os gregos antigos, aos egípcios, hindus, nos Mares do Sul, índios americanos, e praticamente todos os outros povos.

No entanto, tem sido ensinado a muitos estudantes da Bíblia que essa passagem em Gênesis 6, na verdade se refere a uma incapacidade de manter os “fiéis” da linhagem de Sete separados da linhagem “mundana” de Caim. A idéia foi desenvolvida supondo-se que, depois de Caim matar Abel, a linhagem de Sete teria permanecido separada e fiel, enquanto a linhagem de Caim tornou-se ímpia e rebelde.

Assim, a expressão “Filhos de Deus” é considerada como referência à linhagem de Sete, e as “filhas dos homens” é considerada restrita à linhagem de Caim.

Os casamentos entre descendentes masculinos de Sete e descendentes femininas de Caim produziram uma prole chamada de “nefilins” e levou ao desagrado de Deus por essa inferida mancha resultante da união indevida entre as duas linhagens.

Uma vez que Jesus anunciou que “como nos dias de Noé, assim será a vinda do Filho do Homem”, essa profecia torna-se essencial para compreendermos como “os dias de Noé”se repetirão nos dias atuais…

Origem da versão setita

Foi no século V que a interpretação dos “filhos de Deus” em Gênesis 6 como “anjos” começou a ser vista cada vez mais como um embaraço, ao ser atacada pelos críticos. Além disso, a adoração dos anjos tinha começado dentro da igreja. E além do mais, o celibato também havia se tornado uma instituição dentro igreja. Assim, a visão dos filhos de Deus como “anjos” foi temida por impactar com esses pontos de vista doutrinários.

Celso e Juliano, o Apóstata, usaram a tradicional crença em “anjos” para atacarem o cristianismo. Julius Africanus recorreu então à interpretação dos filhos de Deus como setitas como um terreno mais confortável. Cirilo de Alexandria logo também repudiou os ortodoxos “anjos” aderindo a interpretação da linhagem de Sete. Agostinho também abraçou a teoria dos setitas e, assim, prevaleceu na Idade Média.

Ainda é amplamente ensinado hoje entre muitas igrejas pelos que acham a versão literal de “anjos” um pouco perturbadora. Mesmo muitos excelentes professores Bíblia que ainda defendem esse ponto de vista.

Problemas com a versão dos setitas

Além de obscurecer a compreensão completa dos eventos nos primeiros capítulos do Gênesis, essa visão também cobre qualquer chance de aprendermos as implicações proféticas das alusões bíblicas aos “dias de Noé”.

Alguns dos muitos problemas com a versão setita são:

1. O próprio texto

A proposta da versão setita força a interpretação literal da passagem bíblica. E numa análise de dados, é dito que muitas vezes se você forçar os dados o suficiente, eles irão significar qualquer coisa!

O termo traduzido como “filhos de Deus”, no hebraico, é B’nai HaElohim , “filhos de Elohim”, que vem a ser “filhos dos deuses” ou “filhos de Deus”, um termo constantemente usado no Antigo Testamento para anjos.

Observe ainda que o termo nunca é usado para “crentes” no Antigo Testamento. E foi também entendido como “anjos” pelas antigas fontes rabínicas, pelos tradutores da Septuaginta no século III antes de Cristo, e pelos pais da igreja primitiva. Tentativas de aplicar esse termo à “linhagem piedosa” de Sete não tem fundamento bíblico.

O uso dos termos “filhos de Sete” e “filhas de Caim” difere e obscurece a antítese gramatical entre os “filhos de Deus” e as filhas de Adão” ou “do homem”. Qualquer tentativa de imputar qualquer outra visão para o texto vai contra os séculos de entendimento do texto hebraico rabínico e da igreja primitiva.

A antítese lexicográfica claramente pretende estabelecer um contraste entre os “anjos” e as “mulheres da Terra”. Se a intenção fosse contrastar os “filhos de Sete” e as “filhas de Caim”, por que não dizê-lo? Sete não era Deus, e Caim não foi Adão.

Por que não dizer diretamente os filhos de Caim e as filhas de Sete? Não há base para restringir o texto para qualquer subconjunto dos descendentes de Adão. Além disso, não existe nenhuma menção às filhas de Elohim.

E como a interpretação “setita” contribui para a causa aparente para o dilúvio, que é a força principal do texto? Toda a visão é artificial em uma série de suposições sem apoio bíblico.

A expressão bíblica “filhos de Elohim” (isto é, do próprio Criador), limita-se à criação direta pela mão divina e não para aqueles que nasceram posteriormente por geração humana. Na genealogia de Jesus em Lucas, só Adão é chamado de “filho de Deus.”

Todo o drama bíblico trata da tragédia de que a humanidade é uma raça caída, e da imortalidade inicial que Adão perdeu. Cristo unicamente dá a todos que o receberam o poder de se tornarem filhos de Deus. Ser nascido de novo do Espírito de Deus, como uma criação inteiramente nova. Em sua ressurreição, só eles serão vestidos com uma “habitação” de Deus e igual aos anjos.

O próprio termo “oiketerion” (habitação ou morada, citado em Judas 1:6) alude ao corpo celeste com o qual o crente deseja ser vestido. É o termo exato utilizado para os corpos celestes a partir do qual os anjos caídos foram despidos de seus corpos físicos.

Na segunda carta de Paulo aos cristãos de Corinto, lemos sobre a morte e a ressurreição com um novo corpo:

1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
2 E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu;
3 Se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus.
4 Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.
 — II Corintios 5:1-4.

A tentativa de aplicar o termo “filhos de Elohim” num sentido mais amplo não tem nenhuma base textual e obscurece a precisão de seu uso denotativo. Isso prova a ser uma suposição, que é antagônica ao uso bíblico uniforme do termo.

2. As Filhas de Caim

“Filhas de Adão” também não denota uma restrição para os descendentes de Caim, mas sim a toda raça humana. A interpretação é clara. Estas filhas eram simplesmente as filhas que nasceram dos homens, esclarece o texto bíblico:

“E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.” Gênesis 6:1-2

É claro no texto que essas filhas não se limitaram uma determinada família ou subconjunto, mas foram, de fato, a partir de todas as Benote Adam, “as filhas de Adão”. Não há aparente exclusão das filhas de Sete. Ou será que eram tão sem encantos, em contraste com as filhas de Caim? Todas as descendentes de Adão femininas parecem estar envolvidas. (

E sobre os “filhos de Adão”? Onde é que eles, usando esta dicotomia artificial, se encaixam?

Além disso, a linhagem de Caim não era necessariamente conhecida por sua impiedade. A partir de um estudo dos nomes das crianças Cainitas, muitas das quais levavam o nome de Deus, não está claro que todos eles eram necessariamente infiéis.

3. Separação em linhagens

O conceito de separar “linhagens” em si é suspeito e contrária às Escrituras. Distinções nacionais e raciais eram claramente o resultado da intervenção posterior de Deus em Gênesis 11, nos cinco capítulos posteriores. Não há nenhuma insinuação de que as linhagens de Sete e Caim se mantiveram separadas e nem mesmo foram instruídos a se separarem. A ordem para permanecerem separadas foi dada muito mais tarde. Gênesis 6:12 confirma que toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

4. A Piedade inferida a Sete

Não há evidências, explícita ou implícita, de que a linhagem de Sete foi piedosa. Apenas uma pessoa foi livre do juízo vindouro (Enoque) e apenas oito tiveram a proteção da arca. Ninguém além da família imediata de Noé foi considerado digno de ser salvo. Na verdade, o texto implica que estes eram distintos de todos os outros. Também não há nenhuma evidência de que as esposas dos filhos de Noé fossem da linhagem de Sete.

Mesmo assim, observamos:

Filhos de Deus — “É uma designação que não é aplicada no Antigo Testamento para os crentes”, cuja filiação é “claramente uma revelação do Novo Testamento”.

Os “filhos de Elohim” viram que as filhas dos homens eram formosas e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Parece que as mulheres tinham pouco a dizer sobre o assunto. A implicação dominadora dificilmente sugere uma abordagem piedosa ao grupo de mulheres. Ou seja, os anjos caídos as escolheram na “marra”. Mencionar que eles viram apenas as que eram formosas pareceria fora de lugar se apenas a biologia normal estivisse envolvida. Eram filhas de Sete tão feias como o cão chupando manga?

Também deve ser salientado sobre o filho de Sete, Enos, que não há evidência textual de que ele fosse piedoso. Ele parece ter iniciado a profanação do nome de Deus.

“Gênesis 4:26 é amplamente considerado como uma má tradução: ‘Então os homens começaram a profanar o nome do Senhor.’ Assim, concorda o venerado Targum de Onkelos, o Targum de Jonathan Ben Uziel, também as fontes rabínicas estimadas como Kimchi, Rashi, etc e tal. E ainda, Jerônimo. Além disso, o famoso Maimonides, no comentário da Mishná, em 1168 dC.” Se os descendentes de Sete foram tão fiéis, por que pereceram no dilúvio?

5. Os descendentes não naturais

A falha mais fatal na visão ilusória dos “setitas” é o aparecimento dos nefilins, como resultado dessas uniões. A mudança da tradução de “nefilins” para “gigantes” não resolveu esse problema. É a peculiar prole resultante de tais uniões em Gênesis 6:4, que parece ser citada como a principal causa para o Dilúvio.

A procriação por pais com diferentes pontos de vista religioso não produz descendência não natural. Crentes se casando com os incrédulos podem até produzir pessoas com necessidades especiais, mas dificilmente sobre-humanos, ou crianças gigantes! Foi esta procriação de criaturas anormais que foi um dos principais motivos para o julgamento do Dilúvio.

A própria ausência de qualquer adulteração da genealogia humana no caso de Noé também está documentado em Gênesis 6:09. A árvore genealógica da família de Noé era distintamente sem mácula. O termo usado, tamiym, refere-se a máculas físicas, ou anomalias genéticas (Êxodo 12:5, 29; Levítico 1:3, 10; 3:1, 6; 4:03, 23; 5:15, 18, 25; 22:19, 21; 23:12; 06:14 Números… etc.) Mais de 60 referências à limpeza, pureza ou ausência de manchas física nas ofertas.

Por que somente os filhos descendentes desse cruzamento foram exclusivamente designados “poderosos” e “homens de renome”? A caracterização da descrição destas crianças não seria contabilizada, se os pais fossem apenas os homens, mesmo que de Deus.

Uma dificuldade adicional parece ser que os filhos eles eram só homens (gênero masculino). “Mulheres de renome” não são mencionadas. Houve uma deficiência cromossômica entre os setitas? Houve apenas cromossomos “Y” disponíveis nesta linhagem?

Entenda o processo:

“Cada gameta humano tem 23 pares de cromossomos: É o espermatozóide que fecunda o óvulo que determinará o sexo do bebê. Sabe por quê? O espermatozoide é a célula sexual, ou gameta, do homem. Ele fecunda o óvulo da mulher e nesse processo define o sexo do bebê. Isso acontece por causa do chamado cromossomo, que carrega toda a informação genética de cada um de nós, como cor dos olhos, dos cabelos, tipo de pele etc. Os óvulos possuem apenas o cromossomo X, enquanto os espermatozoides podem ter cromossomo X ou Y. O cruzamento XX resulta em um embrião feminino, e o XY, em um masculino. Ou seja, se os pais programarem um menino e nascer uma menina, por exemplo, a “culpa” é toda do papai, que mandou um X em vez de Y.”

6. Confirmações do Novo Testamento

“Na boca de duas ou três testemunhas toda palavra será estabelecida.” (Deut. 19:15, Mateus 18:16; 26:60, 2 Coríntios 13:1). Em matéria bíblica, é essencial sempre comparar Escritura com Escritura. As confirmações do Novo Testamento em Judas e Pedro 2 são impossíveis de ignorar. (Judas 6-7 e 2 Pedro 2:4-5.)

Porque, se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas lançou-os no inferno [Tártaro], e os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; E não poupou o mundo antigo, mas guardou a Noé a oitava pessoa, um pregador de justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; 2 Pedro 2:4-5.

Esses comentários de Pedro ainda estabelecem a ÉPOCA da queda dos anjos que aconteceu nos dias do dilúvio de Noé.

Mesmo vocabulário de Pedro é provocativo. Pedro usa o termo Tártaro, traduzido aqui como “inferno”. Este é o único lugar que este termo grego aparece na Bíblia. Tártaro é um termo grego para “morada escura de aflição”, “local das trevas no mundo invisível”. Como usado em Ilíada de Homero, é “…o Hades é muito abaixo, como a terra está abaixo`do céu”.

Na mitologia grega, alguns dos semideuses, Chronos e os Titãs rebeldes, teriam se rebelado contra seu pai, Urano, e depois de uma disputa prolongada foram derrotados por Zeus e foram condenados ao Tártaro. Muito espantoso e até semelhante ao acontecimento dos Nefilins e com a frase de Pedro!

A Epístola de Judas também faz alusão aos episódios estranhos quando essas criaturas “aliens” (Demônios) intrometeram-se no processo reprodutivo humano:

“E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.”
Judas 6-7.

As alusões à “ido após outra carne”, “não guardaram o seu principado”, “deixaram a sua própria habitação”, e “havendo-se entregue à fornicação” parece que claramente se encaixam as invasões alienígenas de Gênesis 6. O termo para habitação, oiketerion, refere-se aos seus corpos celestes dos quais foram despidos.

Essas alusões do Novo Testamento parecem fatais para o conceito alternativo dos “setitas” na interpretação de Gênesis 6. Se a relação entre os “filhos de Deus” e as “filhas dos homens” eram apenas o casamento entre setitas e Caimitas, parece impossível explicar estas passagens, e também para explicar o motivo por que parte dos anjos caídos estão presos e outros estão livres para vaguear nos céus,

7. Implicações Pós-diluvianas

A estranha prole também continuou a existir após o dilúvio:
“Havia nefilins na terra naqueles dias, e também depois …” (Gen.6:4)

A visão dos setitas não tem ligação significativa com as condições prevalecentes no futuro representado por “e também depois”. Ela não oferece uma base sólida sobre a presença subsequente dos “gigantes” na terra de Canaã, após o Dilúvio.

Um dos aspectos mais perturbadores registrados no Antigo Testamento foram as instruções de Deus para Josué, que ao entrar na terra de Canaã, deveria acabar com cada homem, mulher e criança de certas tribos que habitavam a terra. Isto é difícil de justificar, sem a visão de um “problema genético” dos Nefilins restantes, Refaim, zanzumins, etc, o que parece dar uma luz nesta questão.

8. Implicações proféticas

Outra razão que a compreensão de Gênesis 6 é tão essencial é que ele também é um pré-requisito para a compreensão (e antecipação) dos dispositivos de Satanás e, em particular, as ilusões específicas que virão sobre toda a terra como uma das principais características do fim dos tempos proféticos.

 

Resumindo

Se alguém toma uma visão integrada da Escritura, então tudo o que há nela deve “unir”. Em nossa opinião, o conceito de “anjos decaídos”, procriando com mulheres humanas, é a apresentação mais clara e direta do texto bíblico que se pode imaginar, corroborada por várias referências no Novo Testamento. Essa interpretação foi assim entendida pelos estudos iniciais judaicos e cristãos. Mas é preocupante saber que isto acontecerá novamente “como nos dias de Noé”. Ja á versão setita é um artifício de conveniência de uma rede de suposições injustificadas e antagônicas ao restante do registro bíblico.

Também deve ser salientado que a maioria dos estudiosos bíblicos conservadores aceitam a identificação desses “filhos de Deus” como “anjos caídos”. Entre aqueles que apóiam os “anjos” estão: GH Pember, MR DeHaan, CH McIntosh, F. Delitzsch, AC Gaebelein, AW Pink, Donald Grey Barnhouse, Henry Morris, Merril F. Unger, Arnold Fruchtenbaum, Hal Lindsey, e Chuck Smith, entre os mais conhecidos.

Para aqueles que levam a Bíblia a sério, os argumentos que defendem a posição “Anjos caídos” parece ser a mais convincente. Para aqueles que se entregam a tomar liberdades com a apresentação direta do texto, nada podem provar em sua defesa final. Esses podem esperar perigos maiores e frequentes implicados nessa questão!

Para maior exploração crítica deste tópico , estudem o seguinte:

 

REFERÊNCIAS:

George Hawkins Pember, As Eras Mais Primitivas da Terra , publicado pela primeira vez por Hodder and Stoughton, em 1875, e atualmente disponível por Kregel Publications, Grand Rapids MI, 1975.

John Fleming, Os Anjos Caídos e os heróis mitológicos, Hodges, Foster, e Figgis, Dublin, 1879.

Henry Morris, o Registro de Gênesis , Baker Book House, Grand Rapids MI, 1976.

Merrill F. Unger, Biblical Demonology , a Escritura Press, Chicago IL, 1952.

Clarence Larkin, Mundo Espiritual , Rev. Clarence Larkin Estate, Philadelphia PA, 1921.

Fonte: http://apocalink.com.br/como-nos-dias-de-noe-o-retorno-dos-nephilins-gerados-por-anjos-caidos-ou-descendentes-de-seth-parte-ii/


 

 

 

 

 

...TATUAGENS E PIERCINGS ...

O que a bíblia diz sobre o uso de tatuagens e piercing

1 - Significado de tatuagem e piercing.

Piercing: "Ou corpo perfurado" É uma forma de modificar o corpo humano, normalmente furando-o a fim de introduzir peças de metal esterilizado. Tem sua origem em rituais religiosos. Para o cristão, seria mutilar o corpo, templo do Espírito Santo.

Tatuagem: É uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo. Trata-se de um desenho permanente feito na pele humana através da introdução de pigmentos por agulhas sob a pele. Por mais inocente que seja a figura, traz em si, um significado ritualístico.



2 - Conselho a um amigo.

Um amigo resolveu colocar uma pequena tatuagem de uma pessoa querida de sua família em seu corpo. Perguntei a ele: Você conhece a regra de Deus sobre essas coisas? Ele me disse: Que coisas? Disse a ele: Tatuagens. Ele sorriu e me respondeu: "É só uma tatuagem de uma pessoa querida da minha família". Disse a ele: Mas Deus não se agrada dessas coisas. Ele me perguntou: Em que parte da bíblia está isso? Disse a ele: Em várias, mas vou citar apenas uma que vai diretamente ao assunto.

 

Em Levítico 19. 28, Deus proibiu seu povo de mutilar seus corpos (o piercing faz parte dessa mutilação) e também de tatuar-se, como mostra a passagem bíblica abaixo.

Levítico 19. 28, em quatro versões bíblicas
a) "Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu sou o Senhor." - NVI - Nova Versão Internacional da Bíblia.
b) "Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o Senhor." - João Ferreira de Almeida.
c) "Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor." - Ave Maria, bíblia Católica.
d) "Não façam nenhum corte, nem nenhuma marca no corpo, como sinal de luto. Eu sou o Senhor." - Bíblia Viva.


3 - A Criação de Deus

Em 
Gênesis 1. 27 o homem, a coroa da criação de Deus, foi feito "a sua imagem e semelhança" , "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou". Sendo assim, o homem não precisa de complementos em seu corpo, pois já foi feito semelhante ao Ser mais perfeito do universo. Fazer algum tipo de marca que mude esta imagem e que traga dor naquilo que é considerado o "santuário do Espírito Santo" (I Coríntios 3. 16-17, e 6. 19-20), é demonstrar que não está contente com sua imagem (semelhante a de Deus) e desrespeitar o Criador. O apóstolo Paulo relatou que as únicas marcas que deveríamos trazer em nós deveriam ser aquelas em favor de Jesus Cristo: "Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus" (Gálatas 6. 17).

Na antiguidade, a tatuagem ou piercing associava-se ao culto dos deuses demoníacos e era praticada durante ritos dedicados por feiticeiros. O sangue que brotava das feridas, o qual, segundo criam, levava consigo os espíritos malignos.

Observamos então que o uso dos piercings e tatuagens, está totalmente vinculado à colocação do nosso corpo à disposição destas forças espirituais mesmo que por meras imagens de entes queridos. Como servos de Deus, sabemos que se tratam de hostes espirituais malignas, que combatem incessantemente contra o povo de Deus (
Efésios 6. 12).

Muitos tentam se desculpar usando o texto de 
Atos 17. 30, dizendo que: "Deus não leva em conta o tempo da ignorância das pessoas".

Mas se você aceitou a Jesus, e recebeu o Espírito Santo de Deus em seu corpo, não poderá permanecer na prática do pecado, pois, poderá perder a sua Salvação.

Lembrando: O tempo da ignorância só vai até a volta de Jesus. Se Ele vier hoje e você estiver na prática de qualquer pecado, não entrará no Reino de Deus. Por isso, aceite a Jesus o mais rápido possível, pois, não sabemos nem o dia e nem a hora em que Ele irá voltar (
Mateus 24. 36).

 

Se você aceitou a Cristo e possui alguma tatuagem, ignore-a, como se ela não existisse em você, ou seja, algo que perdeu o seu valor diante da palavra de Deus.

Veja agora o perigo que você corre praticando tais coisas. "Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" (
I Coríntios 3. 17). Tomem cuidado.

Há um provérbio que diz: "O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica o seu corpo" (
Provérbios 11. 17).

Vejam essas passagens bíblicas abaixo e tire suas próprias conclusões.

1 - Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal. (...) e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (I Tessalonicenses 5. 21 a 23).

2 - Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo (I Coríntios 6. 13).

3 - Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? (I Coríntios 6. 15-16).

4 - Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? (I Coríntios 6. 19).

5 - Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo (I Coríntios 3. 17).

6 - Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (I Coríntios 6. 20).

7 - E que consenso tem o templo de Deus (seu corpo) com os ídolos (imagens ou tatuagens)? Porque vós sois o templo (corpo) do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo (II Coríntios 6. 16).


8 - E que Deus vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (I Tessalonicenses 5. 23). Observem nesta passagem que temos que guardar o nosso corpo livre de toda a imundícia desse mundo, isso inclui as tatuagens e os piercings.

 

 
 

 

 

O Que deve ser realmente a Igreja.... ! ?  



..saibas como se deve proceder na casa DO ETERNO a qual é a igreja DELE, coluna e esteio da verdade".  I Tim. 3: 15.


 

Visto que em cada esquina se pode encontrar uma igreja, como uma pessoa pode escolher uma delas para freqüentar?

 

A resposta à essa pergunta está ligada de maneira inseparável ao  propósito da Igreja.

 



                 1. Percepção comum e falsa com relação aos propósitos da Igreja.



1.1 - Um lugar de entretenimento e que proporcione muita alegria. A percepção aqui é que a igreja seja semelhante a um parque de diversões, um teatro ou a uma casa de show. Onde escuto uma boa música, danço par valer e vejo uma boa desenvoltura na arte da oratória - de preferência que faça cócegas na minha alma.



1.2 - Um lugar que seja um balcão de serviço. Essa concepção entende a igreja como uma loja de conveniência espiritual, que venha suprir minhas necessidades de consumo.



1.3 - Um lugar no qual eu venha sentir algo gostoso, agradável e subjetivo. Nesse caso a pessoa entende igreja como uma sorveteria, pizzaria, ou mesmo um restaurante. Onde se torna freguês pelo aspecto subjetivo - se gosta ou não da comida. Como gosto não se discute, vamos adiante.



1.4 - Um lugar no qual me faça relaxar e massageie meu ego. Aqui a igreja é comparada a uma casa de massagem ou um spa. Nas quais eu alivio meu stress, massageio meu ego e saio "saradão".



1.5 - Um lugar onde eu encontre pessoas legais, com as quais eu me afine, que sejam do meu nível e que as encontre apenas no fim de semana. Igreja definida como clube social. Para a qual eu vou fim de semana, bato um bom papo, coloco as fofocas em dia e mantenho a distância conveniente para não me expor muito aos problemas intrínsecos e inevitáveis de um relacionamento verdadeiro.



1.6 - Um lugar mais acessível possível. Já aqui, igreja é entendida como um mercadinho que fique mais perto de onde eu moro e que facilite as minhas compras.



1.7 - Um lugar que resolva os meus problemas. Igreja aqui é vista como um terreiro de macumba ou uma tenda de uma cartomante. Onde eu entro, faço um descarrego, quebro as maldições, escuto minha vida "revelada", compro alguns amuletos, pago a conta no final e meus problemas são todos resolvidos mágica e automaticamente.



1.8 - Um lugar de terapia alternativa. Se institui Igreja nesse caso como um divã de um psicólogo alternativo, na qual conto meus traumas, faço regressão, me desvencilho dos medos e sentimentos negativos, e aí verdadeiramente estou livre.

1.9 - Um lugar que se encaixe no meu modo de vestir. Aqui Igreja é vista como uma passarela de moda. Onde só se promove desfile da ultima estação, ou se fico observando a roupa do outro para ver se condiz com o estilo da geração passada e que se quer resgatar... 


 

2. Percepção rara, mas verdadeira com relação a Igreja. 

2.1 - Um lugar onde o Cristo da Bíblia Sagrada está sendo completamente pregado, honrado e seguido. Ou seja, a pessoa de Cristo é apresentada na sua encarnação, humilhação, sofrimento, morte, ressurreição e glorificação. Seu amor é anunciado, mas também sua justiça. Ele é o centro do culto e da mensagem. 

2.2 - Um lugar que ensina todo o conselho de ETERNO. A Bíblia é pregada integralmente e não parcialmente. 

2.3 - Um lugar onde se cumpre o ide de ETERNO. Onde a pergunta mais importante não é: o que ETERNO pode fazer por mim? Mas o que eu posso fazer para ELE ?

2.4 - Um lugar onde se ensina que a benção contém o aspecto material e não está contida nele, ou seja, ela vai além do ter, envolve, sobretudo o ser. E que se for preciso o ETERNO tira o Ter para que se desenvolva o ser. 

2.5 - Um lugar onde se pratica o verdadeiro discipulado, não apenas dando o mapa para as pessoas seguir a trilha de Cristo, mas seguindo com elas na trilha e se colocando como referencial. 

2.6 - Um lugar onde problemas são vistos não como obstáculos que tem que ser logo transpostos, mas como oportunidade de se perceber a ação de ETERNO, principalmente em nossas vidas. Nessa jornada mais importante do que a solução mágica e imediata para a dor é a percepção do ETERNO que vai conosco em meio a dor, burilando, moldando em nós virtude eternas. 

2.7 - Um lugar onde se quer servir o ETERNO por nada, descobrindo que isso é tudo. Não com medo do castigo, nem pensando apenas na recompensa, mas o servindo pelo simples prazer de celebrar a sua presença. 

2.8 - Um lugar que visa mais o relacionamento com O ETERNO  com as pessoas do que qualquer outra coisa. Pois se entende que O ETERNO  está mais interessado na nossa comunhão com ele e com os outros do que uma mera performance religiosa. 

2.9 - Um lugar onde se reconhece seu erro e pecado, confessando-os e deixando-os para que a mudança possa acontecer. Que não se ufana e não se vangloria de ser a Igreja ideal. Mas glorifica a Deus por ser uma Igreja real, ou seja, formada por pecadores lavados pelo sangue de Cristo, que estão em processo de santificação. 

2.10 Um lugar que existe para servir O ETERNO e seus propósitos, e não as pessoas e aos seus caprichos mais mesquinhos. 

 

 

 

IR PARA O INICIO DESTA PÁGINA

 

IR PARA A PÁGINA INICIAL

 

IR PARA A PÁGINA INICIAL